sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

A ousadia dos bonofóbicos e o silêncio dos malofóbicos

Julio Severo
Os maus estão cada vez mais ousados na defesa de suas sem-vergonhices. Dois deles se beijando homossexualmente em público deveriam, no mínimo, ganhar uma repreensão pública. Mas no Brasil da tolerância ao mal e da intolerância ao bem, quando os bons tentam se queixar são sumariamente tachados de “malofóbicos”.
Em seguida, os “bonofóbicos”, que têm fobia aos bons, se queixam para a mídia pró-bonofobia, e a polícia e o governo se tornam todo ouvidos para as criaturas que odeiam o bem e os bons.
Cria-se então uma lei para proteger o beijo público dos bonofóbicos e punir os “malofóbicos”, que têm aversão ao mal. O malofóbico que se escandalizar com dois sem-vergonhas se pegando em público, mesmo na frente de crianças, estará legalmente impedido de repreender a dupla bonofóbica. Isso é malofobia! Aversão ao mal é crime! Em vez disso, ele deverá demonstrar bom-senso virado de cabeça para baixo e repreender as crianças que olharem torto para o beijo bonofóbico! Aversão ao bem é a nova moda estatal!
Com a lei que pune quem se constrange com beijos bonofóbicos, agora homens que sofrem de bonofobia podem entrar no banheiro feminino, disfarçados de mulheres, doa a quem doer, sejam meninas ou mulheres, e quem tem direito de registrar boletim de ocorrência é a mulher de mentira! Bem-vindo ao mundo da bonofobia!
A mídia, sustentada em grande parte pelo patrocínio de um governo descaradamente bonofóbico, é 100% bonofóbica, instigando sistematicamente a população 99% malofóbica a denunciar os malofóbicos! Os bonofóbicos são pintados como eternamente bonzinhos e os malofóbicos são mostrados como incuravelmente mauzões.
Os malofóbicos, paralisados de medo ou ignorância, seguem passivos e desconcertados, somente se queixando com seus botões, horrorizando-se com a simples ideia de serem chamados de “malofóbicos” — aparentemente o rótulo mais negro do universo.
Enquanto isso, crimes reais e graves são totalmente banalizados. Um ministro do governo pode publicamente e à vontade incitar à punição dos que não aceitam as sem-vergonhices das paradas e condutas das criaturas que têm orgulho de sua bonofobia. E uma ministra feminista com histórico de terrorista comunista pode até declarar que já matou dois de seus filhos e que é explicitamente a favor do assassinato dos bebês em gestação.
Contudo, nenhum malofóbico tem coragem de gravar um vídeo e ir à delegacia para registrar um boletim de ocorrência, dizendo: “Senhor delegado, a ministra do governo incitou o assassinato de bebês em gestação. Isso é crime! Além disso, ela mesma declarou que já matou dois de seus filhos. Quero que essa monstrenga seja devidamente punida!”
Orgulho bonofóbico: bebê medicamente abortado por solução de sal
Se a bonofobia avançar como doença social, as criaturas que têm fobia a bebês vão receber do Estado bonofóbico o “direito” de matar seus próprios filhos. E as pessoas que têm aversão e fobia ao assassinato de bebês serão tratadas como doentes mentais.
No mundo perfeito da bonofobia, o mal é incriticável e intocável. O mal é sagrado, em todas as formas que a mídia promover e que o Estado impor.
No mundo perfeito da bonofobia, o bem é condenável e totalmente criticável. Aliás, o bem é uma abominação social, sob incitação da mídia e do governo.
Parece pesadelo ou piada, mas não é.
O povo do Brasil adora ver o programa cômico onde o herói diz: “Sigam-me os bons!” Mas na hora em que os bons devem seguir o bem contra a maldade dos maus, o sentido de ação vira piada, e nossos super-heróis mais parecem Chapolins Murchos!
Mas os malofóbicos não sabem denunciar os bonofóbicos que instigam grandes crimes como exigir o “direito” de assassinar crianças.
A sem-vergonhice vence quando o bom caráter perde seu sentido de ser e agir. Os maus têm medo da ousadia dos bons. É só com o silêncio da maioria que os maus conseguem ser ousados.
Os bonofóbicos vão parar de constranger, ameaçar e punir os malofóbicos somente quando os bons souberem enfrentar as sem-vergonhices dos maus. Enquanto isso, a rejeição a um beijo bonofóbico público presenciado por crianças e adultos será um crime vastamente maior do que um bonofóbico exigindo o “direito” de assassinar inocentes bebês em gestação.
No mundo virado de cabeça para baixo, os bonofóbicos estão seguindo a chamada do Chapolim Endoidecido: “Sigam-me os maus!” É a minoria ameaçando e perseguindo a maioria. E isso, infelizmente, não é piada nem programa cômico. São loucos fora do hospício. Eles são os bonofóbicos, com orgulho.
Quando é que vamos ser ousados contra sua descarada bonofobia?
Dicionário politicamente incorreto:
Bonofóbico: Indivíduo que sofre de bonofobia; que tem aversão patológica ao bem e aos bons.
Bonofobia: Preconceito e aversão patológica ao bem e aos bons.
Malofóbico: Indivíduo que tem aversão ao mal.
Malofobia: Aversão ao mal.

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