quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Enganados Pelo Processo Dialético do Consenso

Autora: Berit Kjos



Excerto do artigo Twisting Truth through Classroom Consensus (Torcendo a Verdade Por Meio do Consenso na Sala de Aula):
A tensão, criada pela diversidade, é essencial para o processo dialético. Ela energiza os membros e — quando manipulada por facilitadores experientes — produz sinergia. Não é possível guiar as pessoas em direção à síntese (a contemporização) se não existirem visões opostas — tanto "tese e antítese". Por este motivo, o processo do consenso precisa incluir todos os seguintes elementos:
  • Um grupo diverso.
  • Dialogando para atingir o consenso.
  • Sobre uma questão social.
  • Liderados por um facilitador treinado.
  • Em direção a um resultado pré-planejado.

O verdadeiro grupo dialético nunca chega a um consenso final, pois a "transformação contínua" é um processo permanente: um passo hoje, outro amanhã. Para transformar permanentemente o modo como pensamos e nos relacionamos uns com os outros, nossos líderes precisam armar o cenário para o conflito e a contemporização uma semana após a outra, ano após ano. O pensamento dialético e o consenso do grupo precisam se tornar tão normais quanto comer ou respirar. Eventualmente, as pessoas aprendem a descartar suas antigas âncoras e fronteiras mentais — todos os fatos e certezas que criam firmes convicções. Elas se tornam como barcos à deriva, sempre prontos para mudar de rumo de acordo com as mudanças dos ventos e das correntes marítimas.



Excerto do artigo "Os Grupos Pequenos e o Processo Dialético" (http://www.espada.eti.br/db039.asp):
Os grupos pequenos, ou equipes, de hoje não são como os antigos estudos bíblicos que muitos de nós frequentaram anos atrás. Naquele tempo, discutíamos a Bíblia e suas maravilhosas verdades; agora, as pessoas dialogam até que atinjam uma forma emocional de unidade com base na "empatia" pela diversidade de visões e valores. O Dr. Robert Klenck descreve o processo em sua série de três artigos intitulada "O Que Há de Errado com a Igreja do Século 21?" (disponível em http://www.espada.eti.br/klenck-1.asp):
"O Gerenciamento da Qualidade Total (TQM) baseia-se na Dialética Hegeliana, inventada por George Wilhelm Freidrich Hegel, um psicólogo social marxista e transformacional. Sucintamente, o processo da Dialética Hegeliana funciona assim: um grupo diverso de pessoas (na igreja, é a mistura de crentes (tese) com incrédulos (antítese), se reúnem em um encontro facilitado (com um facilitador / professor / líder de grupo / agente de transformação treinado), usando dinâmica de grupo (pressão dos pares), para discutir uma questão social (ou dialogar a Palavra a Deus), e alcançam um resultado pré-determinado (consenso, contemporização, ou síntese)."
"Quando a Palavra de Deus é colocada como tema de diálogo entre crentes e incrédulos (em vez de ser ensinada didaticamente)... e o consenso é alcançado — um acordo com o qual todos se sentem confortáveis — então a mensagem da Palavra de Deus fica diluída em água, e os participantes são condicionados a aceitarem (e até a comemorarem) sua contemporização (a síntese). A nova síntese torna-se o ponto inicial (tese) para o próximo encontro, e o processo de transformação (inovação) contínua se repete."
"O medo da alienação do grupo é a pressão que impede o indivíduo de se posicionar firmemente pela verdade da Palavra de Deus, e essa pessoa normalmente permanece calada (autoedição). O temor do homem (a rejeição) torna-se maior que o temor a Deus. O resultado final é uma "mudança de paradigma" no modo como a pessoa processa as informações factuais."


Informações de Pano de Fundo

George Hegel (1770-1831) — Um ocultista que lançou o fundamento para a lavagem cerebral comunista. Hoje, sua filosofia da contemporização e o processo transformacional estão modificando as igrejas, bem como a política, a educação, as empresas e as cidades.
Karl Marx (1818-1883) — Adotou a filosofia de Hegel em sua visão de um sistema mundial comunista/socialista. (Leia o artigo "De Marx a Lênin, Gramsci e Alinsky", em http://www.espada.eti.br/marx-gramsci.asp.).
Exatamente da mesma forma como Marx, Lenin e Stalin viam o processo dialético hegeliano como um instrumento fundamental para gerenciar as massas. Por meio de seu sistema hierárquico de Sovietes (grupos liderados por facilitadores treinados que levavam o diálogo do grupo rumo a um consenso prescrito e em evolução), todos tinham de trocar o pensamento individual pelo pensamento de grupo e adotar os valores comunitários. A visão do "bem comum" era simplesmente a cenoura que justificava o controle total e cruel.
A Organização das Nações Unidas promove o processo dialético em todo o mundo. Como a mítica fênix que ressuscita de suas cinzas, a ONU emergiu da feroz devastação da Segunda Guerra Mundial como um farol de luz para os humanistas utópicos e seus esperançosos seguidores. Dois anos após o líder comunista Alger Hiss ter presidido sua fundação, algumas de suas mais poderosas agências já tinham sido criadas.
A UNESCO (Organização Cultural, Científica e Educacional das Nações Unidas) — teve como primeiro presidente Julian Huxley — irmão do escritor Aldous Huxley (autor de Admirável Mundo Novo) e um socialista fabiano. Ele colocou o processo dialético no coração do plano de educação global da UNESCO. Em seu livro UNESCO: Its Purpose and Philosophy (UNESCO: Seu Propósito e Filosofia), publicado em 1947, ele escreveu:
"A tarefa que está diante da UNESCO é necessária e oportuna e, apesar de todos os múltiplos detalhes, é simples. A tarefa é ajudar o aparecimento de uma única cultura mundial, com sua própria filosofia e pano de fundo de ideias, e com seu próprio propósito amplo. Isto é oportuno, pois esta é a primeira vez na história que a plataforma e os mecanismos para unificação mundial se tornaram disponíveis e também a primeira vez que o homem tem os meios (na forma de descoberta científica e suas aplicações) de lançar um alicerce mundial para o bem-estar físico mínimo de toda a espécie humana. E é necessário, pois no momento duas filosofias opostas de vida se confrontam a partir do Ocidente e do Oriente..."
"Você pode categorizar as duas filosofias como dois supernacionalismos, ou como individualismo versus coletivismo, ou como o modo de vida americano versus o modo de vida russo, ou como capitalismo versus comunismo, ou como cristianismo versus marxismo, ou em seis outras formas... Pode esse conflito ser evitado, esses opostos serem reconciliados, essa antítese ser resolvida em uma síntese mais elevada? Acredito que não somente isto possa acontecer, mas que, por meio da inexorável dialética da evolução, precisa acontecer..." .
"Na busca desse objetivo, precisamos evitar o dogma — seja ele o dogma religioso, ou o dogma marxista... O Oriente e o Ocidente não concordarão em uma base do futuro se meramente lançarem um contra o outro as ideias fixas do passado. Os dogmas são as cristalizações de algum sistema de pensamento dominante... Para alcançarmos o progresso, precisamos aprender a descristalizar nossos dogmas." [tradução nossa].
A OMS (Organização Mundial da Saúde) — Presidida pelo psiquiatra canadense Brock Chisholm. Ele resumiu sua filosofia socialista em uma Conferência Sobre Saúde Mental, em 1946, nos EUA. A mensagem dele foi publicada pela (agora prestigiosa) revista Psychiatry e por seu amigo comunista Alger Hiss em sua revista socialista intitulada International Conciliation (Conciliação Internacional). Observe os obstáculos à "saúde mental":
"Podemos identificar as razões pelas quais travamos as guerras? Muitas delas são fáceis de listar — preconceito, isolacionismo, a capacidade de acreditar emocionalmente e sem críticas em coisas irracionais..."
"A única força psicológica capaz de produzir essas perversões é a moralidade, o conceito de certo e errado... Por muitas gerações temos curvado nossos pescoços ao fardo da convicção do pecado. Temos engolido todas as formas de certezas venenosas oferecidas por nossos pais e pelos professores das escolas regulares e dominicais..."
"... há tempos tem sido aceito de modo geral que os pais têm o direito perfeito de impor qualquer ponto de vista, qualquer mentira ou temor, superstição, preconceito, ódio ou fé aos seus filhos indefesos. Entretanto, somente recentemente se tornou um fato comprovado que essas coisas causam neuroses, desordens comportamentais, incapacidades emocionais e falhas no desenvolvimento de um estado de maturidade emocional que permita que alguém se torne um cidadão de uma democracia..."
"Certamente a educação das crianças em casa e nas escolas deve ser, no mínimo, uma preocupação pública tão grande quanto a vacinação para sua própria proteção... Indivíduos que possuem incapacidades emocionais por seus próprios temores, culpas e inferioridades, certamente projetarão seus ódios sobre os outros... Eles são uma ameaça muito real... Custe o que custar, devemos aprender a viver amigavelmente e em paz com... todos os povos do mundo..."
"Há algo a ser dito... para gentilmente colocar de lado os antigos modos equivocados dos nossos ancestrais, se isso for possível. Se não puder ser feito gentilmente, deve ser feito hostilmente ou até violentamente..."
Essas "certezas venenosas" incluem todas as verdades e valores imutáveis que não podem ser contemporizados. É por isto que o cristianismo bíblico era — e continua a ser — incompatível com os padrões mundiais de "saúde mental". Muitos dos que rejeitam se conformar com as novas diretrizes sobre tolerância, inclusividade, diálogo em grupo e adaptabilidade ao plano da ONU para "transformação contínua" estão enfrentando severas consequências.
Como Karl Marx, os líderes globalistas de hoje procuram formas de solapar a verdade bíblica. Eles sabem que o principal obstáculo à solidariedade global é a Palavra de Deus, que não contemporiza. Eles não podem criar uma "única cultura mundial" sem primeiro solapar a Verdade absoluta. Afinal, esta é a razão por que os cristãos eram perseguidos na União Soviética e nos outros países comunistas!
A ASCD (o braço do currículo da NEA — Associação Nacional dos Educadores) publicou um livro em 1970 com um capítulo escrito pelo Dr. Raymond Houghton, que prevê um mundo gerenciado por meio do "diálogo" sutil, porém manipulador. A advertência dele deve ser um chamado para o despertar de todos os que amam a verdade e a integridade factuais.
"... o controle absoluto do comportamento é iminente... O ponto crítico do controle do comportamento está sendo colocado furtivamente sobre a humanidade sem que esta perceba que uma crise está para acontecer. O homem ... nunca conscientemente saberá o que aconteceu."
Em 1955, a UNESCO publicou um livro intitulado Our Creative Diversity (Nossa Diversidade Criativa). Ele nos diz:
"O desafio diante da humanidade é adotar novas formas de pensar, novas formas de agir, novas formas de se organizar em sociedade, em resumo, novos modos de viver." [2].
Marc Tucker, o cérebro que está por trás do sistema Escola Para o Trabalho global atual:
"Nosso objetivo requererá uma mudança na cultura dominante — as atitudes, valores, normas e fomas aceitas de fazer as coisas." [3].
Em outras palavras, os antigos modos e valores cristãos estão superados! O novos modos pós-modernos subjetivos é que estão na moda. A juventude moderna, já treinada a seguir os sentimentos e não os fatos (e a cultura de seus pares, em vez de o conselho dos pais), está marchando alegremente rumo a uma sociedade coletiva que é amoral e permissiva (pelo menos por enquanto). Muitos já internalizaram as regras para o processo dialético:
  1. Buscar "terreno comum" no meio da diversidade atual.
  2. Mostrar respeito, tolerância e consideração por todas as crenças e valores (menos para aqueles que refletem a verdade bíblica).
  3. Treinar todos a compartilharem seus sentimentos, ouvir com simpatia e se identificar com as opiniões opostas, depois alegremente seguir o consenso do grupo.
Isto funciona! O processo transforma os pensadores individuais em pensadores grupais. Como a sensação de pertencer é agradável, a ameaça de desaprovação do grupo inibe os membros de expressarem verbalmente suas opiniões "ofensivas".



O Dicionário Webster define a palavra dialética como "(Filosofia Hegeliana) um desenvolvimento lógico e subjetivo no pensamento, a partir de uma TESE, passando por uma ANTÍTESE e chegando a uma SÍNTESE, ou... uma contínua unificação dos opostos."
No processo dialético, precisam existir dois ou mais lados para tudo. Nada é absoluto; tudo está mudando em uma direção pré-planejada. Como Ismail Serageldin, ex-vice-presidente do Banco Mundial, disse na Conferência da ONU de 1996 Sobre Assentamentos Humanos (Habitat II), em Istanbul, na Turquia: "Devemos apenas garantir que a mudança e a transformação social estejam ocorrendo na direção correta."



Excerto do artigo Legalizing Mind Control (Legalizando o Controle Mental):
O povo americano permitirá que o controle do governo e o coletivismo substituam a liberdade e o individualismo? Pode apostar que sim! Da mesma forma fará o resto do mundo. Essa transformação social está bem avançada e as massas simplesmente seguem com a mudança. Planejada mais de cem anos atrás, a estrutura para gerenciar e monitorar essa revolução em escala mundial foi estabelecida por volta de 1945.



Excerto do artigo Justifying Mind Control (Justificando o Controle Mental):
O amigo de Chisholm, Alger Hiss, concordava. Em 1948, o infame espião soviético publicou a mensagem de Chisholm sobre saúde mental em sua revista socialista International Conciliation. Hiss, que era então presidente do Fundo Carnegie para a Paz Internacional, acrescentou seu próprio Prefácio, que mostrou o envolvimento da Fundação Rockefeller no movimento de saúde mental.
Anteriormente, outro amigo leal tinha lançado um nova revista, chamada Psychiatry, que ganharia imenso prestígio por volta do fim do século. Seu proprietário, o psiquiatra americano Harry Stack Sullivan, também publicou a mensagem de Chisholm.
O Dr. Sullivan e o Dr. Chisholm tinham trabalhado em conjunto com o general-de-brigada britânico John Rawlings Rees. O Dr. Rees tinha ajudado a fundar o Instituto Tavistock de Psicologia Médica, onde nasceu o infame Instituto Tavistock de Relações Humanas...
O Dr. Rees tinha planejado uma ONG (Organização Não-Governamental) global que faria uma rede com os líderes políticos e civis de todo o mundo. Sua liderança levou à criação da Federação Mundial para a Saúde Mental, em 1948. Ela usufruiria de um "relacionamento consultivo com várias agências da ONU e... grupos nacionais", porém permaneceria livre da supervisão por parte do governo.
O Dr. Chisholm, Margaret Mead (a segunda presidente da federação) e outros cientistas sociais de dez países escreveram o documento de fundação, "Saúde Mental e Cidadania Mundial". Observe a atitude deles com relação aos valores tradicionais:
"As instituições sociais como a família e a escola impõem suas marcas digitais bem cedo... O homem e a mulher em quem esses padrões de atitude e comportamento foram incorporados apresentam resistência imediata às transformações sociais, econômicas e políticas. Assim, o preconceito, hostilidade ou nacionalismo excessivos podem se tornar profundamente incorporados na personalidade em formação... frequentemente a um grande custo humano."
"... a transformação encontrará grande resistência, a não ser que uma atitude de aceitação tenha sido primeiro engendrada."
Hoje, mais de meio século depois, essa "atitude de aceitação" está construída. As nações de todo o mundo estão rapidamente se conformando ao padrão definido nos anos 1940s. A rede global de parceiros em "saúde mental" está trabalhando para evitar qualquer coisa que possa obstruir o pensamento coletivo "positivo" na aldeia global que está surgindo.
A imigração em massa (planejada já nos anos 1940s) e conflitos multiculturais fizeram aumentar a urgência e a crise intencional ajudou a promover as soluções pré-planejadas. Hoje, estratégias para a mudança social, tais como o pensamento de grupo, solução de conflitos, criação de consenso e contemporização contínua estão se tornando a norma. Todos eles estão baseados no Processo Dialético utilizado na antiga União Soviética para conformar as mentes à ideologia soviética...



Excerto do artigo Anything But the Truth (Qualquer Coisa, Menos a Verdade):
O Islã pode não combinar com o modelo da ONU para uma espiritualidade global, mas sua influência em expansão o torna uma ferramenta útil nas mãos dos agentes de transformação.
Lembre-se do processo dialético hegeliano (Processo do Consenso). A classe discute uma história ou uma experiência provocativa. Os alunos compartilham suas opiniões, emoções e ideias ao grupo. Todos precisam buscar um "terreno comum" e sentir empatia pelas ideias contrárias. Refutações factuais que possam ofender um membro do grupo não são permitidas. Em todo o diálogo, um facilitador treinado guia o grupo de volta para o caminho se ocorrer algum desvio do rumo em direção ao consenso prescrito ou à conclusão do grupo.
Quando sugestões islâmicas de se sentir bem se tornam parte dessa mistura, elas ajudam a desviar o consenso um pouco mais para longe da posição cristã. Quantos alunos da sétima série do Ensino Fundamental são fortes o suficiente em sua fé para discordarem de uma conclusão do grupo que Alá e Deus são o mesmo? Quem se atreve a expressar a singularidade de Cristo, quando até o príncipe Charles, o primeiro na linha sucessória ao trono britânico diz: "Compartilhamos como muçulmanos e cristãos de uma essência poderosa de crença espiritual — em um Deus"?
Esta tática — usada anos atrás para doutrinar as crianças soviéticas com a ideologia comunista — agora pressiona as crianças nascidas em lares cristãos a "abrirem suas mentes" para as novas combinações religiosas. O Islã se torna uma pedra a ser pisada na travessia do rio, não um fim. Ele alarga as opções. Como parte de um programa de sala de aula, ele sujeita a fé pessoal de uma criança a um processo grupal psicossocial que pressiona os alunos à contemporização: trocar as convicções pessoais por um "terreno comum" pré-planejado.
E aqui está a chave. Vivemos em um mundo em que — como os educadores, políticos e gerentes nas empresas gostam de nos fazer lembrar — "a única constante é a mudança". O objetivo principal é desconectar as crianças de suas antigas âncoras espirituais para que suas mentes possam seguir as transformações e as soluções de grupo gerenciadas atuais.



A "práxis" é a chave para a transformação — ela era uma parte vital da lavagem cerebral soviética. Isto significa que os grupos dialéticos precisam aplicar continuamente novas informações sobre a teoria comunista e os valores socialistas. Como os educadores da atualidade gostam de dizer, "o aprendizado" precisa ser prático e experimental: não existe a necessidade de memorizar fatos desnecessários sobre a história e a ciência que possam estar em conflito com a nova visão. A prática contínua torna a nova forma de pensar tão natural quanto o ato de andar. Fechar os ouvidos aos "inimigos" que resistem a esse processo se torna tão habitual quanto trancar a porta da casa.



Excerto do livro UNESCO: Its Purpose and its Philosophy, de Julian Huxley, primeiro diretor-geral da UNESCO:
"A tarefa que está diante da UNESCO é necessária e oportuna e, apesar de todos os múltiplos detalhes, é simples. A tarefa é ajudar o aparecimento de uma única cultura mundial, com sua própria filosofia e pano de fundo de ideias, e com seu próprio propósito amplo. Isto é oportuno, pois esta é a primeira vez na história que a plataforma e os mecanismos para unificação mundial se tornaram disponíveis e também a primeira vez que o homem tem os meios (na forma de descoberta científica e suas aplicações) de lançar um alicerce mundial para o bem-estar físico mínimo de toda a espécie humana. E é necessário, pois no momento duas filosofias opostas de vida se confrontam a partir do Ocidente e do Oriente..."
"Você pode categorizar as duas filosofias como dois supernacionalismos, ou como individualismo versus coletivismo, ou como o modo de vida americano versus o modo de vida russo, ou como capitalismo versus comunismo, ou como cristianismo versus marxismo, ou em seis outras formas... Pode esse conflito ser evitado, esses opostos serem reconciliados, essa antítese ser resolvida em uma síntese mais elevada? Acredito que não somente isto possa acontecer, mas que, por meio da inexorável dialética da evolução, precisa acontecer..." [16; tradução nossa; ênfase no original].
"Ao perseguir esse objetivo, devemos evitar os dogmas — seja o dogma teológico ou o dogma marxista... O Oriente e o Ocidente não concordarão numa base no futuro se meramente lançarem um contra outro as idéias fixas do passado. É isso que dogmas são — cristalizações de algum sistema dominante de pensamento... Para alcançarmos progresso, precisamos aprender a descristalizar nossos dogmas."



Excerto de A More Adaptable Bible? (Uma Bíblia Mais Adaptável?):
Os grupos ou equipes precisam ser treinados para desaprovar se qualquer membro deixar de demonstrar respeito, apreço e tolerância por todas as crenças e posições que se choquem com a sua própria. Em outras palavras, a intolerância precisa ser usada para intimidar os dissidentes a aderirem às regras do jogo. Não existe liberdade para compartilhar fatos ou verdades "divisivos". Em vez disso, cada pessoa precisa ouvir com empatia, procurar se identificar com as emoções diversas e se juntar à busca por "terreno comum".
As questões podem mudar de semana a semana, mas com cada encontro do grupo, esse processo dialético se torna cada vez mais habitual e "normal". Se uma pessoa tem uma crença particular (tese) com relação a uma questão atual, ela ouve e se identifica com uma noção oposta e conflitante (uma antítese). Sob a liderança de um facilitador treinado, o diálogo avança rumo a uma nova síntese, uma combinação dos dois opostos. Semana após semana, a antiga síntese se torna uma nova tese, que por sua vez se combina com outras novas visões (antíteses) e uma nova síntese é encontrada. Este processo se repete sucessivamente... A mudança se torna a norma e os opostos como as cores preta e branca se aproximam cada vez mais para atingirem uma perfeita e mútua cor cinza.
Em sua busca compulsória por terreno comum, os alunos aprendem que precisam existir dois ou mais lados em todas as coisas. Todos os membros do grupo precisam apresentar suas visões pessoais, receber comentários e opiniões do grupo e buscar um consenso evolutivo. Tese + Antítese = Síntese (que se torna a nova Tese) + Nova Antítese = Nova Síntese... O objetivo principal é aprender o raciocínio dialético e o pensamento de grupo, não o conteúdo. Qualquer resultado que seja produzido por esse pensamento de grupo poderá ser modificado amanhã.
Como resultado da imigração que ocorreu para dentro deste país, uma sala de aula no ensino médio, como também uma equipe de funcionários em uma empresa, provavelmente incluirá membros que favoreçam o islã, o budismo, o hinduísmo, a bruxaria e as várias versões de "cristianismo". Nesse cenário multicultural, cada pessoa será desafiada a abrir mão de suas certezas e a se dispor a adotar a síntese em mutação constante do grupo.



Exemplo: "Isto me faz lembrar da velhinha que orava: "Senhor, perdoa-me. Faço tantas coisas que antes eu dizia que era pecado..." Liberal, Evangélical, or Fundamentalist?



Excerto de Reinventing the World — Part 2: The Mind-Changing Process) (Reinventando o Mundo — Parte 2: O Processo de Mudança da Mente):
A Dialética Hegeliana se tornou uma pedra fundamental não somente do sistema educacional global, mas do Gerenciamento da Qualidade Total (TQM) em todos os tipos de organizações governamentais, corporativas e privadas em todo o mundo. Enquanto isso, os programas de treinamento, a tecnologia de avaliação e os sistemas de rastreamento de dados que complementam e monitoram esse processo psicossocial estão se tornando cada vez mais sofisticados e intrusivos.
Nossa sociedade pós-moderna mostra os efeitos dessa ideologia revolucionária. Portanto, não deve ser surpresa para nós que uma professora da quinta-série em uma escola do ensino fundamental na região de Seattle tenha usado a intimidação para torcer a verdade absoluta de um aluno e torná-la uma opinião pessoal. Ela tinha dito para a classe completar a frase: 'Se pudesse desejar três coisas, eu escolheria..."
Um aluno cristão escreveu "infinitamente mais desejos, encontrar Deus e que todos meus amigos sejam cristãos". Como os desejos de cada aluno seriam colocados na parede para uma exposição promovida pela escola e que seria aberta ao público, eles tinham de ser absolutamente corretos. Mas, os desejos escritos por Mateus não foram aprovados. A professora lhe disse que seu último desejo poderia ofender aqueles que não compartilhavam de suas crenças. Mateus não queria ofender ninguém, de modo que concordou em acrescentar "se eles quiserem".
Ele também tinha de completar outra frase que iniciava assim: "Se eu pudesse me encontrar com uma pessoa, gostaria de me encontrar com..." Mateus escreveu: "Deus, pois é o nosso Criador!". A professora lhe disse para acrescentar "em minha opinião" na frase.
Quando os pais de Mateus visitaram a escola durante a exposição, observaram as correções que tinham sido feitas.

"— Por que você acrescentou isto?", sua mãe perguntou.
"— A professora não queria que eu ofendesse os sentimentos das outras pessoas."
"— Mas estes são apenas os seus desejos..."
"— Foi o que pensei."
Mateus parecia confuso. Mais tarde, a professora explicou para os pais dele que queria "diversidade" em sua classe e estava cuidando dos outros alunos. Mas por que Mateus não podia compartilhar suas opiniões?
"— Tento instilar as verdades de Deus em meu filho", disse o pai de Mateus, "mas parece que a escola quer removê-las."
Ele está correto. A verdade absoluta e os fatos contrários se chocam com a mentalidade necessária para os sistemas de gerenciamento globais. A unidade planejada exige "um novo modo de pensar, novas estratégias, novos comportamentos e novas crenças" que viram a Palavra de Deus e os valores cristãos de cabeça para baixo. A discussão em grupo sob a liderança de um facilitador é a chave para a transformação e o plano da UNESCO para "aprendizado por toda a vida" propõe a participação universal. Em toda a parte, os jovens e os idosos precisam ser treinados para pensar e trabalhar coletivamente.
O professor Benjamin Bloom, chamado de "Pai da Educação Orientada para Resultados" (também chamada de Educação Pragmática), resumiu bem:
"O propósito da educação e das escolas é modificar os pensamentos, sentimentos e ações dos alunos... uma grande parte daquilo que chamamos de 'bom ensino' é a capacidade do professor de alcançar objetivos afetivos por meio do desafio das crenças estabelecidas dos alunos e levá-los a discutir as questões."
Como o último comentário de Mateus expunha suas "crenças estabelecidas", a professora as desafiou. Verdades absolutas como "Deus nos criou" não podem ser modificadas ou sintetizadas para agradar ao grupo. Aqueles que adotam uma posição firme com base na verdade ou nos fatos resistem à contemporização e ofendem o grupo.
Este processo de transformação da mente (a Dialética Hegeliana) exigia que os alunos nos países comunistas "confessassem" seus pensamentos e sentimentos em seus respectivos grupos. Professores-facilitadores treinados guiavam então o diálogo no grupo em direção a um consenso pré-planejado. A tese original e a antítese — visões opostas, como cristianismo versus marxismo — seriam fundidos ou sintetizados em "verdades" mais elevadas e sempre em evolução.
Esse programa revolucionário foi incorporado oficialmente na educação pública nos EUA em 1995, quando o presidente Ronald Reagan e o presidente soviético Gorbachev assinaram o Acordo de Intercâmbio em Educação EUA-URSS. Esse acordo colocou a tecnologia americana nas mãos dos estrategistas comunistas e sancionou o uso das estratégias psicossociais soviéticas, incluindo a mídia de massa. Como Julian Huxley sugeriu em 1947:
"As técnicas de persuasão, as informações e a verdadeira propaganda precisam ser deliberadamente usadas como Lenin imaginou — para superar a resistência de milhões à mudança desejada."
Hoje, uma versão mais sofisticada desse processo de lavagem cerebral dirige a transformação social... ela ajuda a erradicar o individualismo e as atitudes "intolerantes" que poderiam produzir conflito e divisão. Quando vinculados a um grupo e treinados nas novas regras relacionais, poucos se atrevem a ofender a maioria e tomar uma posição contrária.
"Nós nos movemos para uma nova era", disse a Dra. Shirley McCune, oradora na Conferência do Governador Sobre Educação, em 1989. "O que estamos vendo é a total reestruturação da sociedade.... Não estamos mais ensinando fatos para as crianças."
As massas precisam aprender a achar que os valores tradicionais são uma ameaça intolerável à paz e os cristãos precisam estar dispostos a trocar seus absolutos dados por Deus pela visão de Huxley de verdades em evolução e pensamento coletivo."
Mas a Palavra de Deus diz: "E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.". Portanto, que nosso lema seja "Mais importa obedecer a Deus do que aos homens." [Romanos 12:2 e Atos 5:29].


Excerto do livro Brave New Schools, Cp 3: A New Way of Thinking:
Um conjunto de diretrizes para discussão em grupo foi dado aos alunos na Escola de Segundo Grau Homestead, em Cupertino, na Califórnia, junto com uma versão recente da famosa e muito usada "Lição do Abrigo Nuclear". Considere as seguintes diretrizes na lição:
Discussão em Grupo
A discussão em grupo é uma forma de pensar juntos. Ela é um método de criar um banco de ideias e informações, suas e dos outros, e chegar a algumas conclusões gerais. Um líder geralmente guia o processo do grupo, mas cada pessoa precisa ter a responsabilidade de contribuir com a sua parte.
Propósito da discussão em Grupo
  • Obter informações, fatos e ideias.
  • Solucionar problemas de interesse.
  • Aprender a participar na discussão das questões sociais ou públicas.
  • Aprender princípios da boa liderança e cooperação social.
  • Tornar-se uma pessoa de mente aberta e respeitar as ideias dos outros.
  • Fazer cada um sentir que participa ativamente no modo de vida democrático, expressando suas próprias ideias.
Parece bom, não é mesmo? Entretanto, "criar um banco de ideias e informações" se refere ao processo da síntese, o que significa que o grupo precisa chegar a algum tipo de consenso. Por exemplo, quando um menino vê um amigo roubar um livro, ele deve ser honesto e dizer a verdade, ou deve ser leal ao seu amigo e contar uma mentira? Os alunos chegam ao consenso em conjunto.
Tese: a crença de uma criança no Grande Espírito + Antítese: a crença de outra criança em Deus = Síntese: nova crença conjunta na existência de muitos deuses.
Eis aqui como o processo poderia funcionar: se uma pessoa crê em Deus (Tese 1), outra em Buda (Tese 2) e outra no Grande Espírito (Tese 3), elas podem concordar que "existem muitos deuses" ou que "todos os caminhos levam à mesma realidade final". Essa nova tese, é claro, não seria considerada absoluta, ou a verdade final. Ela seria meramente uma etapa mais elevada na evolução que está acontecendo rumo a uma compreensão e perfeição cada vez maiores.
  • Como este processo se encaixa na antiga cosmovisão judaico-cristã?
  • Como a conclusão acima se encaixa na antiga cosmovisão judaico-cristã?
  • Como ambos se encaixam no novo paradigma?
  • Como você pode esperar, as crianças cristãs frequentemente sentem qualquer coisa, exceto a liberdade de "expressar" suas crenças e ideias neste tipo de grupo. Isto é parte do plano.


Excerto do artigo "Conspirações Reais — Parte 3: Subvertendo a Igreja para Transformar o Mundo" (http://www.espada.eti.br/db077.asp):
Para "controlar os 90% restantes", que agem e pensam de forma individualista, os ex-líderes comunistas colocaram todos os seus súditos — trabalhadores, gerentes, prisioneiros e alunos — em "Sovietes" (grupos ou conselhos) locais, onde eles eram treinados no Processo Dialético do filósofo George Hegel. Eles tinham de:
  • Compartilhar pensamentos e noções [Agora saudadas como "autenticidade"].
  • Confessar as atitudes contrárias [Veja Lavagem Cerebral e Reforma da Educação].
  • Escrever autocríticas para a avaliação do grupo.
  • Celebrar os ideais e os heróis comunistas.
  • Comprometer-se a seguir o consenso do grupo.
  • Praticar aquilo que o grupo (liderado pelo facilitador) decidisse. [Práxis].
O processo dialético é agora o ponto central dos sistemas de administração em todo o mundo. Criado para conformar todas as mentes a uma visão comum e a uma missão (ou propósito), ele propõe regras que proíbem as verdades divisivas, mas que exigem a tolerância aos valores corruptos do mundo.
Esse processo foi descrito em nosso artigo "Os Grupos Pequenos e o Processo Dialético" (http://www.espada.eti.br/db039.asp), que resume as estratégias ensinadas no livro Leading Congregational Change (LCC). "Esse é um livro que você deve ler antes de mudar qualquer coisa", escreveu Rick Warren em seu caloroso endosso na quarta capa.
Se você quiser proteger a mente de seus filhos, veja a seguinte lista de coisas a fazer:
Conheça a verdade bíblica — a única fonte de genuína sabedoria (Provérbios 2:6).
  • Aprenda os fatos necessários para defender aquilo que eles conhecem e acreditam.
  • Reconheça a diferença entre lógica e especulação.
  • Firme os planos pessoais na realidade, não na fantasia.
  • Confie na ciência genuína baseada em fatos e na lógica, não na pseudo-ciência ou na psicologia social.
  • Aprenda as lições encontradas no estudo factual da história.
  • Baseie ações no pensamento objetivo, não nas emoções subjetivas.
Deus diz: "Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele." [Provérbios 22:6].

Autora: Berit Kjos (Kjos Ministries, em http://www.crossroad.to)
Data da publicação: 1/5/2011
Transferido para a área pública em 5/8/2012
Revisão: http://www.TextoExato.com
A Espada do Espírito
: http://www.espada.eti.br/dialetica.asp

Nenhum comentário:

Postar um comentário