sexta-feira, 30 de agosto de 2013

XAPURI ESTÁ CONFIANTE NO PRIMEIRO TÍTULO ESTADUAL, A TORCIDA ORGANIZA-SE PARA A FESTA








Agora é decisão final, o time xapuriense busca neste sábado (31/08/13) as 16 horas o título inédito do campeonato estadual da 2ª divisão.  A concentração será na rodoviária com ônibus para o local do jogo, que será no Estádio Florestão em Rio Branco.

AVANTE XAPURI!!!

Vasco da Gama-AC Bandeira de Rio Branco.svg X Bandeira-xapuri.jpg Amax

dados extraídos http://pt.wikipedia.org

Campeonato Acriano de Futebol da Segunda Divisão de 2013
?
A definir
Campeão
(1º título)

1º Turno do Campeonato
Pos Equipes Pts J V E D GP GC SG
1 Bandeira de Rio Branco.svg Vasco da Gama-AC 7 3 2 1 0 5 1 3
2 Bandeira-xapuri.jpg Amax 4 3 1 1 1 4 4 0
3 Bandeira Senador Guiomard.jpg ADESG 3 3 0 3 0 4 4 0
4 Bandeira de Rodrigues Alves (Acre).svg Acriano 1 3 0 1 2 1 5 -4

2º Turno do Campeonato: AMAX CAMPEÃO
Pos Equipes Pts J V E D GP GC SG
1 Bandeira-xapuri.jpg Amax 9 3 3 0 0 8 2 6
2 Bandeira de Rio Branco.svg Vasco da Gama-AC 6 3 2 0 1 9 4 5
3 Bandeira de Rodrigues Alves (Acre).svg Acriano 3 3 1 0 2 4 11 -7
4 Bandeira Senador Guiomard.jpg ADESG 0 3 0 0 3 3 7 -4

Respeito e humanidade

Escrito por Carlos Ramalhete
A única maneira de respeitar o diferente é respeitando sua humanidade, respeitando-o como ser humano. Quando nos damos conta de que cada pessoa é exatamente tão humana quanto nós, impõe-se um respeito que, de outra forma, poderia facilmente desaparecer por qualquer tipo de falsa razão.

O nazismo, para conseguir apoio da população para seus objetivos genocidas, começou negando a humanidade dos judeus; os jornais nazistas retratavam judeus caricatos, com enormes narizes e tranças, roubando o dinheiro do povo alemão. Aos poucos, essa desumanização chegou ao ponto em que o amigo ou colega de trabalho judeu – que era conhecido e certamente não correspondia àquela horrenda caricatura, que só existia nas mentes deformadas dos nazistas – passava, ele também, a ter a sua humanidade negada. Não são poucas as histórias de judeus atacados em praça pública e espezinhados, ainda antes do início do genocídio organizado, pelos vizinhos e conhecidos. Com o sucesso do processo de desumanização, eles deixavam de ser o amigo ou vizinho e se tornavam um ser subumano, um inimigo impessoal contra o qual todo ataque seria justo. Antes do genocídio vieram as pequenas humilhações.

E a história destes primeiros sucessos na desumanização do próximo vem agora se repetindo. Há alguns meses, rapazes da antiga TFP foram atacados na rua por militantes gayzistas em Curitiba. Há poucos dias, o mesmo ocorreu com o deputado Feliciano, publicamente humilhado e constrangido em um avião de carreira quando uma dupla de passageiros postou-se ao seu lado, rebolando e berrando no corredor do avião. Um deles, até a intervenção de outro passageiro, chegou ao ponto de passar-lhe repetidamente a mão nas orelhas e cabelo.

Mais uma vez, não interessa se concordamos ou não com o deputado; o que é preciso evitar a todo custo é a desumanização do adversário político ou de quem pensa diferente. Não há nenhuma diferença essencial entre a boçalidade que nega a humanidade do homossexual e a boçalidade que nega a humanidade do deputado. Quando alguém se sente autorizado a gritar, xingar ou esfregar as mãos na cabeça do próximo, mostra já ter perdido completamente o respeito que é devido a todo ser humano.

E se, em vez de em um avião lotado, Feliciano houvesse sido encontrado por seus atacantes em uma rua deserta, sem ter quem o acudisse? E se eles já tivessem perdido ainda mais a inibição, depois de beber umas e outras? Em vez de um mero desrespeito, poderíamos ter tido uma tragédia. A diferença, repito, é de grau, não de essência.

Publicado no jornal Gazeta do Povo.

Carlos Ramalhete é professor.

via midia sem mascara

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

HOMENAGEM AO PASTOR MARTIN LUTHER KING

De http://naoabandoneseumelhoramigo.blogspot.com.br/

50 anos. 

Impossível deixar passar em branco e não relembrar este grande homem.

A marcha de Martin Luther King continua.
I HAVE I DREAM.

Seu sonho jamais poderá morrer ou ser esquecido novamente, ele é o nosso sonho, o desejo de todas as pessoas decentes e que se importam com a justiça e a vida.

Impossível também não relembrar mais uma vez Joan baez, que marchou ao lado de King naquela data e esteve presente em sua luta.

"NÃO SÃO OS GRITOS E ATOS DOS MAUS QUE ME ASSUSTAM, MAS O SILÊNCIO E INDIFERENÇA DOS BONS." (Pastor Martin Luther King)

PADRE PAULO RICARDO: "O SILÊNCIO NÃO VAI SALVAR A IGREJA"

Como os leitores que acompanham este blog sabem, eu sou ateu. Mas só afirmo isso quando há necessidade, como é o caso deste texto. É que os ateus de verdade não professam a militância do ateísmo, justamente porque é uma incongruência, algo que não teria o menor sentido. 
Ao contrário do que se imagina, ateus, como é o meu caso, não perseguem e nem combatem aqueles que têm fé. Vou mais longe. Defendo os cristãos e os judeus pois vejo essas duas religiões como as matrizes principais dos valores éticos e morais que deram forma à civilização ocidental. Tanto é que a principal agressão que o Ocidente sofre neste século têm como alvo cristãos e judeus. Nunca no denominando mundo moderno essas duas religioes e seus seguidores sofreram tantos ataques, em que pese a lição histórica do Holocausto. A única diferença do que houve no nazismo alemão que implicou a morte de milhões de judeus e também de cristãos, é que no século XXI pratica-se o assassinato dos valores éticos e morais surgidos a partir da matriz judaico-cristã. Ainda que os ataques físicos aos cristão e judeus continuem acontecendo, o foco é a diabólica operação da metaformose de conceitos e valores na tentativa de zerar a tradição que oferece os fundamentos do mundo ocidental. Os valores são intangíveis fisicamente; mas são eles os responsáveis pela existência e funcionamento da sociedade.
É com esse enfoque que transcrevo após este prólogo a entrevista do Padre Paulo Ricardo, muito especial, saliente-se, assinada pelo competente jornalista e escritor Paulo Briguet, do Jornal de Londrina. A entrevista foi publicada em 2011, mas permanece e  permanecerá atualizada no fluir do tempo. 
O Padre Paulo Ricardo é muito conhecido, sobretudo pelos mais jovens. Além de seu trabalho eclesiástico, esse sacerdote de notável preparo intelectual também é um ativista político com grande atuação na internet em defesa da democracia e da liberdade. 
Embora eu não pratique a religião, entendo perfeitamente a argumentação do Padre Paulo Ricardo também no que tange ao catolicismo e a razão de ser da Igreja Católica. E levo suas palavras em grande conta, com admiração e muito respeito. Tanto é que vejo não ser possível a defesa da nossa civilização ocidental sem considerar os postulados da fé do cristianismo e do judaísmo. Isto porque os vejo perfeitamente imbricados em qualquer análise honesta, isto é, vazada nos fatos, tendo em vista o Ocidente. Refiro-me, evidentemente, aos aspectos políticos, geopolíticos e culturais os quais, creio, não podem ser desligados da esfera religiosa, ou seja, daquela matriz à qual aludi.  
Acabei, é verdade, me estendendo nessas considerações. Mas creio ter sido necessário fazê-lo, mais ainda, em reverência ao grande Padre Paulo Ricardo que com sua inteligência - o que é raro nesses dias de lamentável triunfo das iniqüidades - realiza com desvelo sua missão e lança um poderoso facho de luz que ajuda a melhorar a compreensão dos fenômenos que fustigam a Igreja e o Ocidente e, sobretudo, mitigar a angústia existencial que inquieta os seres humanos. Segue a entrevista com a excelente introdução de Paulo Briguet.
A ENTREVISTA
Paulo Ricardo de Azevedo Júnior é um padre no sentido pleno da palavra. E não apenas por usar batina. Eis um padre que segue o catecismo, o missal e a doutrina católica. Um padre que defende a Igreja e o papa. Um padre estudioso e com grande domínio da palavra. Um padre que conhece profundamente as questões canônicas. Um padre que fala de vida espiritual. Um padre que não ignora este mundo, mas sem jamais esquecer o outro. Um padre que não se furta a criticar outros sacerdotes, sobretudo o chamado “clero progressista”, ligado à teologia da libertação. Um padre à maneira antiga – tão antiga quanto os 2 mil anos da Igreja Católica.
Com todas essas qualidades, o padre Paulo Ricardo está fazendo um grande sucesso com seu trabalho de evangelização na internet. Através do site padrepauloricardo.org, ele diz o que pensa para um público cada vez mais amplo – e constituído em grande parte por jovens.
Nascido em novembro de 1967, o padre Paulo Ricardo foi ordenado em 1992, pelo papa João Paulo II. É bacharel em Teologia e mestre em Direito Canônico pela Pontifícia Universidade Gregoriana (Roma). Membro do Conselho Internacional de Catequese, nomeado pela Santa Sé, pertence à Arquidiocese de Cuiabá (Mato Grosso). É autor de diversos livros e apresenta o programa semanal “Oitavo Dia”, pela Rede Canção Nova de Televisão.
Durante uma visita do padre Paulo Ricardo por Londrina e região, em setembro, o JL realizou a seguinte entrevista. Entre os assuntos abordados, o papel dos cristãos na sociedade contemporânea e uma relação especial com a cidade de Londrina.

JL: Em 2005, o sr. passou por uma experiência pessoal muito importante em Londrina. O que aconteceu? E de que forma essa experiência o marcou? 
Padre Paulo Ricardo: Há seis anos, eu estava vindo de São Paulo e o avião fazia escala em Londrina, indo para Cuiabá. Aconteceu que o avião atrasou, tivemos que ir para o hotel. Depois voltamos para pegar o avião outra vez. Uns cinco minutos depois da decolagem, houve um estouro na turbina direita. Trinta segundos depois, um novo estouro. Ninguém sabia o que estava acontecendo. O pessoal ficou apavorado. O avião continua estável, o que se via claramente. Fiquei pensando: vou observar. Se eu notar que vai ocorrer o pior, dou a absolvição coletiva.
Enquanto eu não sabia o que estava acontecendo, fiz meu ato de contrição, pedi a Deus perdão do meu pecado – e esperei. Enquanto esperava, pensei que havia sido prudente inutilmente. Agora eu estaria me apresentando diante de Deus, Deus iria pedir conta do meu ministério, e eu fui prudente a vida inteira, porque queria ser bispo, queria fazer carreira, não queria me queimar. Dali para frente aquilo marcou. Dali para frente eu vi que era um homem morto. Deus me disse assim: “O que eu havia previsto para você eram somente estes anos de sacerdócio, agora você vai morrer, acabou, e você não deu conta do recado. Você escondeu seus talentos”.
Dali para frente resolvi me considerar um homem morto. Porque Deus estava me dando uma segunda chance. Eu não poderia mais me colocar numa situação de prudência, pensando no futuro. O bom soldado, quando vai para a guerra, não tem que se preocupar em voltar para casa. Ele tem que se preocupar em sobreviver o maior tempo possível para fazer o maior estrago para o inimigo. O soldado sabe que um dia vai levar um tiro e um dia vai sair de ação.
Esse foi meu exame de consciência: o sacerdócio é um dom, e um dom não é algo para ser guardado. Dali em diante, eu vi que a minha batina não é um enfeite, ela é uma mortalha. O sacerdote é um homem que deveria ter morrido para o mundo; se ele não morreu para o mundo, o que está fazendo aí? Afinal de contas, a Igreja e o sacerdócio ou servem para o Céu, ou não servem para nada, podem fechar as portas.
JL: E de que maneira a Igreja Católica pode assumir a sua verdadeira missão?
Padre Paulo Ricardo: A grande dificuldade é que a Igreja, nas últimas décadas, introjetou a acusação dos marxistas – de que “a religião é o ópio do povo”. Ela se sente culpada de falar do Céu, de salvação eterna, de felicidade futura. E tenta desconversar com uma suposta doutrina social. Você vai para a Igreja e dizem que a finalidade da religião é “fazer um mundo melhor”. Ora, mas essa não é a finalidade da Igreja! Bento XVI, na encíclica “Spe Salvi”, que houve uma imanentização da esperança cristã. A esperança cristã era voltada para o Céu, agora a gente espera a coisa aqui na Terra. A gente espera um mundo ideal, um mundo melhor, em desfavor da transcendência.
Paulo Briguet: Foi a partir desse episódio que o sr. iniciou o trabalho de evangelização na internet?
Padre Paulo Ricardo: Na verdade, a coisa foi gradual. O episódio do avião foi em 2005. Existem conversões fulminantes, como a de São Francisco – o homem que um dia era pecador, no outro era virtuoso. Comigo não foi assim. Ou melhor: comigo não está sendo assim – porque ainda não terminou. Sempre fui um menininho comportado, conservador, usava traje social, camisa de manga comprida... Quando entrei no seminário, logo veio a tentação da carreira. Eu me saía melhor nos estudos; era apreciada pela maneira como falava; comecei a pensar numa carreira dentro da Igreja. Fui para Roma, fiz Teologia lá. Vivia mais no Vaticano do que Universidade, sempre metido com cardeais e gente importante. Quando fui ordenado padre pelo papa João Paulo II, passei a desempenhar algumas funções menores na Santa Sé, nada muito importante. Minha pretensão era voltar ao Brasil, servir a diocese por um tempo e depois fazer carreira no Vaticano. Mas aconteceu que em 1997, tive uma experiência de conversão. Uma experiência com Santa Teresinha. Ali eu comecei a perceber que não poderia ser padre sem abraçar uma cruz. Não poderia transformar o sacerdócio numa carreira. Entendi que o sacerdócio não era um homem, mas o sacrifício de um homem. Passei a me voltar mais para Deus, para a espiritualidade. Eu já era padre há cinco anos. Em 2002, eu conheci pela internet o filósofo Olavo de Carvalho e comecei a ler tudo que ele escrevia. Foi como se escamas caíssem dos meus olhos. Você descobre por que apanhou a vida inteira: você descobre por que lutava numa argumentação, vencia os debates, mas nada mudava. A partir disso, passei a ver que as razões verdadeiras não eram as razões apresentadas em discussões. Tem sempre algo debaixo da mesa. Tem sempre a má intenção por trás – o que é típico da mentalidade revolucionária. Em 2005, houve o episódio do avião. De 2005 para frente, eu passei a ser muito mais claro no que dizia. A partir daí comecei a realizar uma pregação mais clara contra a corrente geral.
JL: Como o sr. definiria hoje o seu papel na Igreja? 
Padre Paulo Ricardo: Hoje eu vejo que não nasci para ser bispo. Que nasci para ser pai de bispo, ou seja, formar uma geração de novos padres – e, um dia, um deles será bispo. Um dia algum deles vai ajudar a Igreja no episcopado. Para mim, o importante é saber agora que o silêncio não vai ajudar a Igreja. A gente vê no jovem a gratidão imensa quando você fala.
O filósofo Eugen Rosenstock-Huessy, pouco conhecido no Brasil, analisa as doenças da linguagem. Uma delas é a guerra; outra é a crise. O que caracteriza a guerra? A guerra é quando eu não quero ouvir o meu inimigo. Já a crise é o contrário: é não falar ao amigo. Meu amigo precisa de minha ajuda, eu sei onde está a solução, mas por conveniência eu calo. Assim a sociedade entra em crise. A sociedade está em crise porque os líderes morais que poderiam dar uma orientação às pessoas estão calados. Alguém tem de pagar o preço de falar. Mesmo sabendo que, ao falar, a pessoa vai sofrer o martírio dos tempos modernos, como o papa Bento XVI descreve com muita clareza, até porque ele mesmo é vítima desse processo. O martírio dos tempos modernos é o assassinato da personalidade. É transformar o sujeito em não-pessoa. É a calúnia, a perseguição. Você vai sendo fritado. Então, hoje nós precisamos na Igreja do Brasil de padres e bispos mártires. Uso sempre a palavra profético, mas a palavra mais adequada seria mártir. Martyrios em grego quer dizer testemunha. Alguém que crê tanto no Reino do Céu que está disposto a desprezar o reino dos homens.
JL: Há uma guerra cultural em curso no Brasil de hoje, à semelhança do conflito que Peter Kreeft identificou na sociedade norte-americana?
Padre Paulo Ricardo: Existe uma guerra cultural incipiente no país. Ao contrário do que ocorre nos Estados Unidos, a esquerda brasileira conseguiu a hegemonia da mídia. Em todos os âmbitos. Qualquer um que seja oposição só tem um espaço de militância atualmente, que é a internet. Basicamente esse é o espaço que nos concedem – ainda. A esquerda diz que a revolução só pode ser alcançada se houver um período que a precede, chamado de acumulação de forças. Nós estamos no período de acumulação de forças. Ainda não existe guerra de fato. Guerra supõe exército dos dois lados. O que existe é um exército que invadiu e ocupou o país. Nós temos uma ocupação hegemônica da esquerda. Mas a geração está sendo formada. Bento XVI, nesse sentido, foi o homem da Providência para a Igreja e para o Brasil. É preciso recomendar que o cardeal Joseph Ratzinger foi o homem que condenou a Teologia da Libertação. Antes, quando se citava o cardeal Ratzinger, tudo quanto era bispo e padre aqui no Brasil dizia que isso era uma “visão radical”. Hoje em dia, cita-se Bento XVI e todos têm que ficar calados, porque não podem dizer que o papa é radical. O papa nos deu carta-branca. Está servindo como escudo para que a gente possa agir. Dentro do meu ministério, eu sempre tenho como diretriz lutar as lutas que o papa está lutando. De tal forma que o bom católico veja que eu não estou seguindo uma ideologia; eu estou seguindo a fé da Igreja de 2000 anos. A hegemonia esquerdista no Brasil é tal que a pessoa que pretende ser católica se sente um peixe fora d’água. A oposição ao pensamento do papa é tão grande que a maior parte dos jovens se sentiria fora da Igreja. A esquerda católica nos acusa – a nós que somos fiéis a Bento XVI – de estarmos fora da Igreja. Mas já que o papa está ao nosso lado e nós estamos ao lado do papa, eles não podem mais dizer isso.
JL: O sr. sempre diz que no Brasil tenta-se impor uma minoridade social aos católicos. Em que consiste esse processo?
Padre Paulo Ricardo: É a chamada ideologia do Estado laico. Segundo essa ideologia, qualquer pessoa que tenha uma visão religiosa do mundo deve guardá-la para sua vida privada. Para os defensores dessa ideologia, a religiosidade não tem espaço público, não tem cidadania. Uso essa expressão – minoridade – para dizer que nós somos cidadãos brasileiros como os menores de idade. Mas nem todos os nossos direitos são reconhecidos. Os menores de idade não podem votar, não podem dirigir carro, têm direitos e responsabilidades limitadas. Há um grupo que se apossou da “classe falante” e não nos dá direito de falar e expressar nossas opiniões – porque nós somos religiosos. O fato é o seguinte: o ateísmo é uma atitude tão religiosa quanto o catolicismo, pois vê o mundo a partir de um prisma religioso, a não-existência de Deus. Não existe alguém indiferente ao problema religioso. Se você varre do espaço público qualquer manifestação religiosa, não está colocando o Estado nas mãos de uma visão religiosamente isenta; você está impondo uma religião que se chama materialismo ateísta. Os ateus não são cidadãos de primeira categoria e nós não somos cidadãos de segunda categoria. Eles são tão cidadãos quanto nós; têm o direito de ser ateus. Só que, numa democracia, quem dá o tônus do ambiente cultural é a maioria. A maioria esmagadora da população brasileira é extremamente religiosa. Portanto, nós não temos por que ficar amordaçados por uma minoria de ateus militantes.

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Réplica ao texto do Sr. Emir Sader

lobaoguitv
Sr. Emir Sader,

Tomo a liberdade de interpretar como diretas as suas indiretas à minha pessoa pelo singelo fato de ter escolhido o meu rosto para emoldurar o seu artigo, e mesmo que o senhor não tenha tido a hombridade de mencionar o meu nome, sinto-me na obrigação de lhe enviar a minha réplica. Sendo assim, vamos começar por partes:

1) Se existe essa transição de esquerda para a direita, me parece muito claro que o inverso é absolutamente verificável. O próprio Paulo Maluf, o José Sarney, o Fernando Collor, o Severino Cavalcanti, o Renan Calheiros entre tantos outros fazem parte integrante e fundamental da base aliada do PT. Todos com calorosa acolhida e, por que não dizer, com ardorosa defesa por parte de nossos grandes pensadores da esquerda (consulte sua colega, Marilena Chauí e pergunte o que ela acha atualmente do Paulo Maluf. É comovente perceber o amor, o carinho e admiração que ela nutre por ele nos dias de hoje). Portanto, sua tese começa a se desmoronar logo no segundo parágrafo do seu artigo. 


2) O processo de conversão ao que o senhor se refere é algo mais simples e direto. Basta ter o mínimo de bom senso e uma inteligência mediana para se constatar a canoa furada que é a esquerda e seu lamentável histórico. É um mimo da sua parte achar que a URSS é o único repositório de quaisquer críticas tecidas à esquerda. Não, meu nobre companheiro. Não há na história da humanidade um só caso de que possamos nos jactar de alguma pálida forma que seja, da esquerda tendo um papel bem sucedido como modelo político. Todos foram um retumbante fracasso. Na URSS, na China, no Vietnã, Camboja, em Cuba, agora, na Venezuela, na Europa Oriental, na Albânia, na Coréia do Norte, Angola e por aí vai… Todos regidos por tiranetes caricatos. E não temos apenas a disseminação da miséria nesses povos, temos verdadeiros massacres, os maiores genocídios da história se concentram justamente nas administrações comunistas. Isso é fato irrefutável, portanto, o Stálin ser comparado a Hitler acaba sendo, por incrível que pareça, um eufemismo. Não me parece muito consistente o senhor querer fazer crer a qualquer criatura com mais de dois neurônios que Cuba é uma democracia plena, onde se respeita os direitos fundamentais do cidadão. Isso é um fato também. Não há o que discutir, lhe restando apenas o direito um tanto suspeito de ser um tiete de um regime deplorável. No entanto, o Brasil trava relações diplomáticas intensas com os irmãos Castro, auxiliando  sua administração com polpudas quantias do NOSSO dinheiro para aquela bela e tão maltratada ilha. E isso na maior cara de pau!

3) No quinto parágrafo do seu artigo o senhor faz uma alusão de casos de pessoas que são “recompensadas pela direita”. Mas que direita? Praticamente TODOS os órgãos estão comprados pelo governo! A maioria esmagadora dos intelectuais e artistas desse país está se lambuzando toda com gordas verbas federais e deformando sua funções primordiais para se transformarem em militantes cínicos (eu mesmo fui laureado com uma polpuda verba pela lei Rouanet, verba essa que recusei peremptoriamente).

E daí a inversão dos fatos: vocês são os chapas-brancas! Vocês são os militantes e patrulheiros ideológicos de plantão! Vocês se locupletam com verbas públicas! Vocês são a força de engenharia social de um governo corrupto e incompetente e isso é muito feio, pra não entrar muito fundo na questão. O rebelde aqui sou eu,  companheiro. O espaço que recebo dessa tal mídia de direita a qual você se refere é cada vez mais exíguo. Só consegui fazer um programa de televisão em TV aberta e todos aqueles que costumava frequentar por tantos anos me fecharam suas portas até o presente momento, embora, malgrado todas as tentativas (inclusive a sua) de detratar e inviabilizar o meu livro, ele continua entre os mais vendidos por mais de 20 semanas. Sorry…

manifestoQuando sai alguma matéria sobre o Manifesto do Nada na Terra do Nunca é sempre no intuito de denegrir de forma capciosa o seu conteúdo e, não raro, também a minha pessoa e minha conduta, da mesma forma que o senhor comete neste artigo.

Estou cansado de ler resenhas e crônicas me esculhambando, afirmando coisas absurdas como ser eu a favor da ditadura, da tortura, do regime militar. Eu jamais tomei esse tipo de posição!
Eu simplesmente não acredito em quem pegou em armas nos anos 60 pra “defender a democracia” porque isso não aconteceu! Eles (o senhor estava nessa também, não?) lutavam por uma outra ditadura! E esse é um cacoete mórbido que virou tabu investigar e isso é péssimo para todos nós.

Não acredito em pessoas como o senhor, que não passa de um filósofo de meia tigela, jogando pra sua galera, achando que vai se criar cagando goma pra cima de mim. Não vai!

Não admito ninguém ficar questionando a validade da minha qualidade artística, principalmente em se tratando de alguém que nada mais fez do que mostrar ser um analfabeto musical de amplo espectro. De outra forma não se arvoraria em tecer tão estúpido comentário em detrimento de uma porca e covarde estratégia pretendendo me despotencializar por uma suposta e inexistente decadência musical. Isto é, antes de mais nada, patético para a sua já tão combalida reputação.

Para concluir, quero deixar bem claro ao senhor e aos seu leitores uma coisa: se informe mais a respeito de quem está falando, nutra-se de mais prudência, vai por mim… Tente enxergar o próprio rabo e pare de projetar a sua mediocridade, sua obtusidade e sua venalidade em outros, principalmente quando pode ter a infelicidade de se deparar com pessoas assim como… eu.

Portanto, um dever de casa para o companheiro Emir Sader: escreva cem vezes no seu caderninho: "Escriba de aluguel é o car..."

 Lobão.

www.lobão.com.br
via msm

Ministro francês: Estado laico ensina uma nova religião que bane a Igreja Católica

Do blog Luz de Cristo
Vincent Peillon: revolução moral laicista exige acabar com a Igreja

A polêmica na França sobre o “casamento” homossexual contribuiu para desvendar o pensamento oculto de inimigos da Igreja Católica. 
Por exemplo, Vincent Peillon, ministro de Educação, explicitou o ódio de fundo anticatólico – diríamos satânico – do laicismo de Estado. 

Em recente entrevistadeixou claro esse fundo com palavras que dispensam comentários:

“Não se pode fazer uma revolução que consista unicamente em realizações materiais; é necessário fazê-la nos espíritos.

“Ora, até agora foi feita uma revolução essencialmente política, mas não a revolução moral e espiritual.

“Portanto, deixamos à Igreja Católica o controle da moral e do espiritual. Agora é preciso substituir isso [...].

Decapitação do rei Luís XVI: modelo para o laicismo





“Jamais poderemos construir um país de liberdade com a religião católica. Como tampouco se pode aclimatar o protestantismo na França, como foi feito em outras democracias. 
“É preciso inventar uma religião republicana. Essa religião republicana que deve ir junto com a revolução material, mas que de fato é uma revolução espiritual, é a laicidade. 
“E é por causa disso, aliás, que no início do século XX se começou a falar de fé laica, de religião laica, e que a laicidade pretendia criar um espírito público, uma moral laica e, portanto, a adesão a um certo número de valores.”
E ainda escreve em seu recente livro:

“A Revolução Francesa é a irrupção no tempo de algo que não pertence ao tempo; é um começo absoluto, é a presença da encarnação de um sentido, de uma regeneração e de uma expiação do povo francês. 
“1789, o ano sem igual, é o ano do engendramento de um homem novo por meio de um brusco salto da História. 

Ministro de Educação socialista: matar a religião nas almas das crianças






“A Revolução é um acontecimento meta-histórico, quer dizer, um acontecimento religioso. 
“A Revolução implica o esquecimento total daquilo que precedeu a Revolução. Em consequência, a escola tem um papel fundamental, porque a escola deve despojar a criança de todos seus apegos pré-republicanos para educá-la até virar um citoyen. 
“É bem um novo nascimento, uma transubstanciação que se opera na escola e por meio da escola gera esta nova igreja com seu novo clero, sua nova liturgia e suas novas Tábuas da Lei.” (Vincent Peillon, La Révolution française n’est pas terminée, Le Seuil, Paris, 2008).

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Xapuri é CAMPEÃO do 2º Turno e está a uma vitória da Elite do Futebol Acreano

Em partida realizada no último sábado, 24, no Estádio "Florestão" pela última rodada do 2º turno do Campeonato Estadual de Futebol da 2ª Divisão, o time Xapuri Amax confirma a melhor campanha do 2º turno vencendo o time da Adesg pelo placar de 3X1. Na outra partida, o Vasco goleou o Acriano por 7X1.
 
O time de Xapuri está a uma vitória para se consagrar campeão da 2ª Divisão Estadual e conquistar a vaga para o Campeonato Estadual da 1ª Divisão do ano que vem em 2014.
 
A grande final será realizada no próximo sábado, 31, em partida única contra o Vasco da Gama, campeão do 1º turno, no Estádio "Florestão", na capital acreana, às 17h.
 
A Diretoria do time Xapuri Amax convoca a torcida xapuriense para a grande final, aqueles que queiram ir torcer pelo time de Xapuri no Estádio Florestão, estará um ônibus saindo às 13h de frente o Estádio Felício Abraão. Não perca essa oportunidade de torcer pelo time de Xapuri.











Polícia Militar de Xapuri realiza palestra na Escola Rural Estadual Estrela da Floresta distante 56km da zona urbana da Xapuri

No último dia 22, quinta-feira, a Polícia Militar de Xapuri se deslocou até o Seringal Nazaré, Colocação União na Escola Estadual Rural Estrela da Floresta distante cerca de 56km de Xapuri para a realização de uma palestra sobre prevenção às drogas e a violência como também a realização de atividades esportivas de futebol e vôlei.
 
A Polícia Militar em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde, onde os profissionais da saúde também estiveram presente realizando um programa denominado "SAÚDE NAS ESCOLAS", com a aplicação de vacinas, aferição do peso das crianças, avaliação bucal, dentre outros serviços.
 
Um público de 70 pessoas, entre alunos, pais, professores e comunidade em geral, participaram de todas as atividades, tanto palestras como atividades lúdicas.
 
Durante o período da manhã foi realizado as palestras da Polícia Militar e dos Profissionais da Saúde, além dos atendimentos básicos de saúde. Após o almoço, no período vespertino, foi realizado uma partida de futebol e uma roda de vôlei.
 
Os palestrantes da Polícia Militar foram 3º SGT PM Moura Costa e SD PM Andreano, a equipe da SEMUSA era composta pela coordenadora da saúde rural, Ana Ceildes, pela Odontóloga Aline e pelo Assessor de comunicação da Prefeitura Aguinaldo.







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‘É falta de respeito’, diz atleta russa sobre propaganda gay

Imagem: DivulgaçãoA russa Yelena Isinbayeva, campeã de salto com vara, e uma das principais atrações do Mundial de atletismo em Moscou, causou alvoroço na mídia internacional ao criticar o gesto da sueca Emma Green, que competiu no salto com vara com as unhas pintadas com as cores do arco-íris em apoio à comunidade gay.


“É uma falta de respeito com nosso país, com nossa população, porque nós somos russos. Talvez sejamos diferentes dos outros europeus, mas temos uma lei que deve ser respeitada”, afirmou a saltadora em alusão à norma contra a apologia à homossexualidade, que entrou em vigor recentemente no país.

“Não tentamos impor nossas leis nos países onde vamos, nos mostramos respeitosos”, completou a tricampeã mundial, que esclareceu que não é contra a homossexualidade, mas à sua divulgação em respeito à lei.

“Somos contra sua promoção, não, obviamente, contra a livre escolha de cada pessoa. É sua vida, é sua escolha, seus sentimentos, mas somos contra sua promoção. Eu apoio ao Governo”, destacou.

Nota

As declarações caíram como bomba na mídia e como emitir opinião contra ativismo gay está quase ‘virando crime’, a atleta russa emitiu um comunicado nesta sexta-feira (16). “Inglês não é minha língua materna e acho que posso ter sido mal interpretada quando falei ontem que as pessoas deveriam respeitar as leis de outros países, particularmente quando são convidadas”. Ela também afirmou que respeita a opinião dos colegas e que é contra qualquer tipo de discriminação dos homossexuais.


via Verdade Gospel.
Fonte: O Globo e Exame

sábado, 24 de agosto de 2013

Processo de Destruição da América por Comunistas/ Socialistas e "Idiotas Úteis"

Cento e trinta (130) Generais se manifestam contra a Presidente Dilma. A imprensa permanece até hoje calada em relação ao assunto

   CENTO E TRINTA (130) GENERAIS se manifestaram publicamente contra a presidente DILMA. A mobilização ocorreu ha pouco mais de um ano, e o documento permanece ecoando na internet, mostrando que ha gente disposta a lutar pela verdadeira democracia. Os oficiais de alta patente dizem que o governo agiu de forma REVANCHISTA e INCONSEQUENTE, e que governa somente para parcelas diferenciadas da sociedade brasileira. A mídia, com muito medo de que a questão, que já é grave, alcance proporções estratosféricas, depois de vários meses ainda se mantém calada sobre o assunto.
   Os oficiais signatários implicitamente avisam que têm influência sobre a tropa, deixando bem claro que são os responsáveis pelos pilares que fundamentam as forças armadas da atualidade. Avisam que as associações não se intimidarão frente aos acontecimentos e que o atual Ministro da Defesa não tem autoridade para censurar atos de entidades como clubes militares.
“O Clube Militar não se intimida e continuará atento e vigilante, propugnando comportamento ético para nossos homens públicos, envolvidos em chocantes escândalos em série, defendendo a dignidade dos militares, hoje ferida e constrangida com salários aviltados e cortes orçamentários, estes últimos impedindo que tenhamos Forças Armadas ...”
Entre os signatários destacam-se oficiais que ocuparam altíssimos cargos na hierarquia militar, como Zenildo de Lucena e Valdésio Guilherme de Figueiredo, destaca-se também o General Rui Leal Campello, herói da Força Expedicionária - Monte Castello. Em qualquer país sério essa movimentação seria manchete em todos os jornais e motivo de preocupação extrema. Afinal, se a nata das forças armadas está insatisfeita e se predispõe a colocar seu nome em um documento público, alguma coisa realmente importante está acontecendo. São homens sérios, que não "jogam conversa fora", e que têm muita informação e conhecimento sobre o Brasil, além de formação em altos estudos militares, política, estratégia e gestão. O mínimo que se poderia fazer seria ouvi-los oficialmente.
“Este é um alerta à Nação brasileira, assinado por homens cuja existência foi marcada por servir à Pátria, tendo como guia o seu juramento de por ela, se preciso for, dar a própria vida. São homens que representam o Exército das gerações passadas e são os responsáveis pelos fundamentos em que se alicerça o Exército do presente.”
   Desde meados de 2012 o manifesto dos militares vem sendo divulgado em vários sites e blogs, principalmente os considerados de direita. Apesar da importância que têm seus signatários, parece que o documento ainda não conseguiu vencer as barreiras que separam o virtual do real. O manifesto tramita pela internet, e de site em site vai crescendo. A grande mídia parece que evita o assunto. Ha algum tempo o governo se ressentiu, e falou-se de ameaças de punições disciplinares contra os signatários, por parte do Ministério da defesa. Mas a verdade é que o manifesto continuou ganhando força.
Há de se considerar que se tão grande número de generais se opõe às ações da presidência da república isso pode significar que há realmente algo a corrigir. Se é que existe realmente uma situação conflituosa entre Governo e Forças armadas isso tem que ser reparado com urgência. Além dos 130 generais que assinaram o documento ha ainda centenas de outros oficiais, juizes, civis e políticos que opoiaram o manifestohttp://sociedademilitar.com.br

Ativistas gays fazem manobra jurídica para aprovar privilégios; entenda

Imagem: Divulgação

Está em andamento no Supremo Tribunal Federal (STF) um Mandado de Injunção de autoria da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT). O objetivo dos ativistas gays é impor que a homofobia e a transfobia (repulsa ou preconceito contra a transexualismo ou os transexuais) sejam interpretadas como crime de racismo, que é inafiançável e imprescritível. Eles recorreram ao Supremo porque sabem que no Congresso isso não passaria.

O relator desse processo é o ministro Ricardo Lewandowski. (Clique aqui e confira a ficha processual).

Leia resumo do processo

Mandado de Injunção (MI) 4733 - Associação Brasileira de Gays, Lésbicas e Transgêneros (ABGLT)
“Mandado de injunção coletivo, impetrado pela Associação Brasileira de Gays, Lésbicas e Transgêneros – ABGLT, em que se requer, nuclearmente: i) o reconhecimento de que “a homofobia e a transfobia se enquadram no conceito ontológico-constitucional de racismo” ou, subsidiariamente, que sejam entendidas como “discriminações atentatórias a direitos e liberdades fundamentais”; ii) a declaração, com fundamento nos incisos XLI e XLII do artigo 5º da Constituição Federal, de mora inconstitucional do Congresso Nacional no alegado dever de editar legislação criminal que puna, de forma específica, a homofobia e a transfobia, “especialmente (mas não exclusivamente) a violência física, os discursos de ódio, os homicídios, a conduta de ‘praticar, induzir e/ou incitar o preconceito e/ou a discriminação’ por conta da orientação sexual ou da identidade de gênero, real ou suposta, da pessoa”.

09/08/2013 – Observações: 38826/2013 – 14/08/2013 – Parecer nº 11190-PGR-RG, PGR, 09/08/2013 – opina pelo não cabimento do mandado de injunção, com a consequente extinção do feito sem julgamento de mérito.

CAMPANHA

Envie e-mail para o ministro Ricardo Lewandowski (gabinete-lewandowski@stf.jus.br ), pedindo: Senhor ministro, peço que julgue improcedente o mandado de injunção coletivo (MI) 4733, impetrado pela Associação Brasileira de Gays, Lésbicas e Transgêneros (ABGLT).”

Fonte: verdade gospel

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Merchandising pró-aborto na novela “Páginas da Vida”, da Globo, mente, mistifica, doutrina e demoniza a religião. É um atentado ao bom senso, aos fatos e à educação dos telespectadores. Em uma palavra: vergonhoso!

Estava programado para esta quinta uma manifestação de militantes de esquerda no Congresso Nacional em defesa do controle da mídia. Nem sei se aconteceu. Acompanhei depois o julgamento do mensalão, fiquei estudando o caso da saúde, li sobre as barbaridades na Síria e deixei de lado os pterodáctilos. Escrevi no começo da tarde um post a respeito. Perguntei, então, por que as esquerdas querem tanto controlar essa tal mídia se controlada ela já está. E citei o caso da Globo. Indaguei se havia como a emissora ser mais de esquerda — em qualquer área que se escolha, incluindo as novelas.

Vi há pouco uma cena chocante de “Páginas da Vida”. Está inaugurado o merchandising militante pró-aborto. Nunca vi nada parecido. Como há no enredo um hospital, lugar preferencial paras as maldades de Félix, o vilão que caiu no gosto popular, eis que, do nada, chega uma paciente com hemorragia. Mobiliza-se o socorro de emergência. Um médico então diz: “Eu não posso atender!”

A equipe tenta salvar a moça, mas em vão. Ela morre. E começa a discurseira. O médico mais velho diz que ela fez um aborto ilegal, que o procedimento foi malfeito e que a mulher morreu por isso. Vai mais longe: “Infelizmente, essa é uma das principais causas da morte de mulheres no Brasil”. É mentira! É mentira escandalosa! Já chego lá. A enfermeira, com o cadáver ainda à sua frente, quentinho, dispara: “Morte de mulheres pobres, né? Porque as ricas fazem aborto em segurança” (se a fala não é exata, foi algo ainda mais primitivo). Foi mais longe, dizendo que essas mulheres também são vítimas da miséria e da ignorância. Ainda era pouco. O médico mais velho vai, então, procurar o outro, que havia dito que não poderia fazer o atendimento.
— Por que você não quis atender a paciente? — Porque ela fez aborto. Isso é contra as leis divinas. O chefe lhe dá uma carraspana. O rapaz, então, reproduzindo uma caricatura do discurso religioso, emenda: — Me recuso a atender uma pecadora! — Você está fora do corpo de residentes deste hospital!

Vergonha
  Fiquei com vergonha de assistir à cena. Prometi a mim mesmo que não vejo a novela nunca mais, nem excepcionalmente, como hoje. Como vocês sabem, de hábito, estou trabalhando nesse horário. E nunca mais verei não porque ofende as minhas convicções, mas porque ofende a minha inteligência. O merchandising social — a morte de fetos se insere nessa categoria? — tem um compromisso com a verdade.

Principal causa de mortes?

Eu não sei, ou sei, por que os abortistas precisam mentir tanto. Qual é o problema dessa gente com os fatos? Até outro dia, os mentirosos contumazes diziam que 200 mil mulheres morriam, por ano, vitimas de aborto. Eleonora Menicucci, a abortista e ex-aborteira que é ministra das Mulheres, chegou a levar esses números a uma reunião da ONU. Em fevereiro de 2012, fiz uma conta com os dados disponíveis, todos oficiais.

Acompanhem.

Em 2010, o Censo do IBGE passou a investigar a ocorrência de óbitos de pessoas que haviam residido como moradoras no domicílio pesquisado. ATENÇÃO! Entre agosto de 2009 e julho de 2010, foram contabilizadas 1.034.418 mortes, sendo 591.252 homens (57,2%) e 443.166 mulheres (42,8%). Houve, pois, 133,4 mortes de homens para cada grupo de 100 óbitos de mulheres.

Vocês começam a se dar conta da estupidez fantasiosa daquele número? Segundo o Mapa da Violência, dos 49.932 homicídios havidos no país em 2010, 4.273 eram mulheres. Muito bem: dados oficiais demonstram que as doenças circulatórias respondem por 27,9% das mortes no Brasil — 123.643 mulheres. Em seguida, vem o câncer, com 13,7% (no caso das mulheres, 60.713). Adiante. Em 2009, morreram no trânsito 37.594 brasileiros — 6.496 eram mulheres. As doenças do aparelho respiratório matam 9,3% dos brasileiros — 41.214 mulheres. As infecciosas e parasitárias levam outros 4,7% (20.828). A lista seria extensa.

Agora eu os convido a um exercício aritmético elementar. Peguemos aquele grupo de 443.166 óbitos de mulheres e subtraiamos as que morreram assassinadas, de doenças circulatórias, câncer, acidentes de trânsito, doenças do aparelho respiratório, infecções (e olhem que não esgotei as causas). Chegamos a este número: 185.999!!!

Já começou a faltar mulher. Ora, para que pudessem morrer 200 mil mulheres vítimas de abortos de risco, é forçoso reconhecer, então, que essas mortes teriam se dado na chamada idade reprodutiva — entre 15 e 49 anos. É mesmo? Ocorre que, segundo o IBGE, 43,9% dos óbitos são de idosos, e 3,4% de crianças com menos de um ano. Então vejam que fabuloso:
  Total de mortes de mulheres – 443.166 Idosas mortas – 194.549 Meninas mortas com menos de um ano – 15.067 Sobra – 233.550
Dessas, segundo os delirantes de então, 200 mil teriam morrido em decorrência do aborto — e necessariamente na faixa dos 15 aos 49 anos!!!

Cessou a mentira
  Quando desmoralizei, COM NÚMEROS OFICIAIS, a mentira das 200 mil mortes, essa bobagem parou de ser veiculada no país. O doutor que disse aquela besteira na novela, fosse de verdade, seria um mentiroso, um mistificador, um vigarista. Vejam acima as principais causas da morte de mulheres no Brasil, ricas ou pobres. Se a enfermeira histérica faz seu trabalho tão bem quanto pensa, coitados dos pacientes!

Os números reais
  O número de mortes maternas, no Brasil, está abaixo de 2.000 por ano! Atenção! Estou me referindo à morte de mulheres em decorrência da gravidez. O aborto, segundo dados do DataSUS, corresponde a 5% dessas mortes, entenderam? Ocorre que esse número inclui tanto o aborto espontâneo como o provocado. Assim:
  a: o aborto não é a principal causa da morte de mulheres; b: o aborto não é nem mesmo a principal causa de morte materna.

Não gosto de merchandising, de nenhuma natureza, comercial, social ou, como é o caso, ideológico. Repugna-me a ideia de que se deve pegar o telespectador distraído para, então, “pimba!”. Sabem por que jamais defenderia a sua proibição? Porque a engenharia legal para isso resultaria, com certeza, em algo ainda pior. Então que permaneça o mal menor — mas que chamo de “mal” ainda assim.

Demonização da religião

Aquele médico que se negou a atender a paciente que chegou morrendo, exibido na novela, não existe. Criou-se uma caricatura para, no fundo, demonizar o discurso religioso. Imaginem se alguém formado em medicina se referiria a uma paciente terminal como “pecadora”; se diria a seu chefe que o aborto atenta “contra as leis divinas”. Usa-se, então, o discurso ridículo de um médico para ridicularizar os que se opõem ao aborto por motivos religiosos, o que é um direito, no país em que há liberdade de crença.

Há um outro nível de falsificação nessa história. Existem médicos às pencas que são agnósticos, mas que se recusam a praticar o aborto mesmo nos casos em que ele é legalmente permitido. O Código de Ética Médica lhes assegura o direito de alegar objeção de consciência. Nesse caso, sua obrigação é informar a paciente dos seus direitos e encaminhá-la para um colega. “E no caso de não haver quem faça, num rincão do Brasil qualquer”. Assegurado um direito a ser conferido pelo poder público, o Estado tem a obrigação de prover os meios. Que se crie, sei lá, uma central nacional, com um número de telefone, para ocorrências dessa natureza e garantia de atendimento.

Uma coisa é certa: obrigar um médico a fazer um procedimento que viola a sua consciência seria um absurdo. Mas há uma pressão nesse sentido. Que eu saiba, nem os cubanos poderão se encarregar da tarefa…  A novela entrou de forma grosseira nessa questão. “Páginas da Vida” faz proselitismo em favor da adoção de crianças por gays e levou ao ar, nesta quinta, essa cena patética, mentirosa e patrulheira, sobre aborto. No Globo Repórter, a gente aprendeu que só uma família deve ser chata: a que tem papai e mamãe. Dia desses, um programa discutia a descriminação das drogas na base de quatro (a favor) a um (contra). Certamente não reproduz os percentuais que estão na sociedade.

E os pterodáctilos ainda querem fazer o controle social da mídia, muito especialmente da Globo, acusando-a, imaginem só!, de ser conservadora, reacionária. Pois é! Com todo o suposto conservadorismo e reacionarismo, um “médico” foi demitido. Deus nos livre da versão progressista. O coitado teria sido fuzilado em nome do povo e da vida.

Pode não parecer, eu sei. Mas o que se viu em “Páginas da Vida” foi uma manifestação absurda de intolerância. Intolerância com a divergência (os que se opõem ao aborto — e que, curiosamente, são maioria absoluta no Brasil) e intolerância religiosa, reduzida a uma patética caricatura. E me lembrei de uma antiga frase minha: “Deus nos livre da intolerância dos tolerantes! Sabem ser obscurantistas em nome das luzes”.

Finalmente
  A militância pró-aborto não tente tomar de assalto a área de comentários. Será inútil. E não porque eu me oponha à descriminação, mas porque este texto não propõe um debate de mérito. Admito, sim, uma contestação: quero que provem que os dados com os quais trabalho são falsos. Mas têm de provar. Não basta apenas repudiá-los porque ele desmonta as teses pró-aborto. Eu estou é contestando uma mentira transmitida a milhões de brasileiros.

 Fonte: Reinaldo Azevedo
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Enquanto a Rede Globo continua sua perseguição implacável a Igreja: 73 igrejas são queimadas no Egito

"Agora, Senhor, considera as ameaças deles e capacita os teus servos para anunciarem a tua palavra corajosamente. Estende a tua mão para curar e realizar sinais e maravilhas por meio do nome do teu santo servo Jesus." Atos 4.29-30

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Samir*, colaborador da Portas Abertas no Egito, disponibilizou a lista de todas as igrejas queimadas e edifícios cristãos destruídos nesses últimos confrontos no Egito. Leia o seu relato:

"Sem dúvida, a última semana de ataques violentos contra cristãos é chocante e sem precedentes. É comum assistirmos incidentes variáveis de ataques a igrejas por radicais em aldeias ou centros urbanos; famílias cristãs são perseguidas e forçadas a migrar de suas cidades de origem; repetidas formas de discriminação fazem parte da vida diária dos cristãos egípcios [também chamados de "coptas"], independente do lugar onde vivem ou trabalham.

Mas, a violência sistemática conduzida contra os cristãos egípcios ao longo dos últimos cinco dias, deixou a maior Igreja do Oriente Médio com uma extensa lista de perdas - e uma série de perguntas que só Deus pode nos ajudar a responder.

A lista é longa, e pode não significar muito para um leitor que não tenha visitado o Egito antes ou não entende a geografia do país. Mas é certamente doloroso para nós que visitamos tais congregações!

De acordo com o último relatório, publicado no Twitter na manhã de 20 de agosto (terça-feira), pelo Bispo Jeremiah, membro da Igreja Ortodoxa Copta e chefe do Centro Cultural Copta, as perdas cristãs são enormes: 73 igrejas e mosteiros, bem como 22 edifícios adjuntos de serviços da igreja (incluindo orfanatos, escolas e livrarias bíblicas) foram parcial ou totalmente queimados. Além disso, 212 propriedades privadas coptas foram atacadas, saqueadas ou incendiadas. A morte de sete cristãos foi confirmada.

Militantes favoráveis ao presidente deposto Mohamed Mursi e seu partido, a Irmandade Muçulmana, são apontados como os responsáveis por todos esses ataques. Em resposta à acusação, a organização lançou a seguinte declaração em16/08:

‘Nossa revolução é pacífica. Vamos continuar mobilizando as pessoas a tomarem as ruas sem recorrer à violência e sem vandalismo, pois essa não é a nossa abordagem. O vandalismo visa apenas distorcer a imagem da nossa revolta pacífica e encontrar justificativas para os líderes do golpe continuarem a governar o país’."
Fonte Portas Abertas Internacional
Tradução Ana Luíza Vastag