quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Sola Scriptura – Série 5 Solas (1/5)

SoaBiblia


A reforma protestante teve como base 5 princípios, conhecidos como os 5 solas. Nessa série nós estudaremos o significado de cada um deles. Começaremos hoje com o “Sola Scriptura”, ou “Somente a Escritura”:

Vivemos em um mundo cheio de reivindicações de verdades concorrentes. Todos os dias, somos bombardeados com declarações de que uma coisa é verdadeira e a outra, falsa. Dizem-nos no que acreditar e no que não acreditar. Pedem-nos que nos comportemos de um jeito ao invés de outro. Em sua coluna mensal “O que eu sei com certeza”, Oprah Winfrey nos diz sobre como lidar com as nossas vidas e relacionamentos. A página editorial do New York Times nos diz regularmente qual abordagem devemos usar nas grandes questões morais, jurídicas ou de políticas públicas de nossos dias. Richard Dawkins, o ateu e evolucionista britânico, nos diz como pensar a respeito de nossas origens históricas e nosso lugar no universo.

Como filtraremos todas essas alegações? Como as pessoas sabem o que pensar sobre relacionamentos, moralidade, Deus, origem do universo e muitas outras questões importantes? Para responder a essas perguntas, as pessoas precisam de algum tipo de norma, padrão ou critério ao qual possam recorrer. Em outras palavras, precisamos de uma autoridade máxima. É claro que todo mundo tem algum tipo de norma suprema à qual recorrer, quer estejam cientes ou não do que essa norma venha a ser. Algumas pessoas recorrem à razão e à lógica para julgar essas alegações de verdade concorrentes. Outras recorrem ao senso de experiência. Outros recorrem a si mesmos e ao seu próprio senso subjetivo das coisas. Embora haja alguma verdade em cada uma dessas abordagens, os cristãos têm historicamente rejeitado todas elas como o padrão definitivo para o conhecimento. Em vez disso, o povo de Deus tem afirmado universalmente que há apenas uma coisa que pode legitimamente funcionar como o padrão supremo: a Palavra de Deus. Não pode haver nenhuma autoridade maior que o próprio Deus.


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Dr. Michael J. Kruger é professor de Novo Testamento e Reitor no Reformed Theological Seminary em Charlotte, N.C. Ele é autor do livro Canon Revisited: Establishing the Origins and Authority of the New Testament Books.
Por Michael Kruger. Extraído do site www.ligonier.org. © 2013 Ligonier Ministries. Original: Scripture Alone
Este artigo faz parte da edição de Novembro de 2012 da revista Tabletalk.
Tradução: Isabela Siqueira. Revisão: Renata do Espírito Santo – © Ministério Fiel. Todos os direitos reservados. Website: www.MinisterioFiel.com.br. Original: Sola Scriptura – Série 5 Solas (1/5)
Permissões: Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato, desde que informe o autor, seu ministério e o tradutor, não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais.

terça-feira, 29 de outubro de 2013

A esquerda brasileira treme diante da disseminação da verdade sobre o nazismo - Parte 01

A associação do nazismo com a direita política é uma das principais mentiras usadas pelo "Ministério da Educassaum" brasileiro, aparelhado de "intelequituais" orgânicos a serviço do partido, para assegurar a absoluta hegemonia esquerdista que existe atualmente no país. Por causa disso, é exatamente um dos temas mais batidos pela página "Meu professor de História mentiu pra mim". Diante do desvelo de seus embustes, a esquerda mijona treme de medo e passa a criar peças para supostamente "refutar" os argumentos que deixam bastante claro que nazismo, fascismo e comunismo são três variantes da esquerda do século XX. Tentar negar esse fato é como tentar tapar o sol com a peneira, tal exercício descambará sempre para o polichinelo. As semelhanças do nazismo e do fascismo com o comunismo são auto-evidentes. E é muito fácil entender isso. 

Pensemos em ícones da direita: Winston Churchill, Ronald Reagan e Margareth Tacher. Agora pensemos em ícones da esquerda: Lenin, Stalin e Mao Tse Tung. Por fim, respondamos a pergunta: as práticas e a atuação de Hitler se assemelham mais ao que foi realizado pelos citados ícones da direita ou pelos da esquerda? Fim. 

Não tem pra onde correr. Nenhum vulto da direita jamais ordenou genocídios contra seu próprio povo. Nenhuma política de direita visa controlar a economia, por mais que a justificativa de "acabar com desigualdade social" possa parecer sedutora. Ser de direita é acreditar que o Estado é incapacitado para melhorar a sociedade e toda vez que tenta fazê-lo, além de não conseguir, causa gigantescos prejuízos, inclusive de VIDAS, já que as tentativas de implantação do comunismo já vitimaram até aqui mais de 100 milhões de pessoas.  O estado não consegue produzir riqueza nem melhorar a vida de ninguém e o melhor que ele (o Estado) faz é NÃO impedir a sociedade de produzi-la e não impedir as pessoas de buscarem melhorar sua própria condição de vida. Basta olhar para a História para perceber que a alegação da direita procede. Não obstante, as promessas revolucionárias esquerdistas continuam seduzindo milhões de incautos.

Mas voltemos ao ponto. Hoje, vamos analisar outra peça divulgada nas redes sociais com o objetivo de tentar salvar a mentira de que o nazismo seja uma doutrina de direita. A página que a produziu é completamente insignificante e inexpressiva, mas penso que vale a pena refutar os argumentos listados na peça, porque quase todos eles são usados pela canalhada comunista para continuar insistindo na mentira de que o nazismo teria algum tipo de ligação com a direita. Observem a imagem abaixo:



Agora vamos estudar cada uma das alegações separadamente. Partamos para a primeira:



A alegação é totalmente sem sentido. A negação da ideia expressa no título está presente no início da própria explicação: "o temor do avanço do socialismo levou a burguesia a apoiar o nazismo". Fim. Uma situação é alguém apoiar uma ideia de livre e espontânea vontade. Outra situação MUITO DIFERENTE é esse alguém apoiar uma ideia, SOB A CONTINGÊNCIA DE TER DE ESCOLHER ENTRE ELA E OUTRA AINDA PIOR. Se um raptor oferece a um prisioneiro as opções de comer feijão podre ou fezes, o prisioneiro, com o tempo, sob a contingência da fome, acabará por aceitar em algum momento comer o feijão podre. Por causa disso o raptor estaria habilitado a afirmar que seu raptado GOSTA de feijão podre? A burguesia alemã sabia que o nazismo seria péssimo para ela, como de fato foi. A economia alemã foi completamente controlada pelo Estado. A despeito da propriedade privada ter sido mantida nominalmente, na prática os meios de produção foram estatizados, porque era o Fürer quem decidia o que cada fabrica produziria, quem contrataria, quanto pagaria, por quanto compraria a matéria prima, etc. Isso significa perder totalmente a autonomia sobre aquilo que lhe pertence, mas essa situação ainda seria MENOS PIOR do que perder o direito de propriedade INCLUSIVE juridicamente. E foi exatamente isso que tinha acontecido na União Soviética. Sim, o nazismo significava alguma proteção ao patrimônio da burguesia, mas uma proteção que custava muito caro, e a burguesia sabia disso. As alegações acima não falam e talvez seu autor nem saiba, mas o fato é que não foi TODA a burguesia que apoiou o nazismo. Houve alguns ricos que fugiram da Alemanha com suas famílias. O que por si só já serviria para negar a alegação de "a burguesia" apoiou o nazismo. Hitler sabia a desgraça que a estatização dos meios de produção causaria, porque já tinha visto o que aconteceu na URSS. Assim, ele optou por uma estratégia diferente: no lugar de tomar os meios de produção dos seus donos, ele poderia simplesmente ESCRAVIZAR os donos, o que lhe daria controle sobre os meios de produção. E foi exatamente isso que ele fez. Tanto que ele mandou sua polícia secreta localizar os empresários e industriais (que tinham abandonado seu patrimônio e fugido) e trazê-los de volta para a Alemanha, da mesma forma que um senhor de engenho mandava seus capatazes localizar negros fugidos. Chamar a situação descrita até aqui de "a burguesia apoiou o nazismo" é um exercício de mau caratismo sem limite.

Outros pontos importantes: em toda Europa, os primeiros a se levantarem contra o nazismo FORAM OS CATÓLICOS CONSERVADORES. Enquanto esses advogavam que Hitler tinha que ser derrubado enquanto ainda estava em ascensão, a esquerda europeia saia à defesa de Hitler. Hitler jamais poderia ter feito o que ele fez sem a ajuda de Stalin. De fato, Hitler é um "filho" de Stalin. Stalin tinha o plano de deixar Hitler seguir na frente se digladiando com os outros países da Europa e, quando todos estivessem enfraquecidos com as batalhas, Stalin invadiria e dominaria a todos os países (inclusive a própria Alemanha). Acontece que Hitler foi mais esperto que Stalin e, em dado momento, invadiu a URSS, típico cachorro que morde a mão do dono que o alimenta. O modelo comunista era tão nefasto que quando as tropas nazistas adentravam as cidades subjugadas por Moscou, a população fazia festa para comemorar o fim da penúria. Isso os livros do méqui não mostram.
OBS: o cidadão que criou a peça é tão analfabeto que separou sujeito e predicado com vírgula. Não é de se estranhar que seja comunista.



Exato! Hitler já tinha identificado que a gestão privada é mais eficiente do que a gestão estatal. Qualquer brasileiro sabe na prática que, nesse ponto específico, Hitler tinha razão. Basta comparar uma escola pública qualquer com uma escola particular qualquer. Quem for um pouco mais velho, pode comparar como eram as telecomunicações no Brasil na época da Telebrás e como ficaram depois das privatizações. Além disso, Hitler precisava de DINHEIRO para fortalecer militarmente a Alemanha. E de onde ele tiraria dinheiro? Ele precisava vender o que tinha à disposição. Na prática, para Hitler não fazia muita diferença se tais empresas pertenciam a particulares ou ao Estado alemão, uma vez que ele trabalhava com o objetivo de alcançar o poder totalitário e, após ter alcançado isso, ele controlaria as empresas, estivessem elas nas mãos de quem estivessem. O nazismo não teria sido o que foi, se Hitler não fosse um bom estrategista. A alegação acima ignora completamente o contexto histórico do desenvolvimento do nazismo e se apega somente à face externa das privatizações realizadas por Hitler. De uma burrice atroz.



Perceba que a alegação de princípio já parte pro bla-bla-blá das adjetivações: "conservador". Conservador é aquele que conserva. Hitler era o OPOSTO de um conservador. Ele era, de FATO, um REVOLUCIONÁRIO. Ou seja, ele achava que, se ele RECRIASSE a sociedade alemã segundo as belas ideias que habitavam sua cabeça oca, o resultado final seria um paraíso na Terra. Na cabeça dele, a morte de alguns milhares de judeus estaria justificada quando raiasse o novo dia em que seu projeto de "mundo perfeito" estivesse consumado. Substitua o termo "judeus" por "burgueses" na frase anterior e você terá a fórmula do mundo perfeito versão marxista-leninista. 

Sobre o adjetivo "exclusivista", eu não faço a menor ideia do que a anta que redigiu essa mendacidade quer dizer. Fui até o Aurélio  e encontrei essa acepção para a palavra: "Que repele tudo quanto é contrário à sua opinião". Se for isso, realmente é verdade: Hitler instituiu o unipartidarismo. Acontece que unipartidarismo é o traço mais gritante em TODOS os países que adotaram o regime comunista. Então, se Hitler era "exclusivista" (e ele de fato foi), isso só o distancia das democracias baseadas no livre mercado e o aproxima dos tiranos comunistas, tais quais Stalin e Mao Tse Tung. 

Ao mesmo tempo, dizer que Hitler "beneficiou um pequeno grupo" é digno de gargalhadas. Como já foi explicado, Hitler se beneficiou da burguesia muito mais do que esta dele. Que o modelo do "capitalismo de estado" enriquece os apadrinhados do partido único, não é novidade para ninguém. Tanto assim, que foi o modelo adotado pelo nazismo, pelo fascismo e pelo COMUNISMO. É exatamente por isso que a direita é CONTRÁRIA ao "capitalismo de estado" e ao unipartidarismo e a FAVOR do livre mercado e da democracia.  Se Hitler enriqueceu um pequeno grupo o qual estava ligado diretamente a ele, não fez mais do que o que foi feito por Stalin ou Mao Tse Tung. Pela lógica de dizer que "quem enriquece seus apadrinhados é de direita" seríamos obrigados a chegar à conclusão que NUNCA existiu esquerda no mundo, por que criar uma casta de apadrinhados do partido único que vive explorando a miséria e a fome do povo foi exatamente o que fizeram TODOS os regimes comunistas baseados nas "ideias" de Karl Marx.



Nesse ponto, o animal que produziu a imagem se embolou todo, criando "o samba do militante petista doido e burro". A ideia de que o mercado precisa ser regulamentando é exatamente uma ideia DA ESQUERDA (uma ideia altamente equivocada, diga-se de passagem). UMA VEZ que Hitler praticou a regulamentação da economia, LOGO ele é DE ESQUERDA. Isso é a coisa mais óbvia do mundo! Eu fico me perguntando qual tipo de matéria há dentro da caixa craniana das pessoas que fazem essas peças. É a bibliografia esquerdista que atribui a Crise de 29 à liberdade econômica e advoga o controle e a regulamentação da economia. Nós, direitistas, sabemos que tal crise é fruto do intervencionismo estatal e sabemos que, ao proceder como os esquerdistas procedem, eles estão advogando como remédio mais do veneno que causou o mal. Se Hitler promoveu "o aumento do controle geral da economia e da regulamentação" com o objetivo de fazer a "contenção da crise capitalista", ENTÃO fica evidente que Hitler se alinha com o pensamento que ATÉ HOJE é cultivado pela EXTREMA-ESQUERDA; a mesma extrema-esquerda petista que chama a esquerda-moderada (os "social-democratas") de "neoliberal", usando esse adjetivo como xingamento. Não é a toa que o nome do partido Nazista era Nationalsozialistische Deutsche Arbeiterpartei que, em português, fica Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães. O partido Nazista era o Partido dos Trabalhadores Alemão: PT. As semelhanças são inúmeras e a forma de pensar é a mesma.



kkk! Proibição de greve torna alguém direitista? Stalin mandou um abraço. Esse mimimi de "luta de classes" não passa de uma desculpa esfarrapada para a canalhada chegar ao poder. Depois que conseguem o que querem, todos eles dão uma grande banana para seus antigos colegas sindicalistas. Foi assim na Alemanha, foi assim União Soviética e está sendo assim no Brasil. Quantas greves já foram tornadas ilegais depois que o PT chegou ao poder?



O nazismo realmente era nacionalista e o nacionalismo realmente é uma bandeira da direita, uma vez que essa se opõe ao estabelecimento de um governo internacionalista mundial, que é o projeto da esquerda marxista. Contudo... acontece que até Marx produzir sua "obra", havia várias modelos de comunismo sendo debatido pela canalhada na Europa. O internacionalismo é um traço do modelo comunista marxista. Hitler acreditava que o marxismo tinha deturpado o VERDADEIRO COMUNISMO, e se apegava a ideias sobre o comunismo que eram anteriores ao próprio Marx. Assim, associar direita a nacionalismo e esquerda ao internacionalismo só faz sentido dentro de um contexto marxista e Hitler não estava inserido nesse contexto; ele era, de fato, anti-marxista.

Quanto a alegação de "anti-igualitário"... Meldels!!!! Que cara B-U-R-R-O!!! Quer mais anti igualitário do que a União Soviética, do que a China, do que Cuba? O comunismo cria uma casta de beneficiados pelo sistema que vive nababescamente em uma torre de marfim, enquanto o povo miserável pulula de fome no andar de baixo, RIGIDAMENTE separado pelo monopólio estatal do uso da violência. Quer falar de culto ao Estado? Algumas democracias liberais podem até incentivar o patriotismo na população, comemorando por exemplo feriados cívicos, mas é impossível comparar isso com a sandice promovida nos países comunistas. Nesses regimes o Estado é identificado totalmente com a figura do ditador. O normal é serem embalsamados após a morte e colocados em mausoléus para que a população possa, em romaria, adorá-los como deuses. É impossível existir grau maior de culto ao Estado do que nos regimes comunistas, chegando ao nível da loucura. Foi o caso do recente falecimento do ditador da Coreia do Norte, cujas as imagens do povo coreano em desespero nas praças públicas chocaram as populações dos países democráticos. 

A alegação sobre "exclusivista" já foi refutada em um tópico anterior. Eu não sei porque o pensamento (e o discurso) de comunistas fica sempre dando voltas, sem sair do lugar.

Se Hitler era "anti-igualitário", "pregava o culto ao estado" e "exclusivista", ENTÃO ele estava em TOTAL conformidade com seus companheiros: Stalin, Mao Tsé-tung, Enver Hoxha, Nicolae Ceaușescu, János Kádár, Pol-Pot, Hồ Chí Minh, Walter Ulbricht, Kim il-Sung, Robert Mugabe, Slobodan Milošević, Josip Tito, Wojciech Jaruzelski, Leonid Brezhnev et caterva.


A parte da peça que deveria ser engraçada além de muito sem graça, expõe o grau da abjeta ignorância de quem a criou. O criador da peça acredita que Olavo de Carvalho é o autor da elucidação sobre o fato de que nazismo é uma das variações das doutrinas de esquerda do século XX. Isso porque ele (o criador da peça) além de ser uma pessoa evidentemente oligofrênica, possui uma cultura totalmente calcada em "ouvi falar". Se tivesse o hábito de leitura (bom, se tivesse o hábito de leitura, não seria esquerdista, mas prossigamos...), conheceria as CENTENAS de obras que elucidam esse ponto, algumas inclusive não só já foram traduzidas para a Língua Portuguesa, como também já foram publicada no Brasil. É o caso dos dois livros abaixo:
Alain Besançon, 

"A Infelicidade do Século"



Robert Gellately, 

"Lenin, Stalin e Hitler 
A Era da Catástrofe Social"















Fonte: http://meuprofessordehistoriamentiupramim.blogspot.com.br/2013/10/a-esquerda-brasileira-treme-diante-da_22.html

domingo, 27 de outubro de 2013

Brasileiro é otário? – parte 22

Vamos resgatar a série “Brasileiro é otário?” em alto estilo e som: instrumentos musicais! O tema é pessoal, pois adoro música desde muito moleque. Disse música, não funk ou sertanejo universitário. Tive sempre gosto eclético e abrangente. Curtia rock mesmo, música clássica, jazz. E toquei bateria. Ou ao menos tentei. Cheguei a dar alguns shows com minha banda por aí.

Batera

Essa aí era de um amigo. A minha era menos poderosa. É que instrumento musical no Brasil sempre foi objeto de luxo. Ainda é. O leitor quer formar uma banda por essas bandas tropicais? Dou todo apoio. Mas prepare o bolso. A coisa vai doer. Já se fosse nos Estados Unidos…

Vejam o preço dessa belezura, um prato Sabian splash 12′, na Amazon:

Sabian US

Parece um sonho, não? Por menos de US$ 60 você sai com esse fantástico prato nos EUA. Já no Brasil:

Sabian Brasil

Isso porque escolhi um prato simples de ataque, pequeno, bem mais barato. Ainda assim, você consegue comprar três pratos nos Estados Unidos pelo preço de um no Brasil. Sempre lembrando que os americanos são, na média, quatro vezes mais ricos que os brasileiros.

Agora vamos para as guitarras. Uma Fender Stratocaster padrão. Na Amazon:

Fender

E no Brasil:

Fender Brasil

A história se repete: uma Fender aqui dá para comprar quase três lá. Eu poderia continuar para o baixo, os amplificadores, os microfones etc. Mas o leitor já entendeu o recado: é muito caro ser músico no Brasil.

O jovem pode ser romântico, colocar a camisa do Che e atacar o capitalismo em suas músicas. Faz parte da juventude. Mas saiba que atacar o Tio Sam com seus três ou quatro acordes custa muito mais aqui no Brasil do que lá, na América capitalista. Que irônico, não?

Fonte: http://veja.abril.com.br/blog/rodrigo-constantino/economia/brasileiro-e-otario-parte-22/

Aluno da Faculdade de Medicina de Santiago de Cuba EXPULSO por ser "contra-revolucionário"

Quando escrevi pela primeira vez sobre a questão da medicina cubana e o convênio firmado entre o Brasil e Cuba para o programa “Mais Médicos” em maio deste ano, contei a história de “Ernesto”, um médico cubano amigo meu, que relatou como era a formação acadêmica em todas as universidades sob o regime dos Castro. Naquela entrevista Ernesto havia afirmado que nos três primeiros anos da graduação, os alunos recebiam aulas de doutrinação ideológica, sobre a revolução cubana, treinamento de guerrilha, etc.

Hoje eu recebo de uma amiga um documento de expulsão de um aluno do 2º ano da Universidade de Ciências Médicas de Santiago de Cuba, por haver cometido uma “falta muito grave”. Essa falta, conforme pode-se comprovar na foto do documento original que traduzo na íntegra, foi “manter uma atitude contrária aos princípios da revolução”, ou seja, o estudante pretendia estudar para ser médico e não agente comunista da ditadura. Fica assim provado, como tantas vezes denunciei, que a maioria dos médicos cubanos importados para o Brasil são “agentes revolucionários” mais do que médicos - quando o são, pois sabemos também que até auxiliar de limpeza já viajou como médica -, e que seu principal objetivo não é “curar doentes” mas espalhar o maldito regime comunista em nosso país. 

Os cubanos importados, seja de que profissão for, são antes de tudo REVOLUCIONÁRIOS, e isto você lerão no documento apresentado. Agora, o que vai acontecer (ou aconteceu) com esse estudante, já é fartamente sabido: escorraçado de TODO E QUALQUER curso universitário na Ilha por ser “contra-revolucionário”, provavelmente deve estar trancafiado em alguma masmorra inumana e miserável do criminoso regime que o governo brasileiro apóia e sustenta com o NOSSO dinheiro!

Leiam a íntegra do documento, com destaques em negrito feitos por mim, e tirem suas conclusões. Fiquem com Deus e até a próxima!

Tradução e comentários: G. Salgueiro

UNIVERSIDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS
SANTIAGO DE CUBA

RESOLUÇÃO Nº 1512-13

PORQUANTO: A Resolução Nº 143/98, com data de 5 de outubro de 1998, do Ministro de Saúde Pública, pôs-se em vigor o Regulamento Especial dos Estudantes do Destacamento de Ciências Médicas Carlos J. Finlay; e em seu artigo nº 50 faculta-se ao Reitor, a conhecer em primeira instância, das faltas qualificadas como Graves e Muito Graves.

PORQUANTO: Que na data de 11 de outubro de 2013, tive conhecimento da indisciplina cometida pelo estudante San Miguel Molina Cobas que cursa a carreira de Medicina no 2º ano nesta Universidade de Ciências Médicas de Santiago de Cuba, que mediante resolução Decanal nº 65 com data de 3 de outubro de 2013 se designou à comissão disciplinar na Faculdade de Medicina nº II que ao concluir elevou ao que resolve suas conclusões qualificando como falta Muito Grave.

PORQUANTO: Ficou provado que o estudante antes mencionado pelo órgão competente que o mesmo manteve uma atitude contrária aos princípios da revolução, realizando atividades tanto no centro como fora deste contra nosso sistema social.

PORQUANTO: Na tomada de decisão que mais adiante se exporá, levou-se em consideração que apesar de ser um bom estudante academicamente, manteve no centro atitude de falta de respeito aos princípios de nossa revolução, fato este que atenta contra as normas de ensino de nosso alto centro de estudo.

PORQUANTO: Prova de que tento valer-me consistente:

Informe da Comissão Disciplinar criada ao amparo da resolução decanal nº 65 com data de 3 de outubro de 2013. Entrevista com estudantes e Assembléia de Reafirmação Revolucionária efetuada em 4 de outubro de 2013.

PORQUANTO: Que o estudante incorreu na violação da disciplina tipificada de Muito Grave prevista no Artigo 27 da Resolução 143 do Ministério de Saúde Pública, inciso e): manter uma atitude contrária aos princípios revolucionários. Fazer manifestações notórias que evidenciam menosprezo à ideologia revolucionária, ou rechaço ao cumprimento dos deveres cidadãos de trabalhar e defender a pátria com as armas se for necessário, resolvendo-se da forma que se dirá.

PORQUANTO: Mediante a Resolução nº 218 de maio de 2009, emitida pelo ministro da Economia e Planejamento, cria-se a Unidade orçamentada Universidade de Ciências Médicas de Santiago de Cuba.

PORQUANTO: Pela Resolução nº 326, emitida pelo ministro de Saúde Pública, designou a quem subscreve Dr. Antonio José López Gutiérrez para ocupar o cargo de Reitor da Universidade de Ciências Médicas de Santiago de Cuba com quantas faculdades, direito e obrigações lhe são inerentes ao cargo que desempenha.

PORQUANTO: No exercício das faculdades que me foram conferidas.

RESOLVO: 

PRIMEIRO: Sancionar o estudante San Miguel Molina Cobos do 2º ano da carreira de Medicina da Faculdade de Medicina Nº II a Expulsão da Educação Superior prevista no Artigo 54 inciso a) do aludido corpo legal.

SEGUNDO: A presente Resolução surte efeitos legais a partir de sua notificação.

TERCEIRO: O Dr. Alberto Garcia Vidal, fica encarregado de cumprir o aqui disposto.

NOTIFIQUE-SE: Ao estudante San Miguel Molina Cobas do 2º ano da carreira de Medicina e ao Decano da Faculdade de Medicina nº II de Santiago de Cuba.

ARQUIVE-SE o original no Protocolo de Resoluções da Universidade de Ciências Médicas de Santiago de Cuba.

DADA: Na Universidade de Ciências Médicas de Santiago de Cuba, aos 15 dias do mês de outubro de 2013. “Ano 55 da Revolução”.

Dr. Antonio José Victor López Gutiérrez
Reitor da Universidade de Ciências Médicas



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Fonte: http://notalatina.blogspot.com.br/

terça-feira, 22 de outubro de 2013

China se rende cada vez mais ao capitalismo


A China inaugurou em Xangai a primeira zona franca do país, projetada como um laboratório das reformas que o governo promete para reduzir a presença do Estado na economia e torná-la mais atraente aos investidores estrangeiros.

Além da livre conversão do yuan, a moeda chinesa, a zona franca de Xangai vai testar a adoção de taxas de juros determinadas pelo mercado e não pelo Banco do Povo da China (PBOC, o banco central chinês).

O plano inclui o relaxamento de restrições ao investimento estrangeiro e ao fluxo de capitais. Será reduzido o controle sobre 18 áreas do setor de serviços, de transações financeiras ao comércio marítimo.

Outros setores até agora sob forte restrição, em que empresas estrangeiras poderão operar na nova zona franca de forma experimental, são educação, saúde, assessoria legal e engenharia.

A expansão do setor de serviços é uma das prioridades do projeto de reformas do governo chinês, que busca aumentar o consumo nos próximos anos para depender menos de investimentos e da indústria exportadora.

Na cerimônia de abertura, 36 empresas ganharam licença para operar na nova zona franca, que cobre uma área de 28,78 quilômetros quadrados na periferia de Xangai.

Por ora, só dois bancos estrangeiros terão operações na área, Citigroup e DBS, de Cingapura.

Em um sinal da expectativa gerada pela nova zona franca, a mídia estatal chegou a compará-la com a primeira Zona Econômica Especial de Shenzhen, criada em 1980, que tornou-se um símbolo da pioneira abertura econômica inaugurada pelo então presidente, Deng Xiaoping.

A China comunista só conseguiu criar escravidão e miséria, como todo regime comunista. A partir da década de 1980, com o pragmatismo de Deng Xioping, uma série de reformas liberalizantes teve início, cedendo mais espaço para o mercado. O resultado está aí para todos verem.

Ainda há muito controle estatal, principalmente nos bancos. Nos último anos, após a crise, o governo recuou na abertura e liberalização, aumentando o poder das estatais. Agora está flertando novamente com mais capitalismo.

Somente um choque de mercado pode garantir um crescimento sustentável. O estado não tem condições de agir como um empreendedor eficiente, pois o mecanismo de incentivos não é adequado, e a informação não flui livremente via preços na economia.

Enquanto o governo Dilma controla cada vez mais a economia, a China comunista se abre mais e mais para a globalização capitalista. O capitalismo de estado do PT parece mais socialista do que o “socialismo” chinês!

PS: Claro que zonas francas não são o ideal sob o ponto de vista liberal, pois criam privilégios injustos. Basta pensar em Manaus. Mas não deixa de ser um passo importante do PCC testar essa zona de maior liberdade em seu quintal. Fechar-se para o capital estrangeiro ou dificultar sua entrada é a receita certa do fracasso.

HANGOUT

“Seu sucesso não pode depender do governo”, diz deputado negro alemão


Fonte: DW

Recém-eleito para o Parlamento, o ator Charles Muhamad Huber, filho de senegalês, defende que não se pode culpar apenas o Estado pelos problemas de integração e afirma que cabe a cada imigrante lutar pelo seu futuro.

Para Charles Muhamad Huber, é tudo uma questão de iniciativa. Filho de uma alemã e um diplomata senegalês, ele é um conhecido ator de televisão na Alemanha e é o primeiro afro-alemão a escrever um livro em língua alemã.

Nas eleições do último dia 22 de setembro, foi eleito deputado e se tornou, ao lado do também senegalês Karamba Diaby, um dos dois únicos negros do Parlamento.

Eleito pela União Democrata Cristã (CDU), mesmo partido da chanceler federal Angela Merkel, Huber, de 56 anos, diz que não se pode culpar apenas a Alemanha pelos problemas de integração. Cada um, afirma, é responsável pelo que deseja ser.

“Em tudo o que faz, tem que se ter iniciativa. Essa não é uma questão da cor da pele”, diz em entrevista à DW.

“Eu acho que há a perspectiva externa e a minha própria. Eu me vejo como um indivíduo, não definido pela cor.”

“Não devemos culpar a Alemanha. Cada um é responsável pelo que deseja ser. Essa é a minha opinião. Posso estar equivocado [risos], mas foi assim que me elegi membro do Parlamento. Ninguém me conduziu até aqui.”

“Em tudo o que se faz, tem que se ter iniciativa. Essa não é uma questão da cor da pele. O seu sucesso não deve se basear em iniciativas do governo para fazer de você bem-sucedido: você decide o que você mesmo vai ser.”

Preciso acrescentar alguma coisa? É louvável ver um INDIVÍDUO desses, que não apela para a vitimização, que não culpa o país que o abriga enquanto imigrante pelas mazelas da vida, que não espera do estado uma mão salvadora, que não utiliza a cor da pele como meio para a busca de privilégios. Pois é, tinha que ser de um partido de direita, não é mesmo?

Fonte:  http://veja.abril.com.br/blog/rodrigo-constantino/racismo/seu-sucesso-nao-pode-depender-do-governo-diz-deputado-negro-alemao/

domingo, 20 de outubro de 2013

Pastor Marco Feliciano diz que há mais de 900 projetos de lei no Congresso “que ameaçam a família e a igreja” no Brasil

Tiago Chagas
O pastor Marco Feliciano (PSC-SP) concedeu uma extensa entrevista falando sobre as questões que o colocaram sob os holofotes nacionais durante o primeiro semestre deste ano.
Eleito presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara dos Deputados, Feliciano tornou-se alvo primário dos ativistas gays e militantes de partidos de esquerda que compõem o grupo de apoio ao governo da presidente Dilma Rousseff (PT), a quem ajudou eleger.
A entrevista foi concedida ao blogueiro e ativista Julio Severo, e Feliciano falou sobre os mais diversos temas.
Segundo o pastor e deputado federal, a oposição ferrenha a ele por parte dos partidos de esquerda se dá por sua atuação como parlamentar desde que assumiu o mandato, e não apenas por sua postura como presidente da CDHM.
“As esquerdas brasileiras odeiam a tudo e a todos que servirem de bloqueio aos seus nefastos projetos progressistas. Desde que fui eleito em 2010, honrando os votos do meu segmento cristão, me dobrei diante dos temas que me eram interessantes e para minha surpresa encontrei quase 200 projetos que transformavam gays em uma super-raça. Hoje num pente fino bem apurado, descobri tramitando pela Câmara dos Deputados mais de 900 projetos que ferem a família tradicional, as igrejas e a liberdade de expressão. Tornei-me uma espécie de ‘guarda-costas’ da família. Bem antes da CDHM eu já havia, por exemplo, pedido o impeachment de um ministro do STF por ter antecipado o voto sobre o aborto dos bebês anencéfalos. Fiz isso junto com o já falecido Dom Bergonzini, bispo de São Paulo. Fui também autor de um PDC de plebiscito sobre o casamento homossexual. Tive várias batalhas em comissões e no plenário quando o assunto era orientação sexual, e desde então me transformaram em inimigo público. Quando meu nome foi indicado para CDHM, a oposição surtou. Afinal, não era um deputado numa mísera comissão sem expressão. Era o deputado conservador, alguém basicamente de direita assumindo uma comissão criada exclusivamente pela e para a esquerda”, disse Feliciano.
No meio evangélico, o pastor da Assembleia de Deus Catedral do Avivamento recebeu críticas de diversos líderes, que discordavam do teor de suas opiniões teológicas e posturas políticas. Julio Severo questionou Feliciano especificamente sobre as críticas emitidas contra ele pelo pastor Ariovaldo Ramos, atualmente pastor auxiliar da Igreja Batista de Água Branca (IBAB).
“Um belo dia recebi uma ligação de alguém ligado ao Ariovaldo, dizendo que ele queria me ouvir antes de se pronunciar. Confesso, nunca antes havia ouvido falar dele. Segui a ordem bíblica: ‘segui a paz com todos’. Fui ao encontro desse senhor que me recebeu com vários outros senhores que compunham a diretoria da Aliança Evangélica. Por mais de uma hora dei minhas explicações, denunciei como as coisas funcionavam em Brasília, falei das centenas de projetos que ameaçavam a liberdade de culto e a destruição da família tradicional, etc. Contudo, fui questionado como eu me comportaria diante das reivindicações dos índios, dos pobres, questões sociais, e então percebi que estes senhores, amigos do peito do governo esquerdista, nada se preocupavam com as minhas preocupações. Eram apenas ativistas, preocupados em não provocar uma ‘guerra’ santa, me aconselhando a não ser intolerante, me doutrinando sobre o perfeito governo de Lula e os bons relacionamentos com o Ministro da Casa Civil Gilberto de Carvalho. Um dos meus assessores que me acompanhava, me confidenciou: esse cidadão (Ariovaldo) não é dos nossos… Dias depois vi que essa palavra se cumprindo: Ariovaldo e os outros já haviam assinado um documento público contra mim, antes da reunião, e depois dela não deram uma nota sequer”, queixou-se o pastor Marco Feliciano.

Perseguição pessoal

Feliciano ressaltou que, durante o ápice de sua exposição na mídia devido à repercussão de suas falas contra a homossexualidade e os ativistas gays, ele e sua família sofreram perseguições e agressões verbais, e as filiais de sua igreja tornaram-se alvos fixos da militância homossexual.
“[Sofri] perseguição, ameaças de morte, ataques físicos e humilhações públicas. Minha esposa contraiu uma doença psicossomática da qual ainda não se recuperou. Minhas filhas menores (10 e 11 anos) precisaram de apoio psicológico, pois em um culto os ativistas gays subiram sobre o meu carro, expondo seus órgãos sexuais, aos gritos, xingamentos, cusparadas, enquanto minhas crianças estavam no carro, aos gritos e prantos. Eu emagreci 10 quilos, pois não conseguia me alimentar nem dormir. A mídia foi cruel, editando mensagens que preguei há mais de 15 anos atrás e todos dias estampavam em seus jornais e TV. A mídia social foi terrível. Criaram perfis fakes no Facebook. Por causa disso, a Xuxa me chamou de monstro. Eu ia processá-la, mas aí li a citação dela, e vi que ela citava algo que eu nunca havia dito. Procurei e encontrei um perfil fake com mais de 100 frases racistas supostamente ditas por mim. As igrejas se amedrontaram e não tiro a razão em alguns casos. Fiquei 4 meses sem poder pregar. Tenho um ministério de igrejas com pouco mais de 5 anos de trabalho. Os ativistas gays depredaram nossos templos e fizeram campanha na porta de algumas igrejas proibindo as pessoas de entrarem. Em algumas cidades pequenas a tormenta foi tão grande que os membros não tinham mais coragem de ir à igreja, porque ao chegarem lá encontravam os ativistas gays fumando, se drogando, bebendo e dançando seminus. Fechamos algumas congregações. E até hoje fazem terrorismo. Descobrem onde vou estar pregando e pela mídia social ameaçam ir com milhares de pessoas para frente das igrejas com trios-elétricos”, relatou o pastor.
Marco Feliciano diz ainda que a interferência em sua vida pessoal ainda não foi interrompida, a exemplo do protesto feito por militantes dentro de um avião em pleno voo, e que sua filha mais velha teve que mudar de país para continuar estudando.
“Hoje, raramente ando em locais públicos. Quando o faço, se alguém me chama pelo nome, ou se aproxima abruptamente, meu coração dispara, pois não sei o que vai acontecer e qual será a intenção da pessoa. Por isso não vou mais a restaurantes, shoppings, e quando vou me descaracterizo para tentar passar despercebido [...] A minha filha primogênita, 18 anos, teve que trancar sua matricula escolar aqui no Brasil, pois o sobrenome Feliciano pesou. Tive que mandá-la para fora do Brasil. Hoje ela está nos EUA estudando”, lamentou.

Homossexualidade

Apesar da oposição ferrenha a ele, Feliciano não mudou seu discurso sobre a homossexualidade, e reforçou sua visão enquanto deputado e pastor: “[A homossexualidade] é um fenômeno comportamental que está longe de ser compreendido. É um assunto que precisa ser estudado, mas a militância gay mundial fez com que psicólogos abandonassem o assunto e dessem por encerrado. O que é lamentável e por que não dizer criminoso. Transformaram em ‘moda’, e quem irá pagar por isso serão as próximas gerações. O comportamento gay traz transtornos, angústias, tristezas e desespero. Sinto muito por eles”.
A atuação dos militantes homossexuais ameaça, segundo Feliciano, diretamente o direito à crença e culto. Segundo o deputado, o projeto “PLC 122 é o cadeado que lacrará para sempre a liberdade de expressão e castigará fortemente a igreja cristã verdadeira”.
A proposta do kit gay nas escolas públicas também foi comentada por Feliciano: “Sou contra e pago um alto preço por isso. A assim chamada ‘nova estrutura familiar’ é desonesta, macabra, pútrida, desgraçada e implacável! Pais cuidem de seus filhos”, alertou.
Para Feliciano, “é claro” que a revolta da militância gay contra sua permanência à Frente da CDHM tem a ver com a perda de recursos destinados ao movimento gay: “E também com a perda da visibilidade na própria Câmara dos Deputados. Embora este ano eles apareceram mais na mídia, o que deveria ser bom pra eles, foi um verdadeiro tiro no pé. As pessoas estão acordando e percebendo o que eles fazem de fato”.

Política

“Em 2010 estávamos entre a cruz e o punhal. De um lado, no segundo turno, estava o PSDB e José Serra, que assumiu publicamente que era a favor do aborto. Do outro, Dilma, que assinou um documento público dizendo que era contra o aborto e que em seu governo não o aprovaria. O que você faria? Eu escolhi o menos pior, o candidato que tinha um documento físico que poderia ser usado para cobrar a promessa feita. Apoiei Dilma. Arrependi-me. Para esta esquerda que aí governa, valores só existem quando é dinheiro”, disparou o pastor Marco Feliciano, sem revelar qual caminho tomará nas próximas eleições em termos de apoio aos candidatos a presidente.

Candidatura à presidência

O deputado e virtual candidato a senador em 2014 comentou a postura da ex-senadora Marina Silva, evangélica que luta para registrar a Rede Sustentabilidade como partido, e também falou sobre o porquê não se candidatará à presidência da República nas próximas eleições.
“Eu também me decepcionei com a nossa ‘irmã’ Marina. Marina é tão de esquerda que o próprio PT não foi radical o suficiente pra ela. Vejam os que estão ao lado dela na construção da Rede e entenderão o que falo. Se hoje um partido com tempo de TV me desse a legenda, eu me candidataria sem medo. Se não for dessa vez, quem sabe na próxima. Estou em oração. Tenho muito que aprender. Tenho 40 anos de idade e iniciando minha vida política, lembrando que nunca fui nem vereador. Tenho convicção de que não estou 100% preparado, mas para isso existem assessorias, ministérios, etc. É um sonho. Vamos sonhar. Sonhemos com o dia em que ao ouvir a Voz do Brasil, o jornalista dirá: Com a palavra sua excelência o presidente da Republica Federativa do Brasil, e o presidente iniciará seu discurso assim: Eu cumprimento os compatriotas brasileiros com a paz do Senhor!”, comentou.
Fonte: GospelMais
Divulgação: www.juliosevero.com
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