terça-feira, 3 de junho de 2014

Despedidos por sugerirem que quem mutila o próprio corpo pode ter problemas mentais


Dois apresentadores de rádio foram despedidos dos seus postos de trabalho depois de terem tomado parte dum segmento radiofónico de 12 minutos onde criticaram a cidade por concordar em financiar procedimentos de alteração de sexo para os seus funcionários e dependentes, e terem sugerido que os potenciais "transsexuais" são mentalmente doentes.
Beck e Kimberly, do programa “The Morning Buzz”, foram despedidos por comentários feitos um dia antes do despedimento no seu programa matinal.

Durante o curso do segmento que se focou na cobertura de saúde municipal aos auto-identificados "transgénero", a dupla atacou a decisão da cidade qualificando-a de um desperdício do dinheiro dos contribuintes, e questionando o porquê da dispendiosa operação de "mudança de sexo", e os tratamentos associados, terem que ser pagos pela cidade, mas o aumento dos seios ou as operações faciais para as mulheres não o serem também, visto que elas também podem não estar felizes com a sua aparência.

No entanto. Kimberly deu o seu apoio à provisão que confere aconselhamento psicológico aos assim chamados "transgéneros", afirmando que qualquer pessoa que queira uma operação médica de modo a que possa passar a viver como uma pessoa do sexo oposto "provavelmente é meio maluquinha".

Entercom, companhia que é dona da estação de rádio onde corre o programa (ou corria), suspendeu a dupla mal eles saíram do ar (no próprio dia do em cima mencionado segmento radiofónico) qualificando os seus comentários de "odiosos". Kimberly expressou a sua raiva no Twitter afirmando:
A liberdade de expressão inclui a liberdade para ofender os outros. Tu não tens o direito de não ficares ofendido nesta vida.

Mas na declaração que foi feita no dia seguinte (Quinta-Feira de manhã), foi anunciado que o par havia sido despedido. A Entercom escreveu:
Durante esta manhã, a Entercom despediu Kimberly e Beck com efeitos imediatos. Os seus comentários odiosos contra a comunidade transgénero [sic] não representam a nossa estação e nem a nossa companhia. Pedimos sinceras desculpas à comunidade transgénero [sic], à comunidade de Rochester, e a qualquer pessoa que possa ter ficado ofendida com os seus comentários. Temos orgulho do trabalho passado que fizemos juntamente com a comunidade lgbt local, e continuamos comprometidos com essa parceria.

Embora a declaração de Kimberly em relação às pessoas que sofrem de confusão sexual possa ter pecado por falta de tacto, é verdade que a "American Psychological Association" (APA) classifica a disforia de género – definida como a “uma incongruência vincada entre o género experimentado/expressado com o género definido” – como doença mental, e os estudos revelam que 41% das pessoas que sofrem da mesma irão tentar levar a cabo um suicídio em determinada altura das suas vidas.

Embora os proponentes do transgenerismo tenham levado a cabo esforços intensos para passar a imagem de que os procedimentos de "alteração de sexo" fazem parte dos cuidados médicos básicos e normais para aqueles que sofrem de crises de identidade sexual, nem todos os profissionais da psiquiatria concordam. O Dr Keith Ablow tem sido um vocal oponente da normalização das radicais operações de alteração de sexo e do tratamento hormonal, especialmente à medida que os activistas pressionam os médicos para que estes dêem início a estes tratamentos em crianças cada vez mais novas.

Depois de legislação em favor da aceitação da ideologia transgénera ter sido aceite na California no princípio deste ano, Ablow disse ao site LifeSiteNews que o que causa a que uma pessoa se sinta "presa no corpo errado" tem que ser uma questão novamente discutida pela comunidade psiquiátrica:
Como psiquiatras, não sabemos de forma precisa a origem de uma crença fixa e falsa, e se viermos a descobrir que as pessoas que pensam que se encontram presas no género [sic] errado poderiam ter sido ajudadas com algo mais do que um bisturi, então, nós, como membros duma área científica, seremos responsáveis por não termos sido mais diligentes na busca destas respostas em relação às origens disto. 

O Dr. Kenneth Zucker, responsável pela task-force da APA que lida com os assuntos em torno da identidade sexual, não só concorda com Ablow, como compara a disforia de género como uma doença mental análoga à depressão - que varia da situacional até à crónica:
Para algumas pessoas, uma depressão de dimensões consideráveis é uma condição de vida que nunca acaba. Mas há pessoas cujos sintomas podem ser diminuídos através da terapia ou tratamento, e para algumas pessoas, esta depressão desaparece para sempre - quer seja através de tratamento e da medicação ou por si só. Sou de opinião que o mesmo se verifica com disforia de género. Para algumas pessoas esta é uma condição para toda a vida, e existem pessoas para quem a disforia vem e vai, ou desaparece por completo.

Zucker disse que ele é de opinião de que o seu trabalho, como terapeuta, é encontrar o tratamento que irá aumentar as probabilidades da confusão sexual ou "disforia" acabar por completo - e não saltar imediatamente para uns invasivos e irreversíveis procedimentos tais como operações de "mudança de sexo" que podem, na verdade, piorar o problema (tal como no caso da mulher Belga que recebeu uma operação de "mudança de sexo" e que mais tarde pediu (e recebeu) permissão para ser vítima de eutanásia visto não ter ficado satisfeita com os resultados da operação).

Rochester começará a oferecer operações de mudança de sexo aos seus funcionários e seus dependentes no dia 1 de Janeiro de 2015. Entretanto, o programa "Morning Buzz" foi cancelado.

Fonte
via http://ohomossexualismo.blogspot.com/

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