quinta-feira, 26 de junho de 2014

Rand Paul: Chega de ajudar assassinos de cristãos

Exclusivo: William Murray informa sobre reivindicação que senador fez para governo de Obama, que apoia islâmicos que assassinam cristãos

William Murray
O senador Rand Paul, R-Ky., surpreendeu vários milhares de pessoas com a verdade sobre a Síria num discurso na conferência Coalizão Fé e Liberdade no Hotel Omni em Washington, D.C., em 20 de junho de 2014. A maioria na sala era de conservadores sociais e já sabia que o governo de Obama está armando os islamistas na Síria que estão matando cristãos. A surpresa real foi que um senador estava de pé na frente das câmaras de notícias de TV dizendo aos Estados Unidos que, sim, dinheiro de imposto de renda dos americanos está sendo usados para enviar armas para gente que mata cristãos.
Rand Paul

O senador Paul começou seus comentários sobre a situação da Síria se referindo às centenas de milhares de cristãos que fugiram do Iraque para a Síria em busca de segurança durante e depois da 2ª Guerra do Iraque:
Os cristãos temiam o governo xiita que o governo Bush ajudou a instalar depois de Saddam, e multidões deles fugiram.
Para onde foram esses cristãos? Eles foram em grande parte para a Síria, unindo-se a mais de 1 milhão de sírios que têm vivido como cristãos desde o tempo de Cristo.
Agora, o presidente Obama está armando os rebeldes islamistas na Síria.
Os meios de comunicação de tendência esquerdista como a CNN não admitirão esse fato simples porque traria descrédito para o presidente Obama. Por outro lado, a mídia noticiosa de tendência conservadora tal como a Fox News não informa essa verdade porque desmascararia figuras militaristas no Partido Republicano tais como os senadores John McCain e Lindsey Graham, que não se importam com a perseguição aos cristãos. Os constantes ataques de morteiros às escolas cristãs de ensino fundamental e ataques de homens-bombas em igrejas são ignorados pela mídia ocidental em geral — mas não por Rand Paul, que deu este exemplo:
Um recente massacre na Síria se destaca acima de outros. Em 2013, saqueadores islamistas invadiram a cidadezinha de Maalula, uma antiga cidade cristã em que ainda se fala o aramaico, a língua que Jesus falava.
Os habitantes são cristãos desde a época de Cristo.
Enxames de rebeldes islamistas invadiram a cidade e exigiram que todos se convertessem ao islamismo ou morressem.
Sarkis el Zakhm ficou de pé e lhes respondeu: “Sou cristão e se quiserem me matar, me matem.”
Essas foram as últimas palavras de Sarkis.
Em outras partes da Síria, rebeldes islamistas têm filmado cativos sendo degolados. Dois bispos cristãos foram raptados e um padre foi morto.
O senador Paul também apontou para o fato de que o Congresso e o governo americano não estão do lado dos cristãos da Síria:
A vasta maioria dos cristãos na Síria, porém, está do lado oposto da guerra. Os EUA estão armando rebeldes islamistas que estão determinados a assassinar cristãos.
O senador continuou no assunto da perseguição aos cristãos, citando o exemplo do Paquistão e dos cristãos que enfrentam a morte pelo crime alegado de blasfêmia. Ele deu o exemplo de Asia Bibi, esposa e mãe que está no corredor da morte há cinco anos pelo crime de beber água de um “poço muçulmano.” Continuando, ele pediu um basta em toda a ajuda do governo americano às nações e organizações que perseguem os cristãos:
O dinheiro dos americanos que pagam impostos está sendo usado para possibilitar uma guerra contra o Cristianismo no Oriente Médio. Eu digo que não se deve dar um único centavo para nenhum país que persegue os cristãos.
Recentemente, descobrimos que rebeldes islâmicos que receberam armamento antitanque do presidente Obama estão agora decididos a atacar Israel.
Em país após país, multidões queimam a bandeira americana e entoam canções de morte aos EUA. A resposta do Congresso é enviar mais dinheiro dos americanos que pagam impostos para os que odeiam o Cristianismo.
Os meios de comunicação, tanto da esquerda quanto da direita, se referem ao senador Rand Paul como libertário, mas ele é mais populista do que libertário, e suas razões para não enviar ajuda às nações e organizações islâmicas que perseguem cristãos têm pouco a ver com o libertarianismo e muito mais a ver com direitos humanos fundamentais dados por Deus que estão sendo violados. Os Estados Unidos, argumenta ele, não deveriam dar armas e dinheiro para nações que matam cristãos ou judeus simplesmente por causa de suas convicções religiosas. No Congresso, esse conceito é mais do que novidade. Os Estados Unidos não apenas fornecem armas grátis para os rebeldes islâmicos, mas vendem as mais modernas tecnologias militares para ditadores brutais como a família real saudita que rotineiramente trata de modo cruel cristãos trabalhadores imigrantes temporários até por um ato de oração.
O senador Paul também disse que financiamentos não deveriam ser dados para os que querem destruir Israel:
O Hamas agora se uniu à Autoridade Palestina e o dinheiro do cidadão americano logo fluirá para essa organização terrorista.
Digo que nem um único centavo deveria ser dado às nações que têm compromisso de praticar violência contra Israel.
É hora de dar um basta nessa loucura, reexaminar a política exterior dos EUA, parar toda ajuda aos rebeldes islâmicos na Síria, Egito e outros países, e dar uma boa olhada no que a política externa dos EUA tem feito.
Paul foi umas das poucas brisas de ar fresco numa conferência em que político após político se mostrou para detonar Barack Obama com tudo o que é manchete neste momento na Fox News. Do assunto de matar cristãos no Oriente Médio, Paul foi direto à matança de bebês em gestação nos EUA:
Nos EUA, há uma guerra sendo travada, que ceifa mais de um milhão de vidas por ano. É uma guerra contra os bebês em gestação, e precisa acabar.
Quando o Papa João Paulo II falou sobre um “cultura da morte,” ele falou sobre “uma guerra dos poderosos contra os fracos.”
Como cristãos, sabemos que precisamos sempre ficar do lado dos mais desprotegidos.
Creio que nenhuma civilização pode durar se não respeita a vida desde os que estão em gestação até os que estão em seu último suspiro.
No começo de seu discurso, o senador Paul tocou muitos outros assuntos, mas um em particular sobre o espírito dos EUA tocou os que estavam presentes. Ele falou da necessidade não de reavivamento político, mas de reavivamento espiritual, e claramente ilustrou que o governo não pode fazer o trabalho de Deus, citando Os Guiness: “Os Estados Unidos precisam reavivar a integridade moral.” Ele continuou:
…como Billy Graham poderia dizer: “Os Estados Unidos precisam reavivar a esperança que brota eterna dos ensinos transcendentes de um carpinteiro humilde que morreu numa cruz.”
O governo pode suprir pão, mas não pode curar um espírito ferido.
Madre Teresa foi certa vez louvada por seu trabalho social na Índia. Ela respondeu: “Não somos assistentes sociais. Fazemos isso por Jesus.”
Nenhum assistente social do governo pode alegar a mesma motivação. A cidadania e o bom governo exigem o envolvimento de um povo de integridade moral.
Sua fé e sua igreja são, e deveriam ser, parte da esfera pública.
Rand Paul é sem dúvida um conservador na área econômica, mas diferente de muitos no Partido Republicano, ele é um conservador econômico que tem coração. O Senado dos EUA precisa mais dele e menos de políticos que só se preocupam com questões econômicas, e mais nada.
William J. Murray é presidente da Coalizão de Liberdade Religiosa, que opera programas tais como Natal para Refugiados para crianças cristãs sírias.
Traduzido por Julio Severo do artigo do WND: Rand Paul: No more aid to Christian-killers
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