quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Tempestade midiática sobre Rick Perry, que comparou homossexualidade ao alcoolismo

Julio Severo

Rick Perry, governador do Texas, causou uma tempestade ao comparar a homossexualidade a uma desordem que as pessoas podem evitar como o alcoolismo num evento na cidade de São Francisco.
Rick Perry

De acordo com o jornal San Francisco Chronicle, muito embora a maior parte do evento tivesse como foco questões econômicas, Perry foi provocativamente indagado sobre a atitude do Partido Republicano do Texas de aprovar uma linguagem de plataforma que permite que os texanos busquem voluntariamente aconselhamento para abandonar o estilo de vida homossexual. Perry respondeu à pergunta dizendo que não sabia se a tão chamada “terapia reparativa” funcionava.
Chronicle então noticiou que Perry foi indagado pelo moderador do evento se ele considerava a homossexualidade uma desordem. Perry respondeu: “Quer ou não você se sinta compelido a seguir um estilo de vida específico ou não, você tem a capacidade de decidir não fazer isso. Eu posso ter o código genético de que sou inclinado a ser alcoólatra, mas tenho o desejo de não fazer isso, e vejo a questão homossexual do mesmo jeito.”
Chronicle acrescentou que embora o evento em Francisco, cidade famosa por seu liberalismo e esquerdismo, estivesse cheio de membros do Partido Republicano, houve um resmungo audível depois do comentário.
Décadas atrás, os membros do Partido Democrático (semelhante ao PT no que se refere ao aborto, homossexualismo e outras questões morais) e outros esquerdistas começaram com “resmungos audíveis” acerca de opiniões da homossexualidade como anormal ou vício. Hoje, eles combatem de forma estridente os que adotam posturas morais conservadoras. Sinais vindouros sobre futuros republicanos?
A mesma pergunta provocativa que foi feita a Perry poderia também ter sido feita a Vladimir Putin, o presidente da Rússia. Considerando que antes da crise ucraniana a mídia ocidental, especialmente a mídia americana, estava obcecada sobre colocar a Rússia numa tempestade por sua lei que proíbe a propaganda homossexual, qualquer resposta negativa de Putin sobre a homossexualidade com certeza causaria mais tempestades — e “resmungos audíveis” dos republicanos.
Aliás, o Pr. Scott Lively, autor do livro “The Pink Swastika” (A Suástica Rosa), comentou que a crise ucraniana, que tem sido fomentada há anos por George Soros e pelos neocons americanos, aconteceu para provocar a Rússia como possível resposta ao fato de que a Rússia adotou uma postura contra a propaganda homossexual em sua sociedade.
Se até mesmo entre os republicanos a oposição leve de Perry à homossexualidade causou um “resmungo audível,” e se ele tivesse sancionado, como fez Putin, uma lei proibindo a propaganda homossexual no Texas?
Seus inimigos precisariam de uma “crise ucraniana” para desviar a atenção de todos das medidas anti-homossexualidade.
“Sortudos” são os reis sauditas, pois eles podem confortavelmente navegar no meio da mídia e governo americano sem serem cobrados de nada sobre a Arábia Saudita matando homossexuais. Não há protestos por parte de democratas e republicanos. Não há sanções por parte de democratas e republicanos. E não há nenhum “resmungo audível” por parte de democratas e republicanos.
Além disso, a Embaixada dos EUA, que tem hasteado a bandeira gay em alguns países, nunca faria isso na Arábia Saudita.
Qual é o segredo saudita?
Perry e Putin precisam descobri-lo, pois é muito desconfortável e perigoso, por causa da mídia e governo americano, se opor à propaganda homossexual hoje em dia, se você não é saudita.
Se você é saudita, nenhuma mídia americana e nenhuma autoridade americana incomodará você.
Qual é o segredo saudita?
Por favor, digam a Perry e Putin.
No entanto, ainda que não tenha a isenção especial que os sauditas gozam, Perry está certo: a homossexualidade é um vício, assim como o alcoolismo. Aliás, a Bíblia diz: “Não sabeis que os injustos não herdarão o Reino de Deus? Não vos deixem enganar: nem imorais, nem idólatras, nem adúlteros, nem os que se entregam a práticas homossexuais de qualquer espécie,  nem ladrões, nem avarentos, nemviciados em álcool ou outras drogas, nem caluniadores, nem estelionatários herdarão o Reino de Deus.” (1 Coríntios 6:9-10 KJA)
Homens que se entregam às práticas homossexuais de qualquer espécie e os viciados em álcool não herdarão o Reino de Deus.
Deus disse isso. Deus colocou ambos pecados na mesma categoria de práticas rejeitadas no Reino de Deus.
Quem pode dizer que a comparação de Perry foi errada?
Perry é um cristão evangélico. Espero que ele possa decretar alguma lei proibindo a propaganda homossexual no Texas.
Se os meios de comunicação e o governo dos EUA querem interferir em sua postura moral, ele poderia lhes dizer que içassem uma bandeira homossexual na Embaixada dos EUA na Arábia Saudita. Que eles tentem salvar os sauditas homossexuais de serem mortos nesta nação islâmica. Vamos então ver os resultados.
O ponto importante para comparação não é se a homossexualidade é um vício como o alcoolismo, mas por que os sauditas e outros muçulmanos radicais matam homossexuais, e por que evangélicos como Perry e os cristãos ortodoxos na Rússia não os matam.
Se os EUA pretendem ser os supremos defensores do homossexualismo em nível mundial, por que então a mídia e governo dos EUA castigam os evangélicos, os católicos e os cristãos ortodoxos, mas poupam muçulmanos radicais?
Qual é o segredo? Quais são os interesses?
Com informações da FoxNews e DailyMail.
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