terça-feira, 6 de setembro de 2016

A NOVILÍNGUA DOS TEMPOS MODERNOS. OU: A PARADOXAL CENSURA OPERADA PELAS REDES SOCIAIS.


Por Leandro Ruschel (*)
Lentamente, mas de forma sistemática, a liberdade de expressão está morrendo. Hoje praticamente todo o tráfego da internet está concentrado em poucos serviços. Entre eles Facebook,Youtube e Twitter.
O Facebook tem perseguido de forma intensa páginas e perfis de conservadores, usando a desculpa de combater o “discurso do ódio”, utilizando exatamente a estratégia traçada pela Open Society Foundation de Soros: usar a plataforma de “direitos humanos” para mascarar o projeto de poder totalitário da esquerda.
Ontem mesmo um canal conservador chamado Terça Livre foi retirado do ar porque o seu administrador, Allan dos Santos, postou um texto onde relatava uma briga de “travecos” perto da sua casa. Isso mesmo, o uso do termo “traveco” para designar travesti foi considerado ofensivo e suficiente para gerar o bloqueio das suas contas.
Outro dia o Rodrigo Constantino foi bloqueado porque postou uma imagem daquela peça “macaquinhos”, fazendo uma crítica a mesma. A mesma imagem foi usada por uma página da esquerda e nada ocorreu…
Enfim, são dezenas de exemplos de como a maior rede social do mundo censura o pensamento conservador e divulga o pensamento esquerdista. Talvez o mais evidente experimento que provou o fato foi o teste feito por uma ONG israelense, que criou duas páginas que incentivavam a violência, uma pró-Israel e outra pró-Palestina. Obviamente que a pró-Israel foi retirada do ar em poucos dias e a pró-Palestina demorou meses para ser bloqueada.
Agora o Youtube se une a essa cruzada contra a livre expressão. O maior portal de vídeos do mundo está bloqueando a monetização de vídeos que contenham assuntos “polêmicos”, ou seja, que carreguem alguma discussão política. A desculpa é que tais vídeos não são adequados a publicidade. Na prática isso mata milhares de comentaristas políticos que tem nessa atividade o seu ganha-pão ou uma boa parte da sua receita, incentivando-os a fazer vídeos sobre gatinhos ou falar abobrinhas inofensivas.
O Youtube é do Google, dono do buscador que tem um virtual monopólio nessa indústria. Pois o Google tem sistematicamente favorecido a candidata Hillary Clinton das buscas, retirando do seu sistema de auto-complete termos negativos a candidata.
E o que dizer do Twitter? O CEO da empresa é praticamente um dos fundadores do movimento racista Black Lives Matter, chegando até mesmo a criar emoticons do punho cerrado, simbolo histórico do movimento comunista internacional. Recentemente o líder do movimento conservador gay foi bloqueado definitivamente da rede porque fez uma crítica ácida a uma atriz negra que fez a sequência do Ghostbusters, basicamente um panfleto feminista.
Com isso fica provado que ser gay não gera a solidariedade automática da esquerda, pois um gay conservador figura como um traidor do movimento, especialmente se esse gay falar mal de uma negra feminista. Na guerra da falsa e hipócrita defesa das minorias, só há espaço para esquerdistas.
Na obra-prima “1984”, George Orwell já apresentava o objetivo dos totalitários: acabar até mesmo com a possibilidade de pensar sobre uma revolta contra os poderosos. A novilíngua seria o dicionário autorizado, com cada vez menos palavras para moldar uma mentalidade popular gradualmente mais estúpida e obediente.
Seria a Internet moderna, dominada por Facebook, Youtube, Google e Twitter a novilíngua Orwelliana?
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(*) Leandro Ruschel, natural de Porto Alegre, é consultor financeiro. Vive e trabalha nos Estados Unidos. É sócio fundador da empresa Liberta Globalsediada em Miami (EUA). Este artigo foi transcrito do blog que Ruschel mantém na plataforma Medium. Além de suas atividades profissionais Leandro Ruschel é um incansável ativista conservador nas redes sociais. NB.:O título original deste artigo é apenas "A novilíngua dos tempos modernos". via blogdoaluizioamorim

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