sexta-feira, 28 de novembro de 2014

A demolição das consciências

Olavo de Carvalho
Diário do Comércio, 21 de dezembro de 2009

Quem tenha compreendido bem meu artigo "Armas da Liberdade", deve ter percebido também a conclusão implícita a que ele conduz incontornavelmente: boa parte do esforço moralizante despendido pela "direita religiosa" para sanear uma sociedade corrupta é inútil, já que termina sendo facilmente absorvida pela máquina da "dissonância cognitiva" e usada como instrumento de perdição geral.

Notem bem: moralidade não é uma lista de condutas louváveis e condenáveis, pronta para que o cidadão a obedeça com o automatismo de um rato de Pavlov.

Moralidade é consciência, é discernimento pessoal, é busca de uma meta de perfeição que só aos poucos vai se esclarecendo e encontrando seus meios de realização entre as contradições e ambigüidades da vida.

Sto. Tomás de Aquino já ensinava que o problema maior da existência moral não é conhecer a regra geral abstrata, mas fazer a ponte entre a unidade da regra e a variedade inesgotável das situações concretas, onde freqüentemente somos espremidos entre deveres contraditórios ou nos vemos perdidos na distância entre intenções, meios e resultados.
Lutero -- para não dizerem que puxo a brasa para a sardinha católica -- insistia em que "esta vida não é a devoção, mas a luta pela conquista da devoção".

E o santo Padre Pio de Pietrelcina: "É melhor afastar-se do mundo pouco a pouco, em vez de tudo de uma vez".

A grande literatura -- a começar pela Bíblia -- está repleta de exemplos de conflitos morais angustiantes, mostrando que o caminho do bem só é uma linha reta desde o ponto de vista divino, que tudo abrange num olhar simultâneo. Para nós, que vivemos no tempo e na História, tudo é hesitação, lusco-fusco, tentativa e erro. Só aos poucos, orientada pela graça divina, a luz da experiência vai dissipando a névoa das aparências.

Consciência -- especialmente consciência moral -- não é um objeto, uma coisa que você possua. É um esforço permanente de integração, a busca da unidade para além e por cima do caos imediato. É unificação do diverso, é resolução de contradições.

Os códigos de conduta consagrados pela sociedade, transmitidos pela educação e pela cultura, não são jamais a solução do problema moral: são quadros de referência, muito amplos e genéricos, que dão apoio à consciência no seu esforço de unificação da conduta individual. Estão para a consciência de cada um como o desenho do edifício está para o trabalho do construtor: dizem por alto qual deve ser a forma final da obra, não como a construção deve ser empreendida em cada uma das suas etapas.

Quando os códigos são vários e contraditórios, é a própria forma final que se torna incongruente e irreconhecível, desgastando as almas em esforços vãos que as levarão a enroscar-se em problemas cada vez mais insolúveis e, em grande número de casos, a desistir de todo esforço moral sério. Muito do relativismo e da amoralidade reinantes não são propriamente crenças ou ideologias: são doenças da alma, adquiridas por esgotamento da inteligência moral.

Em tais circunstâncias, lutar por este ou aquele princípio moral em particular, sem ter em conta que, na mistura reinante, todos os princípios são bons como combustíveis para manter em funcionamento a engenharia da dissonância cognitiva, pode ser de uma ingenuidade catastrófica. O que é preciso denunciar não é este ou aquele pecado em particular, esta ou aquela forma de imoralidade específica: é o quadro inteiro de uma cultura montada para destruir, na base, a possibilidade mesma da consciência moral. O caso de Tiger Woods, que citei no artigo, é um entre milhares. Escândalos de adultério espoucam a toda hora na mesma mídia que advoga o abortismo, o sexo livre e o gayzismo. A contradição é tão óbvia e constante que nenhum aglomerado de curiosas coincidências poderia jamais explicá-la. Ela é uma opção política, a demolição planejada do discernimento moral. Muitas pessoas que se escandalizam com imoralidades específicas não percebem nem mesmo de longe a indústria do escândalo geral e permanente, em que as denúncias de imoralidade se integram utilmente como engrenagens na linha de produção. Ou a luta contra o mal começa pela luta contra a confusão, ou só acaba contribuindo para a confusão entre o bem e o mal.

Armas da liberdade

Olavo de Carvalho
Diário do Comércio, 17 de dezembro de 2009

A coisa mais óbvia, na análise da História e da sociedade, é que, quando a situação muda muito, você já não pode descrevê-la com os mesmos conceitos de antes: tem de criar novos ou aperfeiçoar criticamente os velhos, para dar conta de fatos inéditos, não enquadráveis nos gêneros conhecidos.
É patético observar como, já em plena fase de implantação do governo mundial, os analistas políticos, na universidade ou na mídia, continuam oferecendo ao público análises baseadas nos velhos conceitos de ´"Estado nacional", "poder nacional", "relações internacionais", "livre comércio", "democracia", "imperialismo", "luta de classes", "conflitos étnicos" etc., quando é claro que nada disso tem grande relação com os fatos do mundo atual.

Os acontecimentos mais básicos dos últimos cinqüenta anos são: primeiro, a ascensão de elites globalistas, desligadas de qualquer interesse nacional identificável e empenhadas na construção não somente de um Estado mundial mas de uma pseudocivilização planetária unificada, inteiramente artificial, concebida não como expressão da sociedade mas como instrumento de controle da sociedade pelo Estado; segundo, os progressos fabulosos das ciências humanas, que depositam nas mãos dessas elites meios de dominação social jamais sonhados pelos tiranos de outras épocas.

Várias décadas atrás, Ludwig von Bertalanffy (1901-1972), o criador da Teoria Geral dos Sistemas, ciente de que sua contribuição à ciência estava sendo usada para fins indevidos, já advertia: "O maior perigo dos sistemas totalitários modernos é talvez o fato de que estão terrivelmente avançados não somente no plano da técnica física ou biológica, mas também no da técnica psicológica. Os métodos de sugestionamento em massa, de liberação dos instintos da besta humana, de condicionamento ou controle do pensamento desenvolveram-se até alcançar uma eficicácia formidável: o totalitarismo moderno é tão terrivelmente científico que, perto dele, o absolutismo dos períodos anteriores aparece como um mal menor, diletante e comparativamente inofensivo."

Em L'Empire Écologique: La Subversion de l'Écologie par le Mondialisme (1998), Pascal Bernardin explicou em maiores detalhes como a Teoria Geral dos Sistemas vem servindo de base para a construção de um sistema totalitário mundial, que nos últimos dez anos, definitivamente, saiu do estado de projeto para o de uma realidade patente, que só não vê quem não quer. Mas von Bertalanffy não se referia somente à sua própria teoria. Ele fala de "métodos", no plural, e o cidadão comum das democracias nem pode fazer uma idéia da pletora de recursos hoje postos à disposição dos novos senhores do mundo pela psicologia, pela sociologia etc. Se von Bertalanffy tivesse de citar nomes, não omitiria o de Kurt Levin, talvez o maior psicólogo social de todos os tempos, cujo Instituto Tavistock, em Londres, foi constituído pela própria elite global em 1947 com a finalidade única de criar meios de controle social capazes de conciliar a permanência da democracia jurídica formal com a dominação completa do Estado sobre a sociedade.

Só para vocês fazerem uma idéia de até onde a coisa chega, os programas educacionais de quase todas as nações do mundo, em vigor desde há pelo menos vinte anos, são determinados por normas homogêneas diretamente impostas pela ONU e calculadas não para desenvolver a inteligência ou a consciência moral das crianças, mas para fazer delas criaturas dóceis, facilmente amoldáveis, sem caráter, prontas a aderir entusiasticamente, sem discussão, a qualquer nova palavra-de-ordem que a elite global julgue útil aos seus objetivos. Os meios usados para isso são técnicas de controle "não aversivas", concebidas para fazer com que a vítima, cedendo às imposições da autoridade, sinta fazê-lo por livre vontade e desenvolva uma reação imediata de defesa irracional à simples sugestão de examinar criticamente o assunto. Seria um eufemismo dizer que a aplicação em massa dessas técnicas "influencia" os programas de educação pública: elas são todo o conteúdo da educação escolar atual. Todas as disciplinas, incluindo matemática e ciências, foram remoldadas para servir a propósitos de manipulação psicológica. O próprio Pascal Bernardin descreveu meticulosamente o fenômeno em Machiavel Pédagogue (1995). Leia e descobrirá por que seu filho não consegue resolver uma equação de segundo grau ou completar uma frase sem três solecismos, mas volta da escola falando grosso como um comissário do povo, cobrando dos pais uma conduta "politicamente correta".

A rapidez com que mutações repentinas de mentalidade, muitas delas arbitrárias, grotescas e até absurdas, se impõem universalmente sem encontrar a menor resistência, como se emanassem de uma lógica irrefutável e não de um maquiavelismo desprezível, poderia ser explicada pelo simples adestramento escolar que prepara as crianças para aceitar as novas modas como mandamentos divinos.

Mas evidentemente a escola não é a única agência empenhada em produzir esse resultado. A grande mídia, hoje maciçamente concentrada nas mãos de mega-empresas globalistas, tem um papel fundamental na estupidificação das massas. Para isso, uma das técnicas de emprego mais generalizado hoje em dia é a dissonância cognitiva, descoberta do psicólogo Leon Festinger (1919-1989). Vejam como a coisa funciona. Se vocês lerem os jornais americanos de hoje, saberão que Tiger Woods, o campeão de golfe, um dos cidadãos americanos mais queridos dos últimos tempos, está agora sob bombardeio cerrado dos jornais e noticiários de TV porque descobriram que o coitado tinha umas amantes. Escândalo! Horror! A indignação geral ameaça cortar metade dos patrocínios do adúltero e excluí-lo do rol das "pessoas maravilhosas" que aparecem em anúncios de tênis, chicletes e dietas miraculosas. Mas há um detalhe: ao lado dos protestos contra a imoralidade do esportista aparecem ataques ferozes aos "extremistas de direita" que não aceitam o abortismo, o casamento gay ou a indução de crianças à deleitação sexual prematura. Os dois códigos morais, mutuamente contraditórios, são oferecidos em simultaneidade, como igualmente obrigantes e sacrossantos. Excitado e impelido a todos os desmandos sexuais, mas ao mesmo tempo ameaçado decharacter assassination caso venha a praticá-los mesmo em dose modesta, o cidadão angustiado reage por uma espécie de colapso intelectual, tornando-se um boboca servil que já não sabe orientar-se a si mesmo e implora por uma voz de comando. O comando pode ser oco e sem sentido, como por exemplo "Change!", mas, quando vem, soa sempre como um alívio.

Acusar os cientistas por esse estado de coisas é tão idiota quanto jogar nas armas a culpa dos homicídios. Homens como von Bertalanffy, Levin e Festinger criaram instrumentos que podem servir tanto para a construção da tirania quanto para a reconquista da liberdade. Nós é que temos a obrigação de tirar essas armas das mãos de seus detentores monopolísticos, e aprender a usá-las com signo invertido, libertando o nosso espírito em vez de permitir que o escravizem.

REDES SOCIAIS E MANIFESTAÇÕES ANTI-PT PODEM LEVAR AO IMPEACHMENT DA DILMA. PETISTAS ESTÃO APAVORADOS E ECOMENDARAM PESQUISA PARA MEDIR INSATISFAÇÃO DOS BRASILEIROS.

Mais uma fotomontagem das milhares que circulam pelas redes sociais ridicularizando o PT e os petistas. Clique sobre a imagem para vê-la ampliada.
Uma das notícias mais interessantes desta segunda-feira é que o PT está apavorado com o antipetismo que se espalha como uma rastilho de pólvora por todo o Brasil. Mas não é só isso. O PT teme o movimento oposicionista surgido nas redes sociais que resultou na mega manifestação anti-PT em São Paulo e em praticamente todas as capitais e cidades mais importantes do Brasil. E o principal: o PT, segundo reportagem do site do Estadão, considera que essa reação em ampla escala contra o PT pode servir como sustentáculo popular para pedidos de impeachment da Dilma.
Essa matéria do Estadão, como tantas outras do mesmo naipe, é daquelas matérias apaixonadas onde o repórter, normalmente um lacaio de Lula e seus sequazes, derrama lágrimas pelo fato de que o PT passou a ser odiado de Norte a Sul do país.
Não forneço mais links de reportagens do Estadão, Folha de S. Paulo e O Globo. Não irei me referir mais à grande mídia, com exceção da revista Veja e seu site.
Aqui neste blog esses vagabundos e mentirosos da grande mídia brasileira que vivem lambendo o rabo dos comunistas não serão mais mencionados.
Feita esta rápida digressão retorno ao assunto principal. Segundo consta, o PT encomendou uma pesquisa para um tal instituto Marissol (seria uma extensão do Ibope ou DataFolha?) Eis aí o que parece ser uma boa pauta de jornalismo investigativo, haja vista como se sabe, está lá no site do Governo, que o Ibope presta serviços de pesquisas qualitativas para o governo do PT.
Mas essa matéria do Estadão é tão ridícula, mas tão ridícula e subserviente em relação a Lula e seus sequazes, que o repórter informa que a pesquisa qualitativa a ser realizada busca descobrir por que a maioria do povo brasileiro está cuspindo na cara da turma do PT. E isso não deixa de ser até mesmo cômico, quando sabe sabe que o PT está completamente desmoralizado não só pelas roubalheiras, mas sobretudo pelo seu plano de instalação de um sistema comunista bolivariano no Brasil. As pessoas levaram mais de uma década para perceber. E agora perceberam. Agora já sabem o que é o Foro de São Paulo, já sabem qual é a estatura moral do PT e já sabem exatamente o que pretendem Lula e seus sequazes.
E não são apenas meia dúzia de brasileiros que sabem de tudo isso. São milhões! e desta feita contam com as redes sociais e os blogs independentes que Lula, o bebum de Rosemary, pretende por isso mesmo censurar, calar.
E o movimento anti-PT que está longe de qualquer partido político, até porque o os ditos de oposição nada fazem, não irá parar. As manifestações anti-PT estão apenas começando.
Foi assim recentemente na Tailândia, uma monarquia constitucional e democrática. O volume de corrupção e sacanagens variadas promovidas pelo Partido Vermelho de lá foi tão grande que o povo foi para as ruas. O Partido Vermelho os recebeu a bala! Morreu gente.
O povo então mobilizado pediu ao Rei uma intervenção militar que depôs o governo, prendeu a primeira ministra vermelha e seus asseclas e novas eleições foram marcadas.
A matéria do Estadão que acabo de me referir pode ser até mesmo algum balão de ensaio. Poder ser mais uma armação do próprio PT. Não se pode mais acreditar na grande mídia brasileira. Os jornalistas em 99% da categoria, são esbirros do PT. Tanto é que eles mesmos defendem a censura à imprensa, que o PT denomina de ‘controle social da mídia’ a ser exercido por os tais conselhos populares previstos no dec. 8.243 que já foi derrubado na Câmara, mas precisa passar pelo Senado. Os senadores vagabundos do PMDB estão usando esse decreto que liquida com o próprio parlamento para negociar com o PT cargos e interesses políticos.
Nada disso que discorri neste texto é ventilado pela grande mídia brasileira que perdeu totalmente a confiabilidade por ter se tornado serviçal do PT e do Foro de São Paulo.
Cuspam nesses jornais! Boicotem a grande imprensa. Desliquem a televisão. Troquem tudo isso pela mídia alternativa da internet e blogs independentes como este aqui.
Olha, pessoal. Eu até que gostaria de escreve textos analíticos sérios e bem elaborados. Mas confesso que esses políticos vagabundos e ladravazes e mentirosos não merecem a mínima consideração.

Fonte: blog do aluizio amorim

EXCLUSIVO: BRASIL SOFRE GOLPE DE ESTADO COMUNISTA EM CÂMERA LENTA. FOI ASSIM NA VENEZUELA E EM VÁRIOS PAÍSES LATINO-AMERICANOS.



O vídeo acima mostra episódios de contestação de parlamentares oposicionistas ao golpe executado pelo PMDB no Congresso, já que esse partido preside ambas as Casas, a Câmara e o Senado. O objetivo da trama é rasgar a LDO, adaptando-a aos interesses de Lula, Dilma e seus sequazes, leia-se: Foro de São Paulo. É disto que vou falar neste artigo. Prestem a atenção, particularmente os senadores e deputados da Oposição.
Constata-se nesse vídeo que os parlamentares oposicionistas, como líder Ronaldo Caiado, empenham-se em desconstruir e denunciar a armação comanda por Renan Calheiros, que na condição de presidente do Senado preside o Congresso. Renan, do alto de seu impassível cinismo pisoteou o Regimento Interno, a lei do Congresso que rege a condução dos trabalhos parlamentares.
Nesta minha rápida análise não vou me ocupar do que ocorreu nos debates em torno da votação da LDO. Os jornalistas que cobrem o Congresso já o fizeram e está em diversos jornais e sites noticiosos. Recomendo que leiam o resumo dos acontecimento no site da revista Veja que é o único que ainda oferece um adequado nível de confiabilidade. Esqueçam portanto Folha de S. Paulo, Estadão, Rede Globo e congêneres.
O que eu quero chamar atenção dos leitores e inclusive dos próprios parlamentares da oposição é justamente aquilo que não será apontado por nenhum analista político da grande mídia e também por nenhum senador ou deputado da oposição, ainda que se louve o trabalho de lideranças como o deputado e senador eleito Ronaldo Caiado.
Refiro-me ao fato de que o fulcro dos debates gira em torno da ilegalidade do ato praticado pelo governo da Dilma. Circunscreve-se apenas ao fato - que reconheço sem nenhuma dúvida ser de alta gravidade - de que o governo do PT com o apoio do PMDB está rasgando a Lei de Diretrizes Orçamentárias, promovendo uma maquiagem e atira no lixo a responsabilidade fiscal, facultando ao governo fazer uso do dinheiro público da maneira que lhe der na telha. Em outras palavras, o PT está jogando no lixo da reponsabilidade fiscal que lá atrás, quando estava na oposição, já havia votado contra.
O que de fato está ocorrendo e que não entrou no debate até agora sobre a maquiagem desse dispositivo legal fundamental para controlar o gasto público, vincula-se aos objetivos do famigerado Foro de São Paulo, a organização comunista bolivariana fundada por Lula e Fidel Castro em 1990 e que tem por objetivo transformar todos os países latino-americanos em repúblicas comunistas bolivarianas.
Como já me referi em outras oportunidades, a investida do movimento comunista internacional no século XXI difere completamente do velho comunismo que desabou com o esfacelamento da União Soviética e a queda do Muro de Berlim. Aliás, esses dois eventos são os marcos fundamentais do início de uma nova estratégia do comunismo. Em linhas gerais, os comunistas do século XXI não estão mais fazendo guerra de guerrilhas nas selvas e nem assaltando bancos. Eles utilizam as próprias instituições democráticas para destruir a democracia. Dentre essas instituições estão o processo eleitoral, o Legislativo e o Judiciário.
O erro fatal da oposição é tratar o PT como um partido democrático, quando na verdade o PT é um movimento comunista e não um partido político normal. Acabar com a lei de responsabilidade fiscal é mais um passo dado de acordo com o projeto de dominação total do Foro de São Paulo. Ou alguém é capaz de imaginar que aquilo que agora está acontecendo não estava planejado? É claro que estava! 
Ao ser aprovada essa degola da LDO, que parece ser favas contadas nesta altura dos acontecimentos, o Foro de São Paulo dá um passo praticamente definitivo para enterrar a democracia e a liberdade. O Executivo passa a se sobrepor ao Legislativo que se tornará uma instituição decorativa e simplesmente homologatória dos atos do governo, como já acontece atualmente na Venezuela. Lá, inclusive, o Senado foi simplesmente fechado. O sistema legislativo passou a ser unicameral, com uma Assembléia Nacional de deputados, sob o estrito controle do chavismo. Neste estágio do avanço comunista bolivariano a oposição é apenas mantida para conferir um verniz de suposta “legalidade democrática”. E, quando por ventura, o caldo engrossa, a ditadura bolivariana manda às favas qualquer pudor político encarcerando e torturando dissidentes e até mesmo o principal líder oposicionista, como no caso da Venezuela, onde permanece preso, entre outros políticos, o coordenador do partido Vontade Popular, o economista e professor Leopoldo Lopez.
Este é o esquema do Foro de São Paulo, ou seja, o que se conceitua como “socialismo do século XXI”, onde aparentemente permanecem em funcionamento as instituições democráticas, porém totalmente aparelhadas pelo partido. Isto já está acontecendo em toda a América Latina, com destaque para Venezuela, Equador, Bolívia, El Salvador, Nicarágua e Argentina e o Brasil. Escapam, por enquanto, o Paraguai, o Chile e a Colômbia, embora também esses países vivam sob constante ameaça e assédio do Foro de S. Paulo e até mesmo dos terroristas comunistas das FARC, como e o caso da Colômbia..
Verão que o vídeo acima, ao que parece editado pelo próprio Partido Democratas - DEM, encerra com a seguinte pergunta: “Como é que se pode conseguir o impeachment da presidente, se o Congresso que vai aprová-lo é cúmplice dela?”
Com se viu até aqui dá para ter uma ideia de quanto o debate político que se trava no Congresso, como também ocorreu na campanha eleitoral, está divorciado de uma terrível realidade, já que se perde em debates técnicos, burocráticos, legais e administrativos, fato que emascula a discussão essencial, de extrema gravidade e que está na esfera política e ideológica, ou seja, as instituições democráticas do Brasil estão sendo golpeadas em câmera lenta. Há 12 anos, ou seja, desde que o PT ascendeu ao poder!
Por todas essas razões é que faz sentido os apelos que circulam principalmente pelas redes sociais no Brasil defendendo uma intervenção militar constitucional de modo a impedir que a democracia e a liberdade dos brasileiros sejam golpedas. Se os próprios parlamentares oposicionistas admitem o aparelhamento completo do Poder Legislativo pelos cupinchas de Lula, expresso agora de maneira escancarada e cínica, que alternativa restará à sociedade brasileira?

Fonte: blog do aluizio amorim

O POVO BRASILEIRO NÃO SUPORTA MAIS A MORDAÇA ANESTÉSICA QUE OS POLÍTICOS VAGABUNDOS E A MÍDIA MENTIROSA E VENAL DESEJAM LHE IMPOR


O povo na avenida Paulista, em São Paulo, em passeata gigantesca contra o PT e o Foro de São Paulo, no dia 15 de novembro de 2014, apesar da grande mídia que fez de tudo para esvaziar essa manifestação legitima que foi organizada por meio das redes sociais.
O texto que segue após este prólogo é o editorial da primeira edição impressa do jornal Mídia Sem Máscara, a versão em papel do tradicional site que foi fundado pelo jornalista, escritor e filósofo Olavo de Carvalho. Para comprar o Mídia Sem Máscara impresso, clique aqui e não deixe de ler este texto que reflete o clima de mal-estar que toma conta da maioria do povo brasileiro, principalmente depois da misteriosa apuração do segundo turno da eleição presidencial e que vem crescendo turbinado pelos explosivos escândalos protagonizados pelos filhotes do Foro de São Paulo, a organização comunista transnacional fundada por Lula e Fidel Castro e que comanda a política em toda a América Latina e tem por objetivo transformar o Brasil numa republiqueta comunista de viés cubano-venezuelano.
Este blog, como os ilustres leitores podem notar, não dará mais links e nem reproduzirá textos da grande mídia nacional, principalmente os jornais vagabundos e mentirosos como a Folha de S. Paulo, Estadão, O Globo e similares. Este blog tem um compromisso radical com a democracia representativa e as liberdades civis e, muito especialmente, o direito individual e jamais abrirá mão deste compromisso.
Endosso o editorial do Mídia Sem Máscara que tem a assinatura do grande Olavo de Carvalho. E acreditem, este editorial sintetiza aquilo pulsa de forma inistente e sem trégua nos corações e mentes dos brasileiros decentes e honestos enojados que estão de ver a Nação vilipendiada pelo bando de psicopatas que está no poder. A luta para desalojá-los do aparelho estatal está apenas começando. Leiam:
A VOZ DO POVO
O Brasil é o único país da galáxia no qual apuração secreta é coisa democrática e exigir recontagem de votos é antidemocrático. O tom de aparente sinceridade, até de inocência, com que tantas pessoas consideradas cultas enunciam esses julgamentos mostra que os últimos vestígios de educação política desapareceram do cérebro nacional. Só a educação política? Não. A racionalidade em geral. A total insensatez tornou-se critério de normalidade.
Carl Schmitt, o desafortunado filósofo que meio involuntariamente ajudou a formular os planos do Estado nazista, definia a política como aquele campo da atividade humana no qual nenhuma resposta racional às dúvidas é possível e onde, portanto, só o que resta é reunir os "amigos" contra os "inimigos".
Há muitas situações que são incontornavelmente políticas, nesse sentido. Uma eleição é o exemplo mais típico. É impossível provar racionalmente que X será melhor ou pior governante que Y. Pode-se conjeturar o futuro em termos de probabilidade razoável, mas nem todos os melhores cálculos probabilísticos do mundo, somados, poderão jamais eliminar a sua própria margem de erro e provar racionalmente que ninguém deve apostar nela. A decisão, portanto, é política em sentido estrito.
Apuração de votos, no entanto, não é uma questão política de maneira alguma. É uma questão de aritmética e de verificação idônea.
Também não é de maneira alguma uma tomada de posição política afirmar que uma apuração secreta, inacessível a qualquer averiguação popular ou recontagem de votos, é uma aberração autoritária incompatível com a idéia de “democracia”, mesmo tomada na sua acepção mais elástica. É uma questão de lógica, de pura comparação de conceitos.
E não é uma questão política saber o sentido da palavra “democracia”. É uma questão de consulta ao dicionário. Democracia sem transparência, democracia onde todo mundo é obrigado a aceitar, sem questionamentos, a palavra de um funcionário estatal altamente suspeito de parcialidade e o parecer técnico de uma empresa já mil vezes acusada de fraude, não é democracia em nenhum sentido identificável da palavra. No entanto, todo o establishment político e midiático deste país, todas as mentes iluminadas e pessoas maravilhosas repetem que é, e chamam de “extremista de direita” quem insista em exigir eleições limpas, com apuração controlada pelo povo. Quem é extremista, nós ou o beautiful people que quer nos fazer engolir essa politização forçada, esse schmittianismo psicótico?
O simples fato de que respondam com uma rotulação ideológica pejorativa a uma afirmação auto-evidente já mostra que querem transferir a discussão do campo da razão para o da guerra política nua e crua. Não querem saber se você diz a verdade. Só o que lhes interessa é se você está no grupo dos “amigos” ou dos “inimigos”. E no mesmo instante em que fazem isso têm ainda a cara de pau de discursar contra o “fanatismo” e a “radicalização”.
Apuração secreta é fraude. É fraude em si mesma, independentemente de pequenas fraudes pontuais que possam ocorrer também. É fraude e é a negação ostensiva de todo princípio democrático.
Não podemos aceitar essa imposição de maneira alguma, quer venha do governo, da mídia chique ou de uma oposição vendida, frouxa e cúmplice.
Muito menos é uma questão política saber se o Foro de São Paulo é ou não é a maior e mais poderosa organização política que já existiu no continente, se nele se irmanam ou não se irmanam partidos legais com organizações criminosas, se nele os destinos das nações são ou não são decididos em segredo, pelas costas dos povos. Tudo isso é fato tão bem documentado que até os mais fiéis e destacados membros dessa organização o confessam. O sr. Lula em primeiro lugar.
Mas, para os nossos políticos que se dizem “de oposição”, falar disso é “extremismo de direita”. São eles que politizam tudo, são eles que fogem do campo dos fatos verificáveis para o dos carimbos ideológicos.  E, no entanto, os extremistas somos nós.
Continua vigorando, com total e unânime aprovação da classe política, o acordo que segundo o sr. Fernando Henrique Cardoso existe entre o seu partido e o PT: Nada de divergências ideológicas ou estratégicas, apenas disputa de cargos, donde a redução do confronto partidário a dois itens : corrupção e má administração. Isso é disputa de prefeitura do interior. É rebaixamento da República brasileira à condição de papagaio amestrado, que só diz o que o dono manda.
Por mais "dura" que seja a oposição prometida por quem se autonomeia opositor no Congresso Nacional, enquanto ela se limitar a questões de incompetência administrativa e roubo, sem mencionar o maior dos crimes, que é o Foro de São Paulo, continuará subserviente ao pacto de contornar divergências ideológicas.
É esse tipo de mordaça anestésica que o povo não suporta mais. É por isso que, saltando por cima dos representantes que se recusam a representá-lo, hoje ele sai às ruas para dizer o que eles não querem que ninguém diga.
Pois agora vão ter de ouvi-lo e segui-lo, ou ficar para trás e ser jogados na lata de lixo do esquecimento. Do site Mídia Sem Máscara

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

GASOLINA CARA: QUANTOS "COMPANHEIROS" A PETROBRAS SUSTENTA?

O povo mais perseguido do mundo

Por Paul Vallely


Pelo menos uma mulher está segura; ao longo da sua gravidez, ela esteve presa em Cartum, capital da República do Sudão, vivendo com a terrível expectativa de ser enforcada mal o bebé nasça. O seu crime foi o de ter casado com um homem Cristão, e ter sido acusada de apostasia - renúncia da fé islâmica - embora ela mantenha que  nunca tenha sido muçulmana. Na Quinta-Feira, o calvário de oito meses de Meriam Ibrahim finalmente chegou ao fim quando ela saiu do país para em direcção a Roma, onde ela e o seu bebé conheceram o Papa e o Vaticano.

Mas o que aconteceu aos cerca de 3,000 Cristãos de Mosul foi uma história completamente diferente, visto que muçulmanos fanáticos expulsaram-nos das suas casas no norte do Iraque depois de ter sido anunciada uma fatwa nas mesquitas locais a ordená-los a converterem-se ao islão, submeterem-se ao seu domínio, pagar o imposto religioso (jiziyah), ou arriscarem-se a serem mortos se por acaso resolvessem ficar. A última Cristã a abandonar a cidade foi uma senhora deficiente física que não conseguia movimentar-se. Os fanáticos chegaram à sua casa e disseram que eles iriam cortar a sua cabeça com uma espada.

A maior parte das pessoas do Ocidente ficariam surpreendidas pela resposta a esta questão: quem é o povo mais perseguido do mundo? Segundo a International Society for Human Rights, um grupo secular com membros de 38 países distintos, 80% de todos os actos de discriminação religiosa no mundo é dirigido aos Cristãos.

Centre for the Study of Global Christianity dos Estados Unidos estima que 100,000 Cristãos morrem anualmente, atacados por motivos da sua fé - isto são, 11 Cristãos mortos por hora. O Pew Research Center disse que a hostilidade atingiu o ponto mais alto em 2012, quando os Cristãos enfrentaram algum tipo de discriminação em 139 países, quase três quartos das nações do mundo.

Tudo isto parece ser contra-intuitivo aqui no Ocidente, onde a história do Cristianismo tem sido de domínio cultural e controle desde que o Imperador Constantino se converteu e fez o Império Romano adoptar o Cristianismo no século 4. No entanto, os factos óbvios é que os Cristãos estão a apodrecer nas cadeias do Paquistão por blasfémia, as suas igrejas estão a ser queimadas e os congregantes estão a ser regularmente assassinados na Nigéria e no Egipto, que viu recentemente a pior vaga de violência anti-Cristã em sete séculos.

O pogrom anti-Cristão mais violento do século 21 viu até 500 Cristãos mortos à machadada por radicais hindus de Orissa (Índia), com outros milhares de feridos, e mais de 50,000 a perderem as suas casas. Em Burma, Chin e Karem, os Cristãos são regularmente sujeitos à prisão, tortura, trabalho forçado e ao assassínio.

A perseguição está a crescer na China, e na Coreia do Norte um quarto dos Cristãos locais vivem em campos de trabalhos forçados depois de se terem recusado a fazer parte da seita nacional estatal, fundada por Kim Il-Sung. Somália, Síria, Iraque, Irão, Afeganistão, Arábia Saudita, Iémen e as Maldivas são países que se encontram entre os 10 primeiros na lista dos piores países para um Cristão viver.

Algumas poucas vozes fizeram-se ouvir no Ocidente em torno deste assunto. O historiador religioso Rupert Shortt escreveu um livro com o nome de Christianophobia. O mais conhecido jornalista da religião, John L Allen Jnr, publicou o livro The Global War on Christians. O antigo rabino-chefe Jonathan Sacks disse perante a Câmara dos Lordes que o sofrimento dos Cristãos do Médio Oriente "é um dos maiores crimes contra a humanidade do nosso tempo". Ele comparou esse crime aos pogroms Europeus contra os Judeus, e disse que se encontrava "chocado com a falta de protesto que [esse sofrimento] evocou".

Porque é que isto acontece numa cultura está pronta a fazer protestos públicos contra ferocidade do bombardeamento de Israel a Gaza ou contra o comportamento da Rússia na Ucrânia? Em parte, isto deve-se ao facto da nossa intelligentsia ainda se encontrar presa a formas antigas de pensar em relação ao Cristianismo, como força dominante na hegemónica história do Ocidente. (....)

Uma falsa dicotomia entre a religião e a igualdade foi erigida, e isso resultou numa sucessão de novas histórias, comparativamente triviais, de recepcionistas a serem proibidas de usar jóias religiosas ou enfermeiras a serem suspensas por se disponibilizarem para orar em favor da recuperação dum paciente. A adopção da retórica da perseguição em tais assuntos obscurece a verdadeira perseguição de Cristãos a serem mortos ou expulsos das suas casas em outras partes do mundo.

A maior parte dos Cristãos do mundo não se encontram num frente a frente com secularistas intolerantes em torno de assuntos tão pequenos. No Ocidente, o Cristianismo pode-se ter tornado com o passar do tempo numa fé abraçada pela classe média e colocada de parte pela classe operária, mas no resto do mundo, a esmagadora maioria da população é pobre, e muitos deles batalham contra maiorias culturais antagónicas, e têm prioridades distintas nas suas vidas.  O paradoxo que isto causa, tal como ressalva Allen, é que os Cristãos do mundo caem no meio da divisão esquerda-direita: eles são demasiado religiosos para os esquerdistas, e demasiado estrangeiros para os conservadores.

Junto da elite secular do Reino Unido é socialmente respeitável olhar para o Cristianismo como algo estranho, e é permitido intimidar um pouco os seus aderentes. Isto origina a realidade política surreal onde o Presidente Obama visita a Arábia Saudita mas "não tem tempo" para levantar a questão da supressão do Cristianismo neste país rico em petróleo, e onde o Primeiro-Ministro David Cameron recebe críticas por parte dos não-liberais secularistas devido à historicamente inquestionável afirmação de que a cultura Britânica foi formada segundo valores Cristãos.

A realidade de se ser Cristão na maior parte do mundo é muito diferente. Isto apenas aumenta a tragédia que o Ocidente tarda em compreender - ou tarda em ouvir o apelo de homens tais como o Patriarca Católico de Jerusalém Fouad Twal quando ele pergunta:
Será que alguém ouve o nosso clamor? Quantas atrocidades teremos que suportar até que alguém, em algum lugar, venha em nosso socorro?

Fonte:  http://ind.pn/112mXHm

* * * * * * *

Os adoradores de Alá - o deus de meca - são os principais responsáveis pela tragédia que aflige os servos do Senhor Jesus Cristo, mas muito perto deles (em ódio anti-Cristão) encontram-se os seguidores de Karl Marx, Genrikh Yagoda (fundador do NKVD que matou milhões de Cristãos na Ucrânia), Lazar Kaganovich e muitos outros anti-Cristãos..
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Qual é a religião oficial das escolas públicas modernas?

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Um Senador estadual da Carolina do Sul que deu o seu apoio às medidas que visavam dar liberdade académica aos professores de modo a que estes pudessem tecer críticas cientificas à teoria  da evolução, afirmou que o Cristianismo foi sistematicamente ilegalizado nas escolas públicas e substituído pelo Darwinismo.
Mike Farr representa o Distrito 6 da Carolina do Sul e é membro do Education Oversight Committee do estado. Tal como reportado previamente, em Fevereiro último Fair foi contra a terminologia pró-evolucionista nos padrões de educação científica que foram propostos na altura. Então, em Maio deste ano, Fair militou em favor duma política que iria permitir aos alunos aprender os argumentos a favor e contra a teoria da evolução.
Apesar da previsível oposição dos evolucionistas, Fair não está a recuar da controvérisa criação/evolução; numa coluna publicada pelo The Post and Courier, Fair explicou a sua posição em relação à teoria da evolução, alegando a busca pela verdade cientifica foi alvo dum “estrangulamento” inconstitucional por parte dos tribunais:
A “verdade” tem que se conformar ao Darwinismo ou então ela será rejeitada. Creio que não interessa nada o que se vê com os olhos e o que a nossa mente nos diz.
Qualquer outra coisa que esteja contra o evolucionismo ateísta, ressalvou Faur, é censurada pelas escolas governamentais:
Universo_EvidenciasFazer inferências à melhor informação factual não é permitido se ela apontar para  a religião e não para o ateísmo. Considerar o fine tuning da nossa galáxia um milagre … é uma discussão que não é permitida.
Referindo-se à Primeira Emenda da Constituição Americana, Fair sugeriu que os mais recentes casos legais fizeram uma má interpretação do significado da Establishment Clause:
A Primeira Emenda da Constituição dos EUA proclama: “O Congresso não fará lei alguma em respeito ao estabelecimento de religião, ou proibindo do livre exercício da mesma”. Isto tem precisamente o significado que aparenta.
Segundo Fair, a liberdade religiosa garantida pela Primeira Emenda tem sido progressivamente colocada em causa pelos mais recentes casos legais:
A maioria dos nossos Pais Fundadores promovia a fé Cristã individualmente mas eles concordaram que o governo não deveria estabelecer uma religião estatal financiada pelos contribuintes… No entanto, os tribunais vieram a determinar que as palavras da Constituição querem dizer. Todos os Juízes do Tribunal Supremo fornecem-nos um novo conjunto de “fundadores”.
Acredito que os princípios estabelecidos pelos Fundadores estão a ser removidos da esfera pública por uma séria de decisões estreitas feitas pelo Tribunal Supremo dos Estados Unidos. Fico perturbado com o facto do Tribunal Supremo ter alterado a Constituição através duma série de votos 5 contra 4, claramente à margem dos métodos propriamente estabelecidos para a alteração da nossa Constituição.
Fair cita então vários resultados indesejáveis por parte do Tribunal Supremo, incluindo a proibição da oração em muitos espaços públicos, a promoção do Darwinismo nas escolas públicas, e a exclusão de vários factos que apontam para um Projector Inteligente.
Custa-me acreditar que a inteligência tenha sido declarada inconstitucional dentro das escolas públicas.
Fair alega que os juizes que tomam decisões que contradizem a liberdade religiosa estão a rodear o sistema governamental estabelecido pela Constituição dos Estados Unidos:
Nós temos um processo bem-estabelecido para a alteração da nossa Constituição, e ele garante um debate extenso; mas muitos princípios que são preciosos aos olhos dos Americanos estão a ser colocados de lado pelo activismo judicial.
Fair afirma que o debate evolução/criação é da maior importância visto que a crença em Deus é o fundamento para a moralidade:
Porque é que uma jovem pessoa se iria preocupar com o seu carácter se ela nada mais é que um conglomerado de partículas?
Pelo contrário, o Cristianismo disponibiliza uma base lógica tanto para a moralidade como também para a ciência:
O Cristianismo e a ciência não estão em conflito. O Cristianismo e a fantasia é que estão em conflito.
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Qual é então a religião oficial das escolas públicas? Uma imagem vale por mil palavras…
Darwin Religiao
Fonte: http://darwinismo.wordpress.com/2014/11/20/qual-e-a-religiao-oficial-das-escolas-publicas-modernas/

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Dia da Consciencia Individual

Caro leitor, hoje é o Dia da Consciência Negra, feriado aqui no Rio. Antes era uma data em homenagem a Zumbi dos Palmares, mas foi estendida para toda a “raça”. Nem preciso dizer que não aprecio tal segregação racial em nosso miscigenado país. Portanto, resgato um texto que escrevi no GLOBO alguns anos atrás, em mesma data:
Dia da Consciência Individual
Cada indivíduo possui diversas características que ajudam a identificá-lo, entre elas: crença religiosa, altura, classe social, sexo, postura política, nacionalidade e cor da pele. O coletivista é aquele que seleciona arbitrariamente alguma dessas características e a coloca no topo absoluto da hierarquia de valores. Para o nacionalista, a nacionalidade é a coisa mais relevante do mundo. Para o socialista, a classe é tudo que importa. Para o racialista, a “raça” define quem somos.
Todos eles ignoram a menor minoria de todas: o indivíduo. Schopenhauer disse: “A individualidade sobrepuja em muito a nacionalidade e, num determinado homem, aquela merece mil vezes mais consideração do que esta”. De fato, parece estranho se identificar tanto com alguém somente com base no local de nascimento. O mesmo pode ser dito sobre a cor da pele. Deve um liberal negro ter mais afinidade com um marxista negro do que com um liberal branco? Fica difícil justificar isso.
Entretanto, o “Dia da Consciência Negra” apela exatamente para este coletivismo. Consciência é algo individual; não existe uma “consciência negra”. Compreende-se a luta contra o racismo, justamente uma forma de coletivismo que deprecia um grupo de indivíduos por causa de sua cor. Mas não creio ser uma boa estratégia de combate ao racismo enaltecer exatamente aquilo que se pretende atacar: o conceito de “raça”. Um mundo onde indivíduos são julgados por seu caráter, não pela cor da pele, como sonhava Martin Luther King, não combina com um mundo que celebra a consciência de uma “raça”.
A origem do feriado coloca mais lenha na fogueira. Zumbi dos Palmares, ao que tudo indica, tinha escravos. Era a coisa mais natural do mundo em sua época. Ele lutava, portanto, pela sua própria abolição, não da escravidão em si. A humanidade conviveu com a escravidão desde sempre. Diferentes conquistadores transformaram em escravos os conquistados. Os gregos, romanos, incas, astecas, otomanos, todos fizeram escravos. As principais religiões consideravam isso algo normal. Não havia um critério racial para esta nefasta prática. Tanto que os próprios africanos eram donos de escravos.
Somente o foco no indivíduo, com o iluminismo, possibilitou finalmente aposentar a escravidão. A Declaração de Independência Americana seria a síntese desta nova mentalidade. Os principais abolicionistas usaram suas poderosas palavras como argumento definitivo contra a escravidão. No famoso caso Amistad, em 1839, o ex-presidente John Quincy Adams fez uma defesa eloqüente dos africanos presos: “No momento em que se chega à Declaração de Independência e ao fato de que todo homem tem direito à vida e à liberdade, um direito inalienável, este caso está decidido”.
O Brasil apresenta um agravante prático: a própria noção de “raça”. Afinal, aqui predomina a mistura, como o recém-falecido Lévi-Strauss percebeu em Tristes Trópicos. Para o antropólogo, ‘negro’ é um termo que “não tem muito sentido num país onde a grande diversidade racial, acompanhando-se de pouquíssimos preconceitos, pelo menos no passado, possibilitou misturas de todo tipo”. Como celebrar a “consciência negra” num país de mestiços, caboclos e cafuzos? Deve o mulato priorizar uma parte de sua origem, em detrimento da outra? A mãe negra é mais importante que o pai branco, ou vice-versa?
Eu gostaria muito de viver num país onde não houvesse racismo. Infelizmente, acho que feriados que enaltecem a “consciência da raça” não ajudam. Seria melhor criar o “Dia da Consciência Individual”.
Rodrigo Constantino

JCC (PMAC) REALIZA ARRECADAÇÃO DE ROUPAS E ALIMENTOS PARA FAMÍLIA QUE PERDEU TUDO DEVIDO A UM INCÊNDIO



O JCC - Jovens Construindo a Cidadania, programa este desenvolvido pela Polícia Militar de Xapuri junto das escolas Divina Providência e Anthero Soares Bezerra encabeçaram uma grande campanha de arrecadação de roupas e alimentos para doação à uma família que teve sua casa incendiada e que perdera todos os seus bens.

Foto de Polícia Militar de Xapuri.

Foto de Polícia Militar de Xapuri.

Foto de Polícia Militar de Xapuri.

Foto de Polícia Militar de Xapuri.

Foto de Polícia Militar de Xapuri.

Diante de tal situação, os alunos das referidas escolas se mobilizaram e arrecadaram mais de 08 sacolões de alimentos não-perecíveis e 04 caixas de roupas usadas. Havia três pontos de coleta, nas duas escolas e também no quartel da Polícia Militar de Xapuri, onde vários policiais fizeram suas doações.

No último sábado, 15 de novembro de 2014, uma equipe da Guarda Mirim junto aos alunos do JCC e os policiais militares que coordenam os dois projetos, 3º SGT PM Moura Costa e o SD PM Andreano, realizaram a entrega de todos alimentos e roupas arrecadadas ao Sr. Edivânio Amaro, no bairro da Sibéria onde vive os seus parentes, tendo em vista que o incêndio ocorreu na Colocação tracoá, após a Colocação do São João do Guarani, distante 46 km da zona urbana do município. O Sr. Edivânio afirmou que vive com sua esposa, três filhos e mais duas crianças que dormem lá todos os dias pela distância da escola que eles estudam.

Após a doação, os alunos se dirigiram ao campo de futebol do bairro Sibéria para momentos lúdicos, futebol e voley.

A Polícia Militar de Xapuri parabeniza a todos os alunos que não mediram esforços para ajudar, seja na arrecadação, seja na doação, e, a toda comunidade xapuriense pela solidariedade para com essa família. 

É preciso entender Gramsci para compreender o PT. Ou: É a cultura, estúpido!

Gramsci
Lenin queria uma revolução comunista pelas armas, para impor a “ditadura do proletário” (na verdade, da elite em nome do proletário). Mas Gramsci, o fundador do Partido Comunista Italiano, acreditava que essa tática belicosa não daria certo no Ocidente. Era preciso comer pelas beiradas, dominar a cultura, destruir a democracia de dentro dela.
Muitos repetem hoje a frase do marqueteiro de Bill Clinton, alegando que “é a economia, estúpido”. Mas será que é mesmo? A economia esse ano simplesmente não cresceu nada, e a inflação seguiu em alta. Mesmo assim Dilma venceu. Podemos considerar uma possível fraude e o voto de cabresto, mas mesmo assim ela teve milhões de votos Brasil afora. Por quê?
De forma bem resumida: Gramsci. O empresário Gastão Reis Rodrigues Pereira publicou um excelente artigo hoje no Estadão resumindo o que pregava o ideólogo comunista. Dá uma boa ideia de como chegamos até aqui. Isso foi abordado em meu livro Esquerda Caviar também, tamanha a importância que dou ao assunto. Segue um trecho:
Onde as ditaduras socialistas não vingaram, restou a opção da tomada de baixo para cima desses veículos. A revolução de Gramsci, o comunista italiano que arquitetou a estratégia  de poder por meio da própria democracia, poderia dispensar as armas se fosse bem-sucedida na infiltração em escolas, universidades, redações, igreja e televisão. Sua revolução cultural seria mais silenciosa e, portanto, mais perigosa, pois menos perceptível.
Vale a pena dedicar alguns parágrafos a esta figura sombria, uma vez que as estratégias traçadas em seus Cadernos do cárcere têm tudo a ver com a postura da esquerda caviar atualmente, e com esse viés da imprensa.
Nascido na Itália em 1891, Antônio Gramsci foi um marxista intelectual membro do Partido Socialista Italiano. Gramsci era um simpatizante da revolução bolchevique de 1917, e foi um dos fundadores do Partido Comunista Italiano. Preso pelo regime fascista de Mussolini, começou a escrever notas na prisão.
O tema central de seus escritos consistiria na formulação de uma  estratégia de tomada do poder, distinta do modelo leninista. Para Gramsci, o “assalto ao poder” de Lênin não seria o método adequado nos países ocidentais. A estratégia gramscista de transição para o socialismo contaria com aspectos mais graduais, infiltrando-se e influindo na cultura, e alterando-a para permitir a conquista final do poder pelas classes subalternas. Esta tem sido a receita praticada na América Latina nas últimas décadas, com resultados claramente positivos do ponto de vista dos marxistas.
O general Sérgio Augusto de Avellar Coutinho, já falecido, escreveu o livro A revolução gramscista no ocidente, que faz um didático resumo da concepção revolucionária de Gramsci. Nela, o grupo dirigente seria justamente aquele que tem a hegemonia, ou seja, “que tem capacidade de influir e de orientar a ação política, sem uso da coerção”. O que torna a estratégia gramscista tão perigosa é exatamente o fato de trabalhar por apodrecer os pilares democráticos de dentro da própria democracia, subvertendo seus valores e corroendo esses fundamentos.
Os gramscistas falam em “democracia radical” ou “radicalismo democrático” para se referir a tal modelo. Essa deturpação da ideia de democracia é útil para a causa socialista, pois permite que se fale em “socialismo democrático”, distanciando-se, no imaginário popular, do regime ditatorial adotado na União Soviética. Isso garante o respaldo de legalidade, evitando assim eventuais resistências e reações da sociedade.
Na estratégia gramscista, o papel dos intelectuais orgânicos é crucial. O novo intelectual não é apenas um orador eloquente, mas um dirigente que orienta, influencia e conscientiza as massas. O grupo de luta deve também batalhar pela assimilação e conquista ideológica dos intelectuais tradicionais. Estes terão participação consciente ou inconsciente, podendo assumir o papel de intelectual orgânico por convencimento e adesão, ou por ingenuidade, acomodação ou até capitulação.
Para Gramsci, todos os membros do partido, em todos os níveis, são intelectuais. Devem realizar na sociedade civil uma profunda transformação política e cultural, “amestrando” as classes burguesas também, levando-as a aceitar as mudanças intelectuais e morais como parte de uma natural e moderna evolução. Para tanto, contam com o apoio dos organismos privados, como sindicatos e organizações não-governamentais. E da imprensa, claro.
Portanto, caros leitores, se desejamos nos livrar de vez do PT e do bolivarianismo – e toda gente decente deseja isso – será preciso lutar no campo cultural. Sem mudar a mentalidade das pessoas e sem impedir o avanço dos “intelectuais orgânicos”, essa cambada de doutrinadores que desde a escola já manipula as frágeis cabeças das crianças, não será possível superar e enterrar essa seita esquerdista, colocando-a em seu devido lugar, que é o lixo da história.
Rodrigo Constantino