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terça-feira, 25 de janeiro de 2022

OLAVO DE CARVALHO - LEIA BONS LIVROS E SAIA DA BOLHA BURRA P...! PARTE V







NOSSA SINGELA HOMENAGEM AO PROFESSOR OLAVO DE CARVALHO EM SEU FALECIMENTO NESTA DATA - FAROL DO PENSAMENTO BRASILEIRO.


sábado, 10 de julho de 2021

ANIQUILANDO AS FALÁCIAS IDEOLÓGICAS - THOMAS SOWELL

 

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    Comunismo e fascismo, para Sowell, estão muito próximos e a ideia de que fazem parte de polos ideológicos não se sustenta mais. Ao se comparar esses dois movimentos totalitários e suas agendas, incluindo a agenda da esquerda, vê-se que eles têm mais semelhanças do que as agendas da maioria dos grupos conservadores. Sowell chama atenção para a questão de que o conservadorismo não apresenta um conteúdo ideológico específico, já que essa agenda muda dependendo da época e do que se quer conservar. Nos últimos dias da União Soviética, os que queriam preservar o regime comunista, por exemplo, eram denominados conservadores, embora não tivessem nenhuma ideia comum com as de Friedman, Hayek e Buckley.

    Sobre a questão direita-esquerda, Sowell ainda acrescenta que a esquerda democrática opta por tomadas de decisão coletivistas, impostas de cima para baixo, como também optavam os fascistas italianos e os nazistas alemães. A esquerda democrática também compartilha com eles uma política de cunho intervencionista e supostamente a favor do povo, das massas, embora esses não tenham autonomia em suas decisões, quem decide pelos trabalhadores, pelo povo, são os intelectuais ungidos, ou seja, aqueles que acreditam ser moralmente superiores e sabem o que é melhor para as massas.

    Muitos pensadores que supostamente defendiam as massas, na verdade as repudiavam:

Rousseau, apesar de toda ênfase que deu à “vontade geral”, deixou às elites o papel exclusivo de interpretar essa vontade geral. Ele via as massas como algo parecido a um “estúpido e pusilânime inválido”. Godwin e Condorcet também expressavam, no século XVIII, um desprezo semelhante às massas. Karl Marx disse: “Ou a classe trabalhadora se faz revolucionária ou não é nada”. Em outras palavras, para esses intelectuais, milhões de seres humanos só tinham qualquer importância se adotassem a visão deles. O socialista George Bernard Shaw incluía a classe trabalhadora entre os tipos “detestáveis”, pessoas que não têm direito de viver (SOWELL, 2011,P. 158).

    Para finalizar a discussão sobre a dicotomia direita-esquerda, Sowell aborda a obsessão da esquerda pelo controle do Estado, sempre com a desculpa de que ele estaria sendo usado em benefício do povo, porém, na realidade, o que ocorre são abusos de todos os tipos, como os genocídios e assassinatos em massa, realizados por Hitler, Stalin, Mao, entre outros ditadores.

    Sowell discute a questão da mudança e do status quo. Para Sowell, a esquerda só aceita a mudança do status quo, quando ela beneficia seu viés ideológico. Mesmo mudanças importantes para toda a população são ignoradas em benefício da manutenção daquilo que a esquerda acredita, ou seja, tudo o que promove o uso ideológico e partidário do pensamento de esquerda. Nesse sentido é interessante mencionar a célebre frase de George Orwell (1903-1950), em A Revolução dos Bichos: “Todos os animais são iguais, mas alguns são mais iguais que outros”.

    Os sórdidos interesses da esquerda são expostos por Sowell, que diz que ela se omite, por exemplo, em mencionar os benefícios e mudanças ocorridas na década de 1920 nos EUA, entre eles o uso da eletricidade, dos carros, do rádio e do transporte aéreo comercial. Qual seria a justificativa para a esquerda ignorar transformações tão relevantes? A resposta seria a não contribuição dessas mudanças em relação aos mecanismos sociais da forma como a esquerda os entende. Quando a década de 1920 é citada pela intelligentsia, geralmente é lembrada como uma época de manutenção do status quo, de estagnação.

    Ainda para sustentar seus argumentos sobre a falácia da visão dos intelectuais ungidos e da esquerda, Sowell discute a questão da retórica. Para que o papel dos intelectuais seja entendido, deve-se compreender não só a retórica desses intelectuais, mas focar na realidade de suas preferências, no modo como elas se apresentam. Não basta que se preste atenção no que um intelectual diz, porque as palavras nem sempre dão conta de expressar algo claramente. Mesmo o que se diz de maneira bem articulada, pode não representar o real comportamento de uma pessoa.

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quinta-feira, 1 de julho de 2021

Educação: “Quer moleza, senta no pudim” – o desabafo de uma professora


Como professora de Língua Portuguesa, tenho acompanhado o estupro da linguagem nossa de cada dia. Da alfabetização ao ensino básico, até os anos finais do ensino médio, bem como na própria Universidade.

Os materiais didáticos não fogem a tal regra, são sofríveis e, utilizando aquela estrovenga de palavra advinda do contorcionismo jornalistíco da Folha, o trem NÃO “despiora”.

Faço sempre questão de marcar reuniões com os pais, e mesmo que a escola peça uma, a minha sempre vem em separado. Devem me xingar de tudo um pouco: “megera”, “bruxa do 71”, “demonha”, “mal amada”, etc. Nem ligo. Na verdade, eu rio por dentro! É para o bem da humanidade!

Começo a fuzilar logo no início do ano, antes do primeiro bimestre terminar, e já adianto aos caros pais: “Sempre dá certo! Sigam-me os bons!”

Os pais saem conscientes que para ser meu aluno, geralmente adolescentes do 9° ano de Língua Portuguesa, Literatura e dos outros anos de Língua Inglesa, tudo vai ser com emoção e um pouquinho de dor.

                                                                                       Deu moleza pra moçada, dá nisso.

A começar pelo material, que eu escolho a dedo, mesmo os do MEC, leitura a leitura.

Aluno de Inglês precisa de dicionário, pedido já no início do ano.

O caderno tem de ser impecável, e eu olho um a um. Escolho livros para leituras bimestrais de níveis variados, faço fóruns, apresentações em grupo, provas individuais, exijo silêncio na hora da explicação. Se falar, apagadores voam de leve até tocar o quadro. Os olhos arregalam e tudo volta ao normal.

Técnica é tudo nessa vida.

Alguns alunos de Língua Inglesa têm pavor de chegarem atrasados: Precisam bater à porta e soltar em alto e bom som: “May I come in?”.

E para ir ao banheiro? E para beber água? In English, of course!

Se a aula é de Inglês, no meio do ano, seja em escola pública ou em privada, a aula será dada em inglês. Ouço várias reclamações no começo, gente correndo para fazer xixi, pedindo penico, se abanando, ficando da cor do Shrek ou faltando às minhas aulas.  Nada como avisar a direção que o aluninho declinou e vai perder o Bolsa-Educação.

Pobres almas. Eles querem me ver dura e fria em cima de uma mesa… mas só até o fim do primeiro bimestre, sempre o mais difícil. Depois o trauma passa.

“Quer moleza? Senta no pudim”, digo a eles. Ou solto um gigantesco: “Vagabonds!“, carinhoso, claro, e eles riem de perder o fôlego.

Depois o negócio engrena. É sempre assim. Afago com uma mão e cobro duas vezes com a outra.

Na última escola pública em que lecionei, inscrevi minha turma de sexto ano numa competição de “Soletrando em Inglês” (Spelling Bee). Havia várias outras escolas públicas daquela região participando.

Como resultado, meu aluno Gabriel chegou à quinta posição. Orgulho danado e uma bolsa para frequentar um curso de idiomas com os materiais free of charge (gratuitos) por um ano.

Em novembro, eles já estão entendendo o que falo, respondem a perguntas mais básicas, e alguns se aventuram em raciocínios mais elaborados em inglês. Em noventa por cento das aulas procuro fazer assim: cartazes, textos, músicas e até interação com outras turmas.

English is for fun e, depois que eles entendem isso, me vêm com seus sorrisos de lata arreganhados.  Com exceção dos tímidos. Estes se limitam ao “yes” e ao “no answer”.

E no final do ano, a apresentação para os pais? É toda em inglês, óbvio!  Todos participam por livre e espontânea pressão. Afinal, é metade da nota do quarto bimestre em jogo. (Pegaram o macete?)

Tivemos a ajuda da banda da Polícia Militar e cantamos “Sweet Dreams” e “Happy”.  Me senti uma maestra. Dou risada.

E os pais? Foram ao delírio. A direção? Nem acreditou. Sem falar dos convites do comandante da Polícia Militar para repetir a dose todos os anos.

E por que estou contando tudo isso? Porque a docência precisa ser feita com amor, dedicação e entrega. Fora isso, vira só um lugar para ganhar dinheiro, adoecer ou se tornar um chato de galochas a aporrinhar os coleguinhas na sala dos professores. Eu não aguento! Não foi para isso que me formei. Ou você vai e faz, ou fixe lugar quente em outro emprego e largue o magistério!

Não são poucos os energúmenos que batem no peito, cheios de si, e soltam aliviados um ““ah, é da ONU, tá tranquilo” ao verem impressos nas capas de seus livros os selos da UNESCO, do SESC, da Editora Abril, entre outras abominações. Pobres almas, não entendem bulhufas do que está acontecendo!

Não há militância nas minhas aulas, em minhas aulas há AULA.

Conheço aluno por aluno, faço questão de gravar todos os nomes e sobrenomes,  para a criatura entender que quem manda naquela bagaça sou eu. Pais e mães, ao final de cada aula, já me esperam na saída da escola para me cumprimentar. Alguns me acompanham até o carro ou até o metrô dependendo do dia e da minha pressa. Já ganhei bolo, flores e olhares de admiração. O contrário também já se deu por conta de notas vermelhas nos boletins dos semideuses. Pais mimados, filhos mimados, sabia disso, não?

Chora na cama que é lugar quente, uai.

É dessa forma que a gente acerta a mão, sejam em escolas particulares ou nas públicas. Eles querem e precisam de limites. Precisam. E as escolas precisam de professores e não de militantes.

Quem se preparou para dominar 25, 30 ou até 40 alunos por turma sou eu e o trabalho é hercúleo, cansa e desanima algumas vezes. Por outro lado, dá um orgulho de ver aquele menino ou menina passando em vestibulares por todo o País ou mesmo se encontrando em outras profissões.

Com a mais pura certeza e escancaradamente abominando a tudo isso, tenho percebido, nestes anos difíceis em que tenho lecionado, a politização da linguagem com o objetivo de dominar os vulneráveis, os grupos de jovens e, principalmente, as crianças. Muitos coleguinhas se afastaram de mim, é óbvio, porque não milito sob suas cartilhas sindicais.

A Língua Portuguesa, como é e como chegou até aqui, já bastaria por si! Belíssima e preciosa.

Sou suspeitíssima em defender-lhe as estruturas, os arcabouços, a morfologia, a sintaxe, a estilística, pois, além de linda, é rebuscada, é formal, é culta, é  histórica, é sonora, veio da Península Ibérica com seus muitos radicais latinos e gregos, e teve  contribuições indígenas ou africanas sim, de fato. Aliado a tudo isso, os estrangeirismos  (fenômeno comum a todas as línguas), acoplados ou embutidos em seu bojo vocabular, não a fizeram perder sua sonoridade, ela continua a mesma, dos mesmos mares nunca antes navegados de Camões, com sua epopéia artística bem representada em ‘Os Lusíadas’.

Camões lamentaria tamanha politicagem, Machado de Assis e Lima Barreto igualmente. Perguntariam: “O que fizeram com a língua portuguesa”?

Em tempo algum a linguagem foi tão estrangulada e utilizada para meios nefastos de minorias que se identificam sob a sigla LGBTQIA+ e similares. Por trás de cada passo dado na direção obscurantista de denegrir a nossa língua, que faz parte da nossa cultura, do nosso ser brasileiro, está a ideologia de gênero. Uma imbecilidade.

E está tudo amarrado porque eles não dão ponto sem nó. Quando o movimento gay diz que o gênero neutro precisa ser otimizado para “todes”, eu digo que isso é uma mentira infame, também entre meus amigos. Isso é falso, é desinformação. Típica coisa do teor das atuais políticas de esquerda, esses bichos-grilos fumadores de crack ideológico que se banham no pântano da ignorância. Enlameados por agendas e por suas imagens no espelho, envoltos por seus títulos de doutos doutores. Não falamos de gente com afeto pela democracia; são chatos e, pior, são perigosos.  Comem pelas beiradas de toda brecha que a nossa Constituição permite com o aval de STF e afins.

Veja a força feita para catapultar a “língua neutra” com terminações para lá de duvidosas e desmarcar o sexo dos anjos com as terminações “e”, “us”, e “x”.

Em minha época de universidade, eu ouvia dos meus professores que a Língua Portuguesa era “machista”. É óbvio que NÃO! “Bom dia a todos e todas”, além de feio é redundante, ora bolas! É ridículo. Mas lá, já estavam eles há tempos querendo manipular a linguagem nos meios acadêmicos, na formação de novos professores, e já demonstravam a preocupação em doutrinar para dominar. As universidades eram e continuam sendo, para os esquerdistas, um meio de ganhar fama e adquirir adeptos.

*
Sou o terror do nono ano. Do Ensino Médio também e, se bobear, do Ensino Superior.

Ninguém vai me culpar por não saber o mínimo na escrita, na coesão, na coerência, na gramática passo a passo, na morfologia, na sintaxe, ou seja lá em que aspecto da nossa língua portuguesa.

Se aplico penas duras para que meus alunos adolescentes escrevam bem e tentem dominar nossa língua pátria, com a língua inglesa não é diferente. Meus bons amigos professores sabem do que falo.

Nada como ir para casa com a sensação de dever cumprido.

E não perco meu sono.

Fonte: https://midiasemmascara.net/educacao-desabafo/

Brasil tem as piores urnas do mundo

 STF pressiona deputados para que votem contra a PEC do Voto Auditável e mantenham o sistema eleitoral mais obsoleto e vulnerável do planeta



Em 1996, a banda Los Del Río fez grande sucesso nas rádios brasileiras com a irritante canção espanhola “Macarena”. Naquela época, você costumava pegar várias fitas VHS na locadora para assistir no fim de semana, mas tinha de devolvê-las rebobinadas, senão pagava multa. Em março daquele ano, o Brasil chorou a morte prematura dos Mamonas Assassinas em um desastre aéreo, mas as suas canções bem-humoradas continuaram fazendo sucesso com as crianças. Os arquivos dos computadores ficavam gravados em disquetes. Quase ninguém tinha internet, que era lenta e discada; para procurar os sites, era necessário recorrer aos buscadores Cadê e Altavista. O ICQ só surgiria no ano seguinte; Joan Osborne cantava “One of Us”, enquanto Monzas, Del Reys e Pálios disputavam espaço nas ruas. De repente, tocava um telefone na esquina, e alguém tirava da pasta um enorme celular tijolão modelo TT-550, que podia ser usado como arma.

Pois é. Foi no ano de 1996 que as urnas eletrônicas começaram a ser usadas no Brasil. Na época, representavam um grande avanço tecnológico, principalmente pela rapidez nos resultados. Eram as chamadas urnas de primeira geração, conhecidas pela sigla DRE (direct recording eletronic, em inglês). O Brasil, juntamente com a Holanda e a Índia, foi pioneiro na utilização desse equipamento.

Como relator da comissão especial que analisa a PEC do voto auditável, o deputado federal Filipe Barros (PSL-PR), que ainda era criança quando ocorriam os fatos descritos no primeiro parágrafo, realizou audiências públicas nas quais falaram 30 especialistas em segurança eletrônica e apuração eleitoral para avaliar a quantas anda a confiabilidade do sistema de votação brasileiro. E o que ele descobriu, e expôs em seu relatório, é nada menos que assustador: as urnas que nós usamos para as eleições são as mesmas de 1996. Dos 195 países do mundo, apenas três utilizam unicamente a velha urna de primeira geração para o processo eleitoral: Brasil, Bangladesh e Butão. Vou repetir: Brasil, Bangladesh e Butão. Se há 25 anos nós estávamos no trio de vanguarda, hoje estamos no trio do retrocesso.

“Há 25 anos, quando as urnas eletrônicas começaram a ser usadas, elas trouxeram benefícios, principalmente no resultado mais rápido; mas elas também trouxeram um problema sério: tiraram do eleitor a possibilidade de fiscalizar e confirmar o seu próprio voto”, diz Filipe Barros, que apresentou o relatório da PEC do Voto Auditável na última segunda-feira (28).

Quando os cientistas da informação e técnicos em segurança no mundo todo perceberam essa deficiência nas urnas de primeira geração, passaram a concentrar esforços em desenvolver um modelo mais seguro e confiável: surgiram as urnas VVPAT (voter verifiable paper audit trail, em inglês), que reproduzem o voto simultaneamente de forma digital e de forma impressa. As urnas eletrônicas de segunda geração mantêm a rapidez e a eficácia das urnas de primeira e permitem que o eleitor fiscalize e visualize o seu próprio voto.

Independência de software

A partir do desenvolvimento das urnas de segunda geração, ganhou força, entre as nações democráticas, o conceito de independência de software. Segundo esse princípio, uma eleição que depende unicamente de um software não pode ser 100% confiável. “Por mais que sejam adotados protocolos de segurança, não se pode ter certeza absoluta de que os votos das urnas de primeira geração não foram invadidos e de que não houve um desvio de votos”, observa o deputado. “As urnas de segunda geração garantem que o resultado da eleição não será alterado caso haja adulteração do software. O princípio de independência de software norteia o controle de segurança das eleições em todos os países democráticos.”

O Brasil, além de ser um dos três únicos países que usam somente a urna de primeira geração, tem ainda uma jaboticaba eleitoral: só aqui a mesma urna — essa urna obsoleta — reúne em si as etapas da habilitação do eleitor (biometria), do registro do voto e da apuração do voto. No ano de 2006, o respeitadíssimo Brennan Center of Justice, da Universidade de Nova York, elaborou um relatório analisando três tipos de urnas — as brasileiras DRE, as VVPAT e as urnas com leitoras de cartão — e chegou a uma conclusão preocupante: dos 120 tipos de fraudes possíveis em sistemas eletrônicos de votação, a mais fácil de ser aplicada é o suborno de um técnico que tenha acesso ao software das urnas de primeira geração DRE. Depois do relatório do Brennan-NYU, todos os países democráticos abandonaram as urnas de primeira geração. Todos — exceto Brasil, Bangladesh e Butão.

Em suma, nós estamos usando as piores urnas do mundo.

 O trio togado contra o voto auditável

Qualquer pessoa de bom senso concluiria, então, que o sistema de votação deve ser aperfeiçoado. Não se trata de voltar ao velho sistema de cédulas, mas sim de melhorar o atual sistema para que se possa auditar a eleição no caso de suspeitas de fraude. Mas nós, nunca é demais lembrar, estamos no Brasil. E os parlamentares brasileiros, apesar de simpáticos à proposta, começaram a receber pressão de um trio togado que atravessou a Praça dos Três Poderes para evitar a aprovação da PEC do Voto Auditável. Defensores ardorosos de um sistema obsoleto e vulnerável a fraudes, os ministros do STF Luís Roberto Barroso, Edson Fachin e Alexandre de Moraes convenceram os presidentes de 11 partidos a adotarem uma posição contrária à mudança que traria confiabilidade ao sistema eleitoral brasileiro.

Os chefões partidários já se apressaram em trocar os membros da comissão que analisa a PEC; isso quer dizer que a proposta corre o risco de nem sequer ir ao Plenário da Câmara. Se o plano dos supremos funcionar, as próximas eleições brasileiras serão realizadas sob a nuvem da desconfiança — com as piores e mais vulneráveis urnas do mundo.

Fonte: https://brasilsemmedo.com/brasil-tem-as-piores-urnas-do-mundo/

sábado, 5 de junho de 2021

Saindo da Bolha Intolerante e Genocida - O Livro Negro do Comunismo



"Um croqui do Arquipélago Gulag e outro de uma parte dele, o Arquipélago Ozerlag, fornecem uma visão do formidável sistema concentracionário que ia dos países bálticos aos mares de Okotsk e do Japão. O leitor familiarizado com os horrores de Auschwitz e Dachau travará conhecimento com seus correspondentes soviéticos. O esboço Rotas de Deportação ilustra a descrição contida no texto dos mais gigantescos deslocamentos forçados de população da história, conduzidos pela União Soviética. Na década de 50, a URSS admitia a existência de 'excessos', e a partir de 1972 as populações deportadas 'receberam o direito teórico de escolher livremente seu domicílio'. Em novembro de 1989, o Soviet Supremo reconheceu a 'ilegalidade criminosa dos atos bárbaros cometidos pelo regime stalinista em relação aos povos deportados em massa'.

 

O que acima se mencionou prepara o leitor para o desfile de horrores do texto. Nele se contém um balanço, o primeiro, grande e abrangente, em escala mundial, fundamentado, comentado, que leva ao total de 100 milhões de mortos de responsabilidade do comunismo. Para essa portentosa cifra contribuíram desde a União Soviética, com 20 milhões, a China com um recorde de 65 milhões, a Europa Oriental e o Vietnã com 1 milhão, cada um, a Coréia do Norte e o Camboja, ambos com 2 milhões, a África com 1,7 e o Afeganistão com 1,5 milhão. A América Latina entra com modestos 150.000 mortos..."






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quinta-feira, 3 de junho de 2021

Dinamitando as Bolhas - Cristian Derosa

 

"...declarou em um podcast, que a postura editorial do jornal Folha de S. Paulo seria a de "tentar pegar Bolsonaro de qualquer jeito, na linha: 'como posso prejudicar Bolsonaro fingindo fazer jornalismo'". São palavras dele. O subtítulo deste livro é, portanto, uma homenagem àqueles jornalistas que se perderam pelo caminho, desiludidos com a verdade, com o jornalismo e com a democracia."

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