quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

ESQUERDOPATAS IV


A mentalidade revolucionária


Olavo de Carvalho
Diário do Comércio, 16 de agosto de 2007

Desde que se espalhou por aí que estou escrevendo um livro chamado “A Mente Revolucionária”, tenho recebido muitos pedidos de uma explicação prévia quanto ao fenômeno designado nesse título.

A mente revolucionária é um fenômeno histórico perfeitamente identificável e contínuo, cujos desenvolvimentos ao longo de cinco séculos podem ser rastreados numa infinidade de documentos. Esse é o assunto da investigação que me ocupa desde há alguns anos. “Livro” não é talvez a expressão certa, porque tenho apresentado alguns resultados desse estudo em aulas, conferências e artigos e já nem sei se algum dia terei forças para reduzir esse material enorme a um formato impresso identificável. “A mente revolucionária” é o nome do assunto e não necessariamente de um livro, ou dois, ou três. Nunca me preocupei muito com a formatação editorial daquilo que tenho a dizer. Investigo os assuntos que me interessam e, quando chego a algumas conclusões que me parecem razoáveis, transmito-as oralmente ou por escrito conforme as oportunidades se apresentam. Transformar isso em “livros” é uma chatice que, se eu pudesse, deixaria por conta de um assistente. Como não tenho nenhum assistente, vou adiando esse trabalho enquanto posso.

A mente revolucionária não é um fenômeno essencialmente político, mas espiritual e psicológico, se bem que seu campo de expressão mais visível e seu instrumento fundamental seja a ação política.

Para facilitar as coisas, uso as expressões “mente revolucionária” e “mentalidade revolucionária” para distinguir entre o fenômeno histórico concreto, com toda a variedade das suas manifestações, e a característica essencial e permanente que permite apreender a sua unidade ao longo do tempo.

“Mentalidade revolucionária” é o estado de espírito, permanente ou transitório, no qual um indivíduo ou grupo se crê habilitado a remoldar o conjunto da sociedade – senão a natureza humana em geral – por meio da ação política; e acredita que, como agente ou portador de um futuro melhor, está acima de todo julgamento pela humanidade presente ou passada, só tendo satisfações a prestar ao “tribunal da História”. Mas o tribunal da História é, por definição, a própria sociedade futura que esse indivíduo ou grupo diz representar no presente; e, como essa sociedade não pode testemunhar ou julgar senão através desse seu mesmo representante, é claro que este se torna assim não apenas o único juiz soberano de seus próprios atos, mas o juiz de toda a humanidade, passada, presente ou futura. Habilitado a acusar e condenar todas as leis, instituições, crenças, valores, costumes, ações e obras de todas as épocas sem poder ser por sua vez julgado por nenhuma delas, ele está tão acima da humanidade histórica que não é inexato chamá-lo de Super-Homem.

Autoglorificação do Super-Homem, a mentalidade revolucionária é totalitária e genocida em si, independentemente dos conteúdos ideológicos de que se preencha em diferentes circunstâncias e ocasiões.

Recusando-se a prestar satisfações senão a um futuro hipotético de sua própria invenção e firmemente disposto a destruir pela astúcia ou pela força todo obstáculo que se oponha à remoldagem do mundo à sua própria imagem e semelhança, o revolucionário é o inimigo máximo da espécie humana, perto do qual os tiranos e conquistadores da antigüidade impressionam pela modéstia das suas pretensões e por uma notável circunspecção no emprego dos meios.

O advento do revolucionário ao primeiro plano do cenário histórico – fenômeno que começa a perfilar-se por volta do século XV e se manifesta com toda a clareza no fim do século XVIII – inaugura a era do totalitarismo, das guerras mundiais e do genocídio permanente. Ao longo de dois séculos, os movimentos revolucionários, as guerras empreendidas por eles e o morticínio de populações civis necessário à consolidação do seu poder mataram muito mais gente do que a totalidade dos conflitos bélicos, epidemias terremotos e catástrofes naturais de qualquer espécie desde o início da história do mundo.

O movimento revolucionário é o flagelo maior que já se abateu sobre a espécie humana desde o seu advento sobre a Terra.

A expansão da violência genocida e a imposição de restrições cada vez mais sufocantes à liberdade humana acompanham pari passu a disseminação da mentalidade revolucionária entre faixas cada vez mais amplas da população, pela qual massas inteiras se imbuem do papel de juízes vingadores nomeados pelo tribunal do futuro e concedem a si próprios o direito à prática de crimes imensuravelmente maiores do que todos aqueles que a promessa revolucionária alega extirpar.

Mesmo se não levarmos em conta as matanças deliberadas e considerarmos apenas a performance revolucionária desde o ponto de vista econômico, nenhuma outra causa social ou natural criou jamais tanta miséria e provocou tantas mortes por desnutrição quanto os regimes revolucionários da Rússia, da China e de vários países africanos.

Qualquer que venha a ser o futuro da espécie humana e quaisquer que sejam as nossas concepções pessoais a respeito, a mentalidade revolucionária tem de ser extirpada radicalmente do repertório das possibilidades sociais e culturais admissíveis antes que, de tanto forçar o nascimento de um mundo supostamente melhor, ela venha a fazer dele um gigantesco aborto e do trajeto milenar da espécie humana sobre a Terra uma história sem sentido coroada por um final sangrento.

Embora as distintas ideologias revolucionárias sejam todas, em maior ou menor medida, ameaçadoras e daninhas, o mal delas não reside tanto no seu conteúdo específico ou nas estratégias de que se servem para realizá-lo, quanto no fato mesmo de serem revolucionárias no sentido aqui definido.

O socialismo e o nazismo são revolucionários não porque propõem respectivamente o predomínio de uma classe ou de uma raça, mas porque fazem dessas bandeiras os princípios de uma remodelagem radical não só da ordem política, mas de toda a vida humana. Os malefícios que prenunciam se tornam universalmente ameaçadores porque não se apresentam como respostas locais a situações momentâneas, mas como mandamentos universais imbuídos da autoridade de refazer o mundo segundo o molde de uma hipotética perfeição futura. A Ku-Klux-Klan é tão racista quanto o nazismo, mas não é revolucionária porque não tem nenhum projeto de alcance mundial. Por essa razão seria ridículo compará-la, em periculosidade, ao movimento nazista. Ela é um problema policial puro e simples.

Por isso mesmo é preciso enfatizar que o sentido aqui atribuído ao termo “revolução” é ao mesmo tempo mais amplo e mais preciso do que a palavra tem em geral na historiografia e nas ciências sociais presentemente existentes. Muitos processos sócio-políticos usualmente denominados “revoluções” não são “revolucionários” de fato, porque não participam da mentalidade revolucionária, não visam à remodelagem integral da sociedade, da cultura e da espécie humana, mas se destinam unicamente à modificação de situações locais e momentâneas, idealmente para melhor. Não é necessariamente revolucionária, por exemplo, a rebelião política destinada apenas a romper os laços entre um país e outro. Nem é revolucionária a simples derrubada de um regime tirânico com o objetivo de nivelar uma nação às liberdades já desfrutadas pelos povos em torno. Mesmo que esses empreendimentos empreguem recursos bélicos de larga escala e provoquem modificações espetaculares, não são revoluções, porque nada ambicionam senão à correção de males imediatos ou mesmo o retorno a uma situação anterior perdida.

O que caracteriza inconfundivelmente o movimento revolucionário é que sobrepõe a autoridade de um futuro hipotético ao julgamento de toda a espécie humana, presente ou passada. A revolução é, por sua própria natureza, totalitária e universalmente expansiva: não há aspecto da vida humana que ela não pretenda submeter ao seu poder, não há região do globo a que ela não pretenda estender os tentáculos da sua influência.

Se, nesse sentido, vários movimentos político-militares de vastas proporções devem ser excluídos do conceito de “revolução”, devem ser incluídos nele, em contrapartida, vários movimentos aparentemente pacíficos e de natureza puramente intelectual e cultural, cuja evolução no tempo os leve a constituir-se em poderes políticos com pretensões de impor universalmente novos padrões de pensamento e conduta por meios burocráticos, judiciais e policiais. A rebelião húngara de 1956 ou a derrubada do presidente brasileiro João Goulart, nesse sentido, não foram revoluções de maneira alguma. Nem o foi a independência americana, um caso especial que terei de explicar num outro artigo. Mas sem dúvida são movimentos revolucionários o darwinismo e o conjunto de fenômenos pseudo-religiosos conhecido como Nova Era. Todas essas distinções terão de ser explicadas depois em separado e estão sendo citadas aqui só a título de amostra.
* * *
Entre outras confusões que este estudo desfaz está aquela que reina nos conceitos de “esquerda”e “direita”. Essa confusão nasce do fato de que essa dupla de vocábulos é usada por sua vez para designar duas ordens de fenômenos totalmente distintos. De um lado, a esquerda é a revolução em geral, e a direita a contra-revolução. Não parecia haver dúvida quanto a isso no tempo em que os termos eram usados para designar as duas alas dos Estados Gerais. A evolução dos acontecimentos, porém, fez com que o próprio movimento revolucionário se apropriasse dos dois termos, passando a usá-los para designar suas subdivisões internas. Os girondinos, que estavam à esquerda do rei, tornaram-se a “direita” da revolução, na mesma medida em que, decapitado o rei, os adeptos do antigo regime foram excluídos da vida pública e já não tinham direito a uma denominação política própria. Esta retração do “direitismo” admissível, mediante a atribuição do rótulo de “direita” a uma das alas da própria esquerda, tornou-se depois um mecanismo rotineiro do processo revolucionário. Ao mesmo tempo, remanescentes contra-revolucionários genuínos foram freqüentemente obrigados a aliar-se à “direita”revolucionária e a confundir-se com ela para poder conservar alguns meios de ação no quadro criado pela vitória da revolução. Para complicar mais as coisas, uma vez excluída a contra-revolução do repertório das idéias politicamente admissíveis, o ressentimento contra-revolucionário continuou existindo como fenômeno psico-social, e muitas vezes foi usado pela esquerda revolucionária como pretexto e apelo retórico para conquistar para a sua causa faixas de população arraigadamente conservadoras e tradicionalistas, revoltadas contra a “direita” revolucionária imperante no momento. O apelo do MST à nostalgia agrária ou a retórica pseudo-tradicionalista adotada aqui e ali pelo fascismo fazem esquecer a índole estritamente revolucionária desses movimentos. O próprio Mao Dzedong foi tomado, durante algum tempo, como um reformador agrário tradicionalista. Também não é preciso dizer que, nas disputas internas do movimento revolucionário, as facções em luta com freqüência se acusam mutuamente de “direitistas” (ou “reacionárias”). À retórica nazista que professava destruir ao mesmo tempo “a reação” e “o comunismo” correspondeu, no lado comunista, o duplo e sucessivo discurso que primeiro tratou os nazistas como revolucionários primitivos e anárquicos e depois como adeptos da “reação” empenhados em “salvar o capitalismo” contra a revolução proletária.

Os termos “esquerda” e “direita” só têm sentido objetivo quando usados na sua acepção originária de revolução e contra-revolução respectivamente. Todas as outras combinações e significados são arranjos ocasionais que não têm alcance descritivo mas apenas uma utilidade oportunística como símbolos da unidade de um movimento político e signos demonizadores de seus objetos de ódio.

Nos EUA, o termo “direita” é usado ao mesmo tempo para designar os conservadores em sentido estrito, contra-revolucionários até à medula, e os globalistas republicanos, “direita” da revolução mundial. Mas a confusão existente no Brasil é muito pior, onde a direita contra-revolucionária não tem nenhuma existência política e o nome que a designa é usado, pelo partido governante, para nomear qualquer oposição que lhe venha desde dentro mesmo dos partidos de esquerda, ao passo que a oposição de esquerda o emprega para rotular o próprio partido governante.

Para mim está claro que só se pode devolver a esses termos algum valor descritivo objetivo tomando como linha de demarcação o movimento revolucionário como um todo e opondo-lhe a direita contra-revolucionária, mesmo onde esta não tenha expressão política e seja apenas um fenômeno cultural.

A essência da mentalidade contra-revolucionária ou conservadora é a aversão a qualquer projeto de transformação abrangente, a recusa obstinada de intervir na sociedade como um todo, o respeito quase religioso pelos processos sociais regionais, espontâneos e de longo prazo, a negação de toda autoridade aos porta-vozes do futuro hipotético.

Nesse sentido, o autor destas linhas é estritamente conservador. Entre outros motivos, porque acredita que só o ponto de vista conservador pode fornecer uma visão realista do processo histórico, já que se baseia na experiência do passado e não em conjeturações de futuro. Toda historiografia revolucionária é fraudulenta na base, porque interpreta e distorce o passado segundo o molde de um futuro hipotético e aliás indefinível. Não é uma coincidência que os maiores historiadores de todas as épocas tenham sido sempre conservadores.

Se, considerada em si mesma e nos valores que defende, a mentalidade contra-revolucionária deve ser chamada propriamente “conservadora”, é evidente que, do ponto de vista das suas relações com o inimigo, ela é estritamente “reacionária”. Ser reacionário é reagir da maneira mais intransigente e hostil à ambição diabólica de mandar no mundo.
***
A partir da semana que vem, esta coluna deixará de sair toda de uma vez às segundas-feiras e será subdividida: uma parte sairá às segundas, outra às sextas-feiras. Fora isso, continuarei escrevendo os editoriais das quartas-feiras.

Da servidão hipnótica

Olavo de Carvalho
O Globo, 15 de julho de 2000

Boa parte do noticiário da semana passada descrevia os debates sobre a passeata gay em Roma como um confronto entre o movimento homossexual e a "extrema-direita". É típico exemplo de manipulação de vocabulário, que, adotada em escala mundial, tem mais força persuasiva do que qualquer argumentação ou campanha de publicidade explícita.

O deslocamento semântico da "extrema-direita" cada vez mais para o centro visa a criar na opinião pública, por meio da sugestão irracional repetida, uma associação entre a imagem hedionda do nazi-fascismo e a de qualquer resistência, por mais mínima e discreta, que se oponha aos caprichos e exigências da militância enragée.

Extremismo é, por definição, o emprego de meios violentos para impor mudanças ainda mais violentas, como por exemplo leis raciais darwinistas ou a supressão forçada da religião. Quando a imprensa em massa, com o maior ar de inocência, passa a chamar de "extremista" qualquer cidadão pacífico que se apegue aos mandamentos de sua velha religião em vez de curvar-se com veloz solicitude às exigências repentinas de revolucionários histéricos, estamos diante de um caso óbvio de manipulação, destinada a forçar a rápida implantação de novos hábitos e valores por meio do engodo, eludindo os riscos do debate honesto e franco.

Se alguém dissesse, com todas as sílabas, que ser contra casamentos de machos com machos é nazismo, a mentira grotesca se denunciaria no ato. Embutida em frases de noticiário, passa como obviedade inofensiva. Repetido o truque algumas vezes, já se pode proclamá-la em voz alta sem risco de contestação: o hábito introjetado bloqueia as objeções conscientes.

A maior parte da Humanidade não tem defesa contra esse ardil. Espremidos entre a hipótese de ceder às novas palavras de ordem e a de tornar-se suspeitos de nazismo, quantos cidadãos terão o tempo e a prudência de tomar um recuo, de rejeitar a formulação do problema, de desmontar a armadilha lógica preparada para limitar sua visão dos fatos e sua capacidade de escolha? A maioria simplesmente aceitará a opção que lhe impõem. É verdade que cada concessão, isolada, significa pouco. Mas o efeito acumulado de milhares de pequenas concessões é o comprometimento integral da alma, a completa abdicação do juízo crítico. Não se pode nem chamar isso de servidão voluntária: é a servidão hipnótica.

Uma imprensa que submete seus leitores a esse tratamento não tem a menor idéia do que sejam democracia e liberdade de opinião, pois se esforça para liquidá-las no ato mesmo em que alardeia defendê-las. Não há debate possível sem o acesso consciente aos problemas em disputa. Tanto quanto a censura ostensiva, a transferência proposital das escolhas para o reino nebuloso das reações inconscientes é um abuso de autoridade, uma prepotência cínica que suprime o direito de saber, fundamento do direito de opinar.

A falsa rotulação de extremismo é só um exemplo entre milhares. Ninguém, hoje em dia, pode se dizer um cidadão livre e responsável, apto a votar e a discutir como gente grande, se não está informado das técnicas de manipulação da linguagem e da consciência, que certas forças políticas usam para ludibriá-lo, numa agressão mortal à democracia e à liberdade.

Essas técnicas são de emprego maciço, constante e pertinaz nos meios de comunicação e nas escolas. Apesar de sua imensa variedade, todas têm por princípio básico a distração induzida, o bloqueio sutil do julgamento consciente. Opiniões que, expostas com nitidez, suscitariam a mais obstinada oposição, são facilmente aceitas quando apresentadas de maneira implícita e envoltas numa névoa de desatenção. Há publicações inteiras, programas de TV inteiros, livros didáticos inteiros que são, de ponta a ponta, desatenção planejada.

Até a década de 70, quando a maior parte das técnicas a que me refiro estava ainda em fase de estudos em laboratório, os intelectuais se interessavam pelo assunto, investigavam, discutiam a imoralidade e a periculosidade da ameaça iminente que elas representavam para a democracia.

Charles Morgan deu o alarma em "Liberties of the Mind", Aldous Huxley em "Regresso ao admirável mundo novo", Arthur Koestler promoveu congressos internacionais para discutir o perigo, Ivan Illitch fez pesquisas memoráveis sobre a manipulação das consciências pelo establishment médico e educacional.

De súbito, as discussões cessaram e as técnicas denunciadas foram entrando, uma a uma, sem a menor resistência, no uso cotidiano de jornais, escolas, canais de TV. Não é de estranhar que essa mudança tenha sido acompanhada de um vasto recrutamento de intelectuais "progressistas" para organismos internacionais, ONGs, serviços secretos e outras entidades interessadas em conduzir a discreta mutação psíquica dos povos. Hoje praticamente não há mais intelectuais independentes. Todos se cansaram de "interpretar o mundo" e aceitaram ser bem pagos para "transformá-lo".

A elite de intelectuais ativistas que hoje maneja os cordões é tão cínica que chega a inventar as mais artificiosas justificativas ideológicas dessa manobra maquiavélica. É inútil argumentar racionalmente, proclama Richard Rorty: tudo o que podemos fazer, diz ele, é "inculcar sutilmente nas pessoas os nossos modos de falar". E Antonio Gramsci, antecipando-se aos tempos, já tinha criado toda uma teoria da "revolução passiva" para demonstrar que a sonsa indiferença da multidão distraída vale por adesão explícita e basta para provar que a tomada do poder pelos comunistas foi uma escolha democrática do povo.

Como não enxergar a dose extraordinária de malícia, de presunção arrogante, de desprezo pela liberdade de consciência, que há nessas doutrinas de farsantes e tiranetes?

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Os mantras da imprensa brasileira e a esquizofrenia esquerdista

A abordagem da imprensa brasileira sobre o islamismo como a "religião da paz" se assemelha ao caso de vandalismo dos Black blocs ou do Movimento Passe Livre, em 2013. Sempre as Tvs, de forma hipnótica, repetiam ad nauseam que as manifestações eram "pacíficas", ainda que ocorressem quebradeiras a granel. Houve até algo engraçado, como o caso de uma jornalista falar que as "manifestações foram pacíficas", apesar dos atos de violência. A imprensa brasileira está virando uma piada. Ou melhor, a imprensa ocidental é indigna de crédito, com honrosas exceções. Sustentam uma verdadeira falsificação da realidade, enquanto transformam o ocidente inteiro refém de uma grande mentira. Enquanto isso, centenas de milhares de cristãos são chacinados nos países islâmicos e comunistas e não há uma nota de jornal. Pelo contrário, “fanáticos”, “fascistas”, “intolerantes” e “islamofóbicos” são os católicos e protestantes que não fazem nada e são humilhados por ativistas feministas, secularistas e gayzistas radicais nas próprias democracias ocidentais. 



Milhares de mulheres européias são violentadas por imigrantes muçulmanos, bairros inteiros da França, da Inglaterra, da Suécia e da Alemanha são verdadeiros guetos islamizados onde os não-islâmicos perderam a liberdade de ir e vir, sob pena de morte ou espancamento e o resto é cumplicidade dos jornalistas. Os islâmicos odeiam a democracia, querem destruir países que os receberam de braços abertos e ainda o cidadão europeu médio é acusado de "preconceituoso" por não ser violentado em silêncio? A opinião pública liberal e socialista está caladinha, colaborando com a destruição da Europa. 



A imprensa, os esquerdistas, os cartunistas vêem mais perigo na "extrema-direita" francesa ou alemã do que em islâmicos que fuzilaram os seus pares do Charlie Hebdo. Claro, se o cidadão médio europeu denunciar o extremismo do Islam, ele já estará catalogado no círculo dos "extremistas". Já os verdadeiros extremistas islâmicos do outro lado sempre serão "pacifistas', "paz e amor"! Ou então podemos observar o deputado LGBT Jean Wyllys mais preocupado com o "fundamentalismo cristão", enquanto assina projetos de lei de ensino islâmico nas escolas brasileiras. Isso sim é doença mental e patológica. 


O ocidente está virado de cabeça pra baixo! 

Fonte: http://cavaleiroconde.blogspot.com/2015/01/os-mantras-da-imprensa-brasileira-e_10.html

O ataque terrorista de Paris está de acordo com os ensinamentos de Maomé?


Sempre que ocorre um ataque terrorista levado a cabo por muçulmanos, as vozes de costume levantam-se para 1) desculpar a violência islâmica, 2) usar de relativismo moral, afirmando que os "Cristãos são tão violentos", e 3) afirmar que "a  maioria dos muçulmanos está chocada" com mais um acto jihadista.

Embora a última destas três linhas de argumentação possa estar correcta, ela é irrelevante, e as duas primeiras são claramente falácias lógicas (ou deturpações da realidade). Para se ver isso, basta olhar de forma mais atenta para a forma como o fundador da religião política com o nome de islão (Maomé) agiu quando foi alvo de críticas.

O ASSASSINATO DE ASMA BINT MARWAN

Quando Maomé fugiu de Meca para Medina com o seu grupo de seguidores, ele rapidamente descobriu que a comunidade local não seria mais mais susceptível de acreditar nas suas "revelações" que os habitantes de Meca. Várias pessoas levantaram os seus dedos acusadores ao auto-denominado "profeta de Alá", mostrando descontentamento claro pela forma ele agia no seu novo lar.

Uma das vozes que se levantou contra Maomé foi uma mulher, mãe de cinco crianças, com o nome de Asma bint Marwan. O livro de Ibn Sa`d com o nome de "Kitab al-Tabaqat al-Kabir", traduzido por S. Moinul Haq, (volume 2, páginas 30-31), diz:

Asma' era a esposa de Yazid Ibn Zayd Ibn Hisn al-Khatmi. Ela tinha o costume de falar mal do islão, ofender o profeta e instigar as pessoas contra ele. Ela compôs alguns versos [atacando Maomé].  
Umayr Ibn Adi veio até ela durante a noite, e entrou na sua casa. Os seus filhos encontravam-se a dormir em seu redor e  havia um que se encontrava a mamar no seu peito. "Umayr, que era cego, foi tacteando com a mão, e separou a criança da sua mãe. Depois disto ele inseriu a sua espada no peito dela até que a mesma saiu pelas costas. 
Depois disto ele fez as rezas da manhã com o profeta em Medina. "O apóstolo de Alá [Maomé] disse-lhe: "Mataste a filha de Marwan?" Ele disse: "Sim. Há mais alguma coisa que queres que eu faça?" Ele [Maomé] disse: "Não. Nem duas cabras se irão importar com ela."  
Estas foram as primeiras palavras que foram ouvidas por parte do apóstolo de Alá. Depois disto, Maomé deu a `Umayr a alcunha de 'o visionário'.
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Note-se que Asma bint Marwan não era uma ameaça física para Maomé nem para os maometanos, mas sim uma mulher que colocava em causa a credibilidade do islão. Sem querer defender os actos de Charlie Hebdo (que  criou imensas imagens ofensivas para os Cristãos), as suas imagens tinham como propósito ridicularizar e afectar a credibilidade do islão e do seu "profeta" - exactamente o que Asma bint Marwan fazia com os seus versos.

Isto leva-nos a concluir que os maometanos que levaram a cabo o ataque contra a revista, não "perverteram" o islão, e nem "deturparam os ensinamentos pacíficos" de Maomé, mas agiram em total conformidade com o exemplo do fundador (sunnah). 

Quem alega que os jihadistas "distorceram" o islão, tem que explicar de que forma é que eles "distorceram", visto que o que eles fizeram está em total acordo com a jurisprudência islâmica.

A ler: 
"O terrorismo dos grupos islâmicos está acordo com o exemplo de Maomé?" - http://goo.gl/jW1qN3
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Um Homem Diferente

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

A importância do Governo de Deus

Julio Severo

Uma das principais preocupações das pessoas hoje é o governo. Há inúmeras reclamações sobre o governo. Qualquer que seja o governo, as reclamações não param.
Até mesmo os cristãos muitas vezes imitam o comportamento e reclamações deste mundo.
Para não reclamar, teríamos de ter outro foco. Quem poderia nos ajudar a ter o foco correto? O Apóstolo Paulo.
Paulo estava em Roma, a capital do Império Romano. Ele estava preso, por amor ao Evangelho. Em Roma, ele recebeu visitas de judeus e habitantes locais. E o que ele falava para os visitantes? Ele reclamava sobre as injustiças do governo romano e das autoridades religiosas judaicas? Não. Ele falava sobre o governo de Deus.
Logo que ele chegou a Roma como prisioneiro, os líderes judeus locais foram visitá-lo. “E, tendo eles marcado um dia, um grupo ainda maior de interessados foi à reunião com Paulo, em sua casa. Então, desde o início da manhã até o final da tarde, Paulo lhes deu todas as explicações e lhes testemunhou vivamente sobre o Reino de Deus…”  (Atos 28:23a KJA)
O Reino de Deus é o Governo de Deus. Esse Governo é tão importante que Paulo passou o dia inteiro falando sobre esse tema.
E o restante dos anos de prisão de Paulo em Roma não foi usada para nada mais do que falar desse Governo. A Bíblia diz: “Por dois anos completos, Paulo… recebia a todos quantos o procuravam. Pregava incansavelmente o Reino de Deus e ensinava a respeito do Senhor Jesus Cristo, com toda a liberdade, sem o mínimo impedimento.”  (Atos 28:30-31 KJA)
O Governo de Deus tem um sistema de saúde: Jesus, o Rei (ou Presidente), cura.
O Governo de Deus tem um sistema de recuperação: Jesus, o Rei (ou Presidente), liberta.
Acima de tudo, o Governo de Deus tem um sistema de salvação: Jesus, o Rei (ou Presidente), salva.
A plenitude do Governo de Deus só será realidade no futuro. Mas quem vive em Jesus já vive aqui na terra os vislumbres poderosos desse Governo. E quando oramos “Venha o Teu Reino,” os vislumbres poderosos desse Governo se estendem mais terra, trazendo as mudanças e transformações do Rei, Presidente e Supremo Governante. Esse é o Governo que está acima de todo governo humano e espiritual.
Quem está na esfera desse Governo, vive mudanças e transformações. E experimenta, por meio dos dons sobrenaturais do Espírito Santo, o poder sobrenatural do Governante desse Governo.
O que precisamos fazer? Derrubar o governo humano e instalar o Governo de Deus? Não. Quando o Governo de Deus chega, vem junto cura, libertação e salvação para as pessoas dentro e fora do governo. Pessoas transformadas transformam o governo. Nenhum governo humano muda as pessoas. Só o Governo de Deus.
Os olhos de Paulo estavam nesse Governo.
Como ser humano, ele poderia se sentir deprimido e humilhado de ser levado à capital do maior império daquela época como preso, violador das leis humanos. O equivalente moral dessa experiência desonrosa hoje seria um homem de Deus sendo levado a Washington, capital dos EUA, como preso.
Paulo tinha motivos de sobra para reclamar do governo dos romanos.
Contudo, ele não tinha tempo para focar nos aspectos deprimentes de sua prisão. Ele não tinha tempo para reclamar das injustiças e crimes do Império Romano.
O foco dele era o Governo de Deus.
Pessoas que iam até ele encontravam primeiramente um homem preso e, logo em seguida, tinham um encontro com o Deus que estava por trás desse homem humilde: Jesus que liberta das prisões de enfermidades espirituais, físicas, emocionais, etc.
O Governo de Deus transformou Paulo de perseguidor dos cristãos para ganhador de almas.
Mesmo preso e sob um governo injusto e cruel, Paulo “pregava incansavelmente o Reino de Deus e ensinava a respeito do Senhor Jesus Cristo, com toda a liberdade, sem o mínimo impedimento.”
Independente das injustiças e crueldades do governo humano, precisamos do foco de Paulo sobre o Governo maior.
Com esse foco maior, nada dos governos deste mundo que provoca insatisfações nas pessoas é capaz de alterar a felicidade e contentamento que têm os homens e as mulheres que vivem na presença do Presidente do Governo de Deus.
Quer o governo humano seja desfavorável ou não, façamos como Paulo, pregando incansavelmente o Reino de Deus e ensinando a respeito do Senhor Jesus Cristo.
Nada mais é capaz nos dar verdadeiro propósito e alegria para nossa existência neste mundo.
Leitura recomendada:

Estado ‘laico’: quem paga por essa propaganda?

Julio Severo

Se você pensou que um Estado ‘laico’ é um Estado em que uma igreja não possa impor suas doutrinas no governo, seu pensamento é diferente do que pensam as elites socialistas.
Essas elites enxergam doutrinas com outros olhos.
De acordo com essas elites, valores morais — como honestidade, proteção sexual das crianças, etc. — equivalem a doutrinas e pertencem exclusivamente às igrejas. Mas ao desprezarem valores morais como se fossem meras doutrinas de igrejas, elas ignoram que antes de igreja ou Estado, já havia famílias com seus valores e, especialmente, proteção às suas crianças.
Quando havia Abraão, Isaque e Jacó milhares de anos atrás, não existia nenhuma igreja cristã ou sinagoga. Mas havia templos pagãos com seus sacerdotes homossexuais e sacrifícios de bebês. A homossexualidade era então sagrada e fazia parte do sacerdócio pagão.
O suposto Estado ‘laico’ moderno, que é muito mais socialista do que qualquer outra coisa, não imita perfeitamente as religiões pagãs do passado ao sacralizar as práticas homossexuais e o aborto, que é o sacrifício de crianças em gestação?
Abraão, Isaque e Jacó, apenas com suas famílias e sem nenhuma igreja, lutavam contra essas práticas pagãs, que hoje são a própria essência do Estado ‘laico.’
Eles defendiam suas famílias, e o paganismo defendia a homossexualidade e o sacrifício de bebês.
Hoje, defendemos nossas famílias, e o Estado ‘laico’ defende a homossexualidade e o sacrifício de bebês. Afinal, quem é então que está se metendo em assuntos religiosos?
A luta entre suposto Estado ‘laico’ e igrejas é na verdade uma luta entre a imoralidade e a moralidade. Quem comprovou essa verdade foi o Governo do Distrito Federal, sob o PT, que deu a exorbitante quantia de 150 mil reais para a realização de um evento chamado “Por um Distrito Federal laico, sem homofobia e pela cidadania LGBT” nas cidades de Sobradinho e Paranoá em 2011.
Nesse contrato com o GDF (página 37, em documento neste link), Elos LGBT foi contratado por “Inexibilidade de Licitação” — em resumo, o governo do PT entendeu que somente esse grupo homossexual tinha a capacidade necessária para promover esse tipo de evento. 
A campanha “Por um Distrito Federal laico, sem homofobia e pela cidadania LGBT” mostra bem as intenções do discurso do Estado ‘laico’: O governo paga fartamente para grupos homossexuais, notórios por promoverem mensagens e práticas imorais, para confrontar e derrubar quaisquer valores morais da sociedade.
As igrejas cristãs não criaram os valores morais, que já existiam com as famílias e estavam escritos na consciência das pessoas. As igrejas têm apenas sido defensoras da moralidade que já existia.
O Estado, que deveria se colocar ao lado das famílias, prefere financiar a propaganda de grupos hostis às igrejas e famílias.
O Estado foi ideologicamente sequestrado por grupos socialistas e homossexuais e agora os vê como sua única família.
Portanto, na próxima vez que você vir uma campanha em defesa de um suposto Estado laico, pergunte: Quem está financiando essa propaganda? Quem está recebendo dinheiro para fazer essa propaganda? A quem interessa essa propaganda?
Quando grupos homossexuais são pagos pelo Estado para promover o Estado ‘laico,’ o gênio do mal já saiu da garrafa, deixando evidente que a luta entre suposto Estado ‘laico’ e igrejas é na verdade uma luta entre a imoralidade e a moralidade. É a luta entre os que defendem imorais grupos homossexuais e igrejas que defendem a família.
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segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Como Eu vos amei...

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“Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados;
E andai em amor, como também Cristo vos amou,
e Se entregou a Si mesmo por nós,
em oferta e sacrifício a Deus, em cheiro suave.”
(Efésios 5:1-2)


Sentada, na sala de espera de uma clínica, eu lia um livro para preencher o tempo até que fosse chamada ao consultório, e grifava trechos interessantes do capítulo.

Uma linda menina de 4 anos de idade, mais ou menos, parou de contar as cadeiras vazias da sala e sentou-se ao meu lado quando, de longe, percebeu que eu destampava a caneta fluorescente e parecia escrever com ela nas páginas do livro. Imediatamente, a menina correu até o suporte de revistas no canto da sala, escolheu uma pelas imagens, e pediu aos pais uma caneta. Eles lhe advertiram que ela não poderia riscar as revistas da clínica, mas ela não se conteve.

Sentou-se ao meu lado novamente, tentou observar melhor o que eu estava fazendo, e voltou a insistir com os pais para ganhar uma caneta. Nesse instante, seu pai foi chamado ao consultório. Rapidamente, ela guardou a revista no mesmo lugar de onde a tirou, correu até ele, agarrou-o pela mão e acompanhou-o até a outra sala, lado a lado.

Algumas coisas que nós, adultos, fazemos, são encantadoras para as crianças, pelo que, constantemente, vemos meninos e meninas se esforçando para imitar gestos e comportamentos das pessoas mais velhas. Quando eu era pequena, aproveitava a ausência da minha mãe para calçar seus sapatos de salto alto, me adornar com seus lenços e colares, e ficar dançando e cantando as músicas da Madonna na sala da minha casa.

Depois de adulta, aprendi que Jesus é um exemplo infinitamente melhor para ser imitado, e que não exige adornos nem roupas ou sapatos caros para que nos pareçamos com Ele. Aprendi que somos como crianças diante de Deus, e que muito além de um capricho temos a necessidade de imitá-Lo.

Jesus, numa de Suas últimas conversas com os discípulos, os orientou quanto a isso: “Um novo mandamento lhes dou: Amem-se uns aos outros. Como Eu os amei, vocês devem amar-se uns aos outros. Com isso todos saberão que vocês são Meus discípulos, se vocês amarem uns aos outros.”[1]Ele, que sonda os corações desde sempre, tinha plena consciência de que o amor praticado pelos homens, uns pelos outros, na grande maioria das vezes não se identifica com o amor de Deus.

Jesus amou com altruísmo.
O nosso amor é egoísta.

Jesus amou com sinceridade.
O nosso amor é dotado de sutil falsidade.

Jesus amou com intensidade.
Nosso amor é raso, superficial, momentâneo.

Jesus amou sem interesse.
O nosso amor é interesseiro.

Jesus amou pelo que somos.
Nós amamos os outros pelo que eles têm.

Jesus amou com servidão.
Nós queremos honras por amarmos alguém.

Jesus amou com disposição.
Nós quase sempre somos indispostos, quando o assunto é amar, doar-se e servir.

Existe uma melancolia típica nos finais de ano. É quando muitas pessoas param e fazem um levantamento mais criterioso sobre suas melhoras e conquistas pessoais, e sobre suas pioras e derrotas. E num exame pessoal, a mente escreve na folha do balancete da vida alguns números e sinais que revelam o quanto cada um poderia ter amado mais, se doado mais, servido melhor.

O saldo é sempre um sentimento como de um buraco na alma. Uma sensação vazia como a de metas não alcançadas. Um peso de culpa como quando perdemos o último ônibus porque decidimos comprar uma revista na banca ao lado. Um sentimento de descontentamento como quando o nosso sorvete cai da casquinha.

A boa notícia é que um ano termina e outro ano começa. Então, enquanto temos esse novo tempo, vamos nos esforçar para caminharmos a partir de agora à sombra do Homem de Nazaré. Ele acertou todos os Seus passos porque priorizou as coisas santas e celestiais. Foi o Filho em quem Deus teve prazer[2]. Se tão somente o Senhor olhar atrás Dele e nos enxergar, então, nós também seremos motivo da Sua satisfação.

O doutor me chama. Hora de eu também deixar a sala de espera e ir para o consultório. Não é bem exatamente o último dia do ano, mas alguns acontecimentos no seu decorrer também nos auxiliam nessa importante análise sobre quem somos, o que estamos fazendo, como fazemos e quais são nossas reais motivações.

Com hora marcada, entro na sala de um médico gastroenterologista. Mas você pode entrar na Sala do Trono a qualquer hora que precisar. Como Deus te receberá? Com um sorriso de lado, olhos fulminantes de amor, apontando para uma cadeira num gesto que te convida a sentar-se, enquanto Ele também Se acomoda calmamente noutra bem à sua frente, e com ouvidos prontos a ouvir até os mínimos detalhes do seu relato, diz: “O que te trouxe até aqui?...”

Fonte: http://teamomeujesus.blogspot.com.br/2014/12/como-eu-vos-amei_31.html