Natal
é o Aniversário de Jesus. Nessa data, planeje uma visita a um orfanato ou asilo
de velhinhos para levar um presente e uma Bíblia. Se possível, convide um deles
para um almoço. Se em sua igreja ou comunidade há uma viúva pobre que estará só
neste Natal, convide-a para um almoço. Se a sua possibilidade é ajudar presidiários,
identifique os que aceitaram o Evangelho e lhes dê um ânimo. Essa é a
comemoração de Natal que agrada Jesus! Dê este presente de Natal para Ele!
retenha-o
firmemente e volte-se para Mim outra vez.[...]”
Apocalipse 3:3 - Viva
Depois de algum tempo caminhando com Deus, assim como ocorre em outros
relacionamentos, é possível que a rotina e o desânimo tomem conta dos
nossos corações, de tal forma que nos perdemos na nossa busca diária por
uma intimidade com o Pai.
Em situações assim, retornar às raízes é a melhor maneira de reconstruir
nosso relacionamento com o Senhor. Voltar às nossas origens, recordar
como e onde tudo começou, rever quem éramos e confrontar aquele estado
com o nosso estado atual, depois de tantas experiências vividas com
Jesus.
Certamente, após verificarmos as circunstâncias que nos levaram a
afastar do Senhor, ou que esfriaram nossa fé e intimidade com Ele, e ao
refletirmos sobre quem éramos sem Ele e em quem Jesus nos (trans)formou,
uma novidade de vida plena e transbordante em amor e gratidão
simplesmente transbordará em nossos corações.
Acontece que, quando confrontamos nosso estado caído e infeliz com o
estado de quem tem experimentado a graça de Deus, dia após dia,
inevitavelmente, sentimos o desejo de regressar para os braços Dele. Um
arrependimento muito grande e sincero vem nos relembrar o quanto nós
precisamos do Senhor.
Coisa gloriosa para um cristão é ter a possibilidade de recomeçar em
Deus, e retomar seu lugar de filho num relacionamento íntimo e sincero
com Ele! Coisa gloriosa para nós é termos a certeza da Sua doce
presença, esperando nosso regresso, mesmo quando nós nos afastamos Dele!
Esfriamento, tristeza, medos, frustrações, preocupações, rotina... Nada
disso pode ser mais imperativo em nossos corações do que a certeza do
amor e do cuidado de Deus por nós. Nada disso pode ser maior que nossa
fé e entrega a Ele. Pois nada disso pode ser comparado à imensidão de
quem Deus é e do que Ele faz (e ainda fará) em nossas vidas.
Portanto, se nossa condição hoje é de filhos cujo amor pelo Pai Eterno
tem se esfriado, é de adoradores cuja adoração tem se perdido, é de
amigos cuja distância tem nos afastado do Senhor, voltemos ao nosso
primeiro amor! Regressemos ao nosso passado, olhemos para trás, vejamos o
quanto já caminhamos e quanto Deus tem feito a diferença em nossas
vidas.
O amor certamente arderá em chamas irreprimíveis, o desejo e a
disposição de buscar por Ele incontidamente voltarão a nos convidar a
cada instante para uma caminhada rumo à eternidade, onde a Sua presença
será tudo o que precisamos e tudo o que mais queremos.
Quando estudamos a Segunda Guerra Mundial, o foco da História
normalmente é o expansionismo da Alemanha nacional-socialista e o seu
“III Reich”. No entanto, os interesses expansionistas da URSS na
Europa são pouco estudados nas escolas brasileiras. Este artigo tem o
objetivo de suprir esta carência, oferecendo um material que possa
“fechar a lacuna” de conhecimento historiográfico do aluno brasileiro
sobre o tema.
Abordaremos o expansionismo soviético na Europa Setentrional,
especificamente nas regiões do Báltico e da Finlândia, bem como as
guerrilhas de resistência que perduraram nas regiões ocupadas até meados
dos anos 1950. Não abordaremos o expansionismo soviético na Europa
Oriental, onde vigorou uma política de criação de Estados-satélite, em
contraposição às ações soviéticas na Finlândia e nos estados bálticos,
caracterizada pela invasão, ocupação e anexação de territórios.
O nome “Guerra Muita Fria” é uma referência à Guerra Fria
(1947-1991). Apesar da Guerra Fria ser tradicionalmente estudada como um
conflito diplomático que inicia após a Segunda Guerra, esta perspectiva
sobrepõe a visão dos europeus ocidentais e americanos à dos europeus
orientais, para quem o conflito diplomático entre o Ocidente e União
Soviética começa muito antes. Isto se tornará mais claro quando
estudarmos os precedentes da “Guerra Muito Fria” e o seu desenvolvimento
antes, durante e após a Segunda Guerra Mundial.
O nome também diz respeito às características climáticas da região
onde os conflitos aconteceram – a costa leste do Mar Báltico – e onde
predomina o clima subártico, neva muito e as temperaturas no
inverno podem cair abaixo de 0 ºC.
Interessado? Então fique atento às nossas atualizações e permaneça
conosco no ano que vem para a estréia da série de artigos. Enquanto
isso, você pode ler mais sobre a Segunda Guerra Mundial na nossa série
anterior “A Guerra de Três Lados”:
O
ensino bíblico que Deus é a fonte de toda criação e que todas as coisas
têm sua origem em e dependem de Deus (Salmos 24:1). Soberania significa
que Deus está em tudo e sobre tudo.
Soberania Criativa.
Deus é o Senhor da criação, a fonte de todas as coisas, que trouxe o
mundo à existência e que guia Sua criação para um fim significativo. A
criatividade de Deus não é resultado do acaso ou da aleatoriedade. Ela
contém a promessa e o propósito que Deus pretende.
Soberania Moral.
A soberania de Deus, Sua autoridade sobre a criação, é fundamentada na
natureza essencial de Deus que é moral. Deus deve ser obedecido, não
simplesmente porque Ele é poderoso, mas porque Ele é justo (Salmos
50:6). Deus julga Sua criação na base de Seu profundo caráter moral. Ele
é tanto a fonte de toda criação como de toda bondade.
Soberania Transcendente.
A soberania de Deus é transcendente, além de nossa completa compreensão
(Isaías 6:1). Deus é separado de Sua criação e trabalha de maneiras que
os seres humanos nem sempre entendem. A transcendência está intimamente
relacionada à santidade de Deus, Sua pureza moral excelente e Seu
caráter distintivo essencial.
Soberania com um Propósito.
A soberania de Deus segue em direção a um fim particular, um propósito
específico (Filipenses 2:13). O propósito de Deus é trazer Sua criação –
toda a Sua criação – à plenitude e realização, à comunhão com Ele:
“Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo” (2 Coríntios
5:19). O reino de Deus é o fim em direção ao qual Deus move a Sua
criação.
Soberania e Liberdade.
A soberania divina não significa que tudo que ocorre no mundo é a
vontade de Deus. Deus criou um mundo em que a liberdade é uma
possibilidade real. Sua vontade permissiva torna possível a liberdade
humana e as leis da natureza. Esta liberdade significa que a soberania
deve sempre ser distinta da “sorte” ou do “destino,” a crença que tudo
que ocorre no mundo foi predeterminado, programado de antemão, por Deus.
Essa visão, levada a extremos, torna os seres humanos peões ou
marionetes de um universo mecânico em que todas as escolhas são feitas
de antemão e onde a liberdade não é possível. Todavia, o Evangelho
sugere que os seres humanos encontram liberdade genuína, não em fazer
tudo que eles querem, mas em se submeterem à vontade soberana de Deus, à
regra e ao reino de Deus em suas vidas individuais e coletivas. A
soberania de Deus envolve a auto-limitação de Deus a fim de que Sua
criação possa também escolher a liberdade nEle.
Soberania e Providência.
Deus guia, sustenta, ama, e anseia ter comunhão com Sua criação. Ele se
revela como um pai amoroso e relacionado com a humanidade. Ele “tomou
sobre si as nossas enfermidades, e carregou com as nossas dores” (Isaías
53:4). Deus escolheu participar da história humana para cuidar dos
seres humanos em suas forças e fraquezas. “Sabemos que todas as coisas
concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados
segundo o seu propósito” (Romanos 8:28). Aqueles que pertencem a Deus
não serão isentos do sofrimento; eles não serão poupados da decadência
que a vida traz a todas as pessoas. O povo de Deus pode, entretanto,
encontrar recursos espirituais e força para perseverar em tempos de
dificuldades. O Deus soberano do universo escolheu identificar com Sua
criação na cruz de Cristo. Não há maior exemplo de Seu cuidado de Sua
criação.
A
velha lei cristã que nos ensina a tratar com respeito, cortesia e amabilidade
as pessoas é uma regra irredutível de conduta individual, uma regra que não
possui flexibilidade ou brechas que permitam interpretações deturpadas. Trata-se de um axioma básico para que toda a
cooperação social e coexistência humana seja pacífica e produtiva. Com efeito, trata-se de um alicerce
indispensável para toda e qualquer civilização que queira prosperar.
No
entanto, é inegável que estejamos, de maneira inconsciente e gradativa, solapando
a rigidez deste alicerce. E tal
procedimento já vem ocorrendo há várias décadas, de modo que aquele
outrora robusto alicerce hoje se tornou apenas um pequeno toco não mais capaz de
sustentar com vigor as relações inter-humanas e a toda a vida social.
É
verdade que a lei do amor ao próximo ainda fundamenta grande parte de nossas
relações individuais diretas. Dentro de
nossas famílias, praticamos — ou ao menos nos esforçamos para praticar — este
mandamento. Em nossas relações diretas
com nossos parentes próximos e até mesmo com nossos vizinhos, nos esforçamos
para não infligir nenhum dano sobre eles e suas famílias. Uma relação amistosa e cordial ainda é algo
mais frequente do que uma relação maliciosa e destrutiva. Em todas as nossas interações sociais, sejam
elas associações econômicas ou quaisquer outras relações casuais, basicamente
respeitamos os direitos e a liberdade de nosso semelhante.
Mas
tudo isso se altera quando entra em cena o estado. Ou, colocando de outra forma, tudo isso se
altera quando vemos no estado uma
ferramenta legítima para a imposição e a consecução de nossas demandas.
Com o estado, somos indivíduos transfigurados. Somos outros.
Com este organismo político, não há espaço para a lei do amor ao
próximo; não há espaço para a cortesia, para o respeito e para a
amabilidade. Quando agimos utilizando o
estado para atender às nossas demandas políticas, agimos de uma maneira que um
indivíduo minimamente escrupuloso jamais sonharia em agir em suas relações
inter-humanas diretas. Não há espaço para
a cortesia e para o respeito ao próximo quando fazemos do estado o sistema
canalizador de nossas demandas.
Considere
os seguintes exemplos.
Como
pais, não pensamos em coagir nosso vizinho para que ele contribua para a
educação de nossos filhos.
Porém, como membros de um organismo político, recorremos à tributação
com o intuito de coagi-lo a financiar a educação de nossos
filhos, de modo que eles tenham "educação pública, gratuita e de
qualidade". De quebra, isso faz com que
nos sintamos "liberados" das nossas obrigações morais e pessoais para com
nossos próprios filhos. Alguém que
quisesse propositalmente criar uma sociedade de pais indolentes e negligentes
dificilmente teria uma ideia melhor.
Como
seres humanos, não pensamos em surrupiar nosso vizinho de toda a sua poupança e
aposentadoria. Porém, como seres
políticos, defendemos que o valor delas seja brutalmente reduzido por
políticas governamentais de aumentos de gastos, de crédito fácil e de
empréstimos subsidiados para pessoas e empresas de que gostamos. Como
indivíduos, não pensamos em encarecer
artificialmente aqueles produtos que nosso vizinho mais pobre consegue
comprar. Como membros do corpo político, consideramos perfeitamente
normal obrigá-lo a pagar mais caro por meio de políticas governamentais
de desvalorização
cambial e de imposição de tarifas de importação, as quais visam a
proteger
aquelas empresas ineficientes pelas quais temos alguma preferência.
Como
pessoas caridosas, jamais pensaríamos em atacar a herança de uma viúva e de
seus órfãos, e jamais pensaríamos em coagi-los para que eles nos colocassem
como co-herdeiros. Como membros do corpo
político, podemos obrigá-los a repassar boa parte de sua herança para nós por meio de um imposto sobre heranças.
Como
indivíduos, não pensamos em extrair, por meio da violência ou da ameaça
de
violência, nenhuma fatia da riqueza ou da renda do nosso vizinho rico.
Porém, em nossa vida política, estranhamente
passamos a nos sentir livres e moralmente desimpedidos para exigir
que boa
parte de sua renda seja confiscada por meio de impostos (e que esse
dinheiro seja utilizado da maneira como aprovamos).
Como
empreendedores, não cogitamos obrigar nossos concidadãos que vivem
em outras partes do país a nos auxiliar em nossos empreendimentos locais; como
participantes do sistema político, obrigamo-los a nos ajudar a alcançar nossos
objetivos econômicos por meio de subsídios, repasses obrigatórios e outras
contribuições governamentais.
Dois parâmetros distintos de moralidade
Se homens malvados e
violentos tentassem confiscar os ativos físicos do nosso vizinho (como
um imóvel, por exemplo), nós corajosamente sairíamos em sua defesa. Se
ele porventura ferisse ou até mesmo matasse um de seus agressores,
iríamos absolvê-lo de qualquer acusação criminosa por ter agido em
legítima defesa.
No entanto, se este mesmo vizinho, por ter se
recusado a ter seus bens confiscados pelo estado por não ter pagado
devidamente seus impostos, viesse a ferir ou até mesmo a assassinar em
legítima defesa um "representante do estado" que foi à sua propriedade
para confiscá-la, iríamos condená-lo por ter se recusado a abrir mão de
parte de sua riqueza e por consequentemente ter privado o governo de
utilizá-la para financiar aqueles programas de que gostamos. E com toda
a nossa fúria e desejo de vingança, defenderíamos que ele fosse jogado
em uma penitenciária e por lá ficasse "por um bom tempo".
Utilizamos
dois padrões distintos de moralidade para mensurar nossos feitos e atitudes. Somos rápidos e severos para condenar os
delitos que nosso vizinho comete. Mas
somos incapazes de julgar com a mesma severidade nossas próprias ações quando
estas são efetuadas por meio do sistema político.
Condenamos
um vizinho quando este comete roubo, sequestro, assassinato, esbulho, fraude e usurpação contra nossos semelhantes.
No entanto, somos incapazes de fazermos um auto-julgamento quando
defendemos que o governo confisque a riqueza alheia por meio de impostos, sequestre
aqueles indivíduos que não "pagaram devidamente" esses impostos, assassine
aqueles indivíduos que oferecerem resistência a este sequestro,
reduza a
poupança e o poder de compra da população por meio da impressão de
dinheiro
(falsificação) e da restrição de compras de bens estrangeiros bons e
baratos (tarifas de importação), estatize ou assuma forçosamente o
controle majoritário de empresas
privadas, e usurpe por meio de regulamentações e burocracias o direito
de
indivíduos exercerem atividades econômicas que concorram com as empresas
favoritas do governo.
Duas almas em nosso peito
Condenamos
um indivíduo por desconsiderar suas promessas, seus acordos e seus contratos, e
nos esforçamos para fazê-lo cumprir suas obrigações contratuais por meio de
ações judiciais e de outros meios legais ao nosso dispor. Mas prontamente condescendemos com práticas
governamentais que desprezam promessas e até mesmo os mais básicos mandamentos
éticos. Podemos até mesmo chegar ao
cúmulo de nos simpatizarmos com políticas explicitamente ilegais e condenar
aqueles que são prejudicados por elas e que agiram em legítima defesa para se proteger.
A
realidade é que temos duas almas em nosso peito: uma que procura fazer o que é
moral e eticamente certo, e outra que renega a própria existência de padrões
morais e éticos. A humanidade já pagou,
está pagando e ainda irá pagar um enorme preço por ter rejeitado os mais
básicos princípios cristãos do respeito, da cortesia e do amor ao próximo na esfera
da ação política, a qual só faz crescer.
O preço foi, é e será pago na forma de escravidão, guerras e crescentes tensões
sociais.