segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Um hotel chamado mundo...

By Elaine Cândida, com imagem disponível na Internet.

“Segui a paz com todos, e a santificação,
sem a qual ninguém verá o Senhor.”

Hebreus 12.14 – ACRF 

Um hotel, por mais confortável que ele seja, não é como a nossa casa, por mais simples que ela seja.

Uma limitação muito grande é a regra para um hóspede de hotel. Nos últimos dois anos, tenho vivido uma maratona de viagens de trabalho, e a sensação de desconforto é inevitável, tal como a alegria de regressar ao meu lar – meu humilde e querido lar.

Enquanto estamos num hotel, nossas opções de comida são limitadas aos cardápios dele, nossas roupas às que couberam na mala, nosso espaço às quatro paredes do quarto – e isso, quando não temos de dividi-lo com outra pessoa, o que é ainda pior. Num hotel, as normas que imperam são as impostas pela administração dele, a limpeza do quarto ocorre quando a camareira bem puder, e o pior de tudo: Não há jardim nem planta alguma no quarto.

Honestamente, não vejo muita graça em viver num hotel, ainda que por pouco tempo. Por isso mesmo, sempre entro em contagem regressiva quando começa a se aproximar o dia de eu voltar para casa.

Penso que essa também deveria ser a ansiedade nos corações de cada pessoa do mundo, que pretende viver a eternidade com Jesus: A bendita esperança dos filhos de Deus, os herdeiros dos Céus.

Ocorre que nosso tempo é caracterizado por uma geração de cristãos apegados às coisas terrenas e distraídos quanto às coisas celestiais. Cristãos mais afeiçoados ao ter que ao ser, numa descarada e perigosa inversão de valores.

Como se se acomodassem num grande hotel e se esquecessem que possuem uma casa para onde voltar, muitos cristãos acomodam-se no mundo e se esquecem que a eternidade com Cristo é o nosso lugar de descanso. Só que “não temos aqui cidade permanente, mas buscamos a futura”[1]. Esperarmos deste mundo mais do que podemos ver é loucura. Em contrapartida, “bem-aventurados os que não viram e creram”[2] nas promessas de um mundo infinitamente melhor que Jesus veio, pessoalmente, apresentar a todos os homens.

Um mundo que excede todo o nosso entendimento, que nunca veio ao coração do homem, que “não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo”[3], embora muitos de nós, cristãos, acreditem que já estão plenos com tudo o que este mundo pode oferecer, e com todas as suas conquistas aqui.

Eu estava um pouco mais perto do céu: Estava num quarto do oitavo andar – aparentemente, tinha subido de nível... A cidade foi presenteada com uma chuva à noite, ansiosamente esperada. Da janela do meu quarto solitário, fiquei por algum tempo revendo alguns sonhos despedaçados, refletindo sobre a vida, repensando sobre meu eu, enquanto contemplava a água se dissipando e ouvia apaixonadamente o som da chuva. Lá embaixo, deserta, limpa, escura, a avenida encharcada parecia menor. Vez em quando o som dos motores dos carros rasgava o silêncio.

Ver tudo do alto parece uma forma esplêndida de sentir-se melhor diante do mundo, porque aparentemente estamos distante das suas deformidades. Mas não é verdade. A qualquer momento em que descermos, voltaremos ao mesmo estado inicial. O mundo continua jazendo no maligno[4], o dinheiro e as honras não pagam a salvação do homem[5], e o vazio em nossas almas só Jesus pode preencher[6]. Tudo está como sempre esteve, e nossas vidas permanecem carentes de Deus, por mais bens e riquezas que tenham conseguido aqui[7].

Dissimuladamente pensamos que estar em lugares altos do mundo é sinônimo de uma vida completa em Deus.

Noutra perspectiva, pensamos que podemos fazer melhor por nós mesmos do que aquilo que Deus faz e promete fazer, bem como eu pensei que poderia melhorar minha estada no hotel em que fiquei quatro dias da semana passada. Dessa vez, levei meu travesseiro e meu lençol, tentando ter noites melhores de sono. E (relativamente) deu certo. Pareceu muito mais agradável dormir sentindo o cheirinho bom do meu amaciante e a maciez do meu travesseiro.

Uau! Que sutil conveniência... Parece muito mais agradável quando o Evangelho deixa de ser tão exigente como está escrito na Bíblia e passa a ser mais personalizado, adaptado individualmente aos modos de vidas de cada pessoa ou de cada grupo social.

Parece muito melhor quando deixamos de ser servos e passamos a ser o centro, exigindo de Deus a satisfação dos nossos caprichos e interesses, sem medir se estão em consonância com a “boa, agradável e perfeita vontade”[8]Dele ou não.

Parece muito mais lógico quando deixamos de andar por fé naquilo que não vemos e buscamos meios alternativos de acelerar a satisfação dos nossos anseios, deixando Deus e os Seus propósitos incompreensíveis para trás.

Parece, mas, na verdade, cada pessoa e cada grupo social têm um lençol e um travesseiro que “melhoram” os aspectos rudes do mundo, arrumam nossas camas superficialmente com discursos sobre santidade e vida abundante, e fazem-nos pensar que estamos mesmo vivenciando o verdadeiro Evangelho da cruz de Cristo.

O fato é que o dia de ir embora deste imenso hotel chamado mundo está chegando. Os cristãos que desejam voltar para casa com Jesus, deviam estar em contagem regressiva e se preparando para se encontrarem com Ele. Infelizmente, muitos erram o caminho de volta para casa, seguindo sua própria consciência ou deuses estranhos e, para eles, a eternidade será sem Jesus.

De tudo o que sabemos, destaco uma certeza: “Aquilo que sofremos agora é insignificante, se compararmos com a glória que Ele nos dará mais tarde”[9].

Por isso, empreguemos nossas vidas num estilo de vida agradável a Deus, em adoração perfeita e sincera, no caminho diário levando a cruz. Já, já estaremos em casa, e não serão apenas quatro plantinhas nos vasinhos nos esperando ali, como quando eu retorno para minha casa.

Haverá festa no Céu para quem estiver pronto quando o Mestre chamar.

Fonte: http://teamomeujesus.blogspot.com.br/2014/10/um-hotel-chamado-mundo.html

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Conversão a quê mesmo?




"Julgai todas as coisas, retende o que é bom." Eclesiastes 11.1 

Conferência Fiel Jovens

RepriseVE3

Nossa geração exalta o indivíduo que faz e acontece. Nossos heróis são super-homens que sozinhos salvam a humanidade. E assim criamos uma cultura de solidão. Vença na sua própria força ou seja um derrotado.
Mas não estamos sozinhos. Somos um só corpo em Jesus Cristo. Fomos comprados pelo seu sangue. Resgatados das trevas para a luz, não buscamos mais os nossos próprios interesses. Não nos amoldamos ao padrão desse mundo. Temos um novo propósito de vida. Firmes em um só espírito, em um só propósito, buscamos refletir a glória de Deus. Juntos formamos o corpo perfeito. Juntos somos a igreja de Cristo. E as portas do inferno não prevalecerão contra nós.
Esse é o tema da Conferência Fiel Jovens 2015. Não conseguiu assistir ao vivo? Veja as reprises aqui e aprenda mais sobre “A Igreja pela qual Cristo morreu”:

Reprises

Michael Lawrence: a santidade da igreja

Wilson Porte: a missão da igreja

Heber Campos Jr.: o amor da igreja

Alexandre “Sacha” Mendes: a adoração da igreja

Mesa Redonda

Que inveja dos americanos! Ou: Primeiro debate Republicano mostra várias boas opções de direita

Nesta quinta, ocorreu na Fox News o primeiro grande debate das prévias presidenciais do Partido Republicano, que conta com um recorde de candidatos. A quantidade é tanta que o debate teve de ser dividido em dois, um preliminar de tarde e o principal de noite. O que impressiona é a vasta gama de opções dos americanos com viés mais conservador (em costumes) e liberal (em economia). A direita americana não teme dizer seu nome e defender, com vigor, seus valores.
A primeira coisa que se pode dizer da presença do “bufão” Donald Trump é que ela trouxe um clima jamais visto para as prévias Republicanas. Virou um verdadeiro “celebrity show”! O debate teve audiência e clima de final de Copa, e isso é ótimo para colocar em evidência os argumentos conservadores. Só isso já valeu sua participação um tanto histriônica até aqui, além do fato de ter colocado em pauta o tema da imigração.
Por outro lado, Trump afeta negativamente os conservadores por trazer um clima de maior contenda e briga também, num momento em que os americanos precisam de união da direita para eliminar de vez o avanço “progressista” e o risco de um governo Hillary Clinton, que seria a continuação do governo Obama em seus piores aspectos. Trump começou se negando a declarar que iria endossar o candidato Republicano escolhido pelo partido, não descartando uma corrida independente, o que claramente favoreceria a opositora Democrata. Foi vaiado nessa hora.
Trump atraiu tanta atenção inicial e desponta na liderança das pesquisas por alguns motivos. Em primeiro lugar, é celebridade, um bilionário excêntrico e conhecido pelo programa “Aprendiz”. Em segundo lugar, é visto como anti-establishment, ou seja, alguém de fora, que captura a indignação de todos cansados de Washington, da política em si, dos políticos. Em terceiro lugar, não tem “papas na língua”, e não se restringe pela linguagem politicamente correta, falando o que vem à cabeça. O povo gosta disso, cansado dos atores “corretos” do meio político.
Por fim, bateu como ninguém na questão da imigração, num momento em que os americanos estão vendo os crimes praticados por vários desses imigrantes ilegais que acabam protegidos pelas leis, como as “Sanctuary cities”, que impedem investigações federais que resultariam na expulsão de imigrantes pegos em crimes locais. Como Obama “abriu as porteiras” para os ilegais, a reação conservadora é imediata: imigrantes, sim, mas somente os legais, que venham buscar trabalho e oportunidade, não praticar crimes ou viver à custa do estado.
Além do tema da imigração, a questão do aborto foi muito debatida, já que o escândalo envolvendo a entidade Planned Parenthood, com vídeos chocantes de funcionários confessando a venda de partes dos fetos abortados, chocou a nação. O aspecto moral é muito relevante para os americanos em geral, e os diferentes candidatos tiveram que deixar claro para o eleitorado conservador que não toleram concessões nessa área.
Não vou entrar nos detalhes das qualidades e defeitos de cada um dos dez participantes do principal debate, mas basta dizer que, de certa forma, todos eles seriam quase um sonho para um conservador brasileiro se fossem candidatos no Brasil. É essa a sensação que fica: certa inveja branca dos americanos, por terem tantas opções conservadoras, enquanto nós buscamos, desesperados, um único nome razoável. E por favor, não venham com Bolsonaro ou mesmo Ronaldo Caiado, pois por mais que sejam políticos sérios e com viés de direita, ainda precisam comer muito arroz com feijão para chegar no patamar desses nomes americanos, em termos de embasamento, princípios, clareza moral e defesa do liberalismo econômico.
Essa será talvez a eleição mais importante dos Estados Unidos nas últimas décadas. O que está em jogo é a disputa do tipo de nação que se pretende, após grandes estragos causados por Obama, alguém que se recusa a enxergar a América como excepcional e que deseja mudá-la “essencialmente”. Os Republicanos desejam, ao contrário, resgatar a velha América, aquela que era a terra das oportunidades e das liberdades, a casa dos bravos, a liderança do mundo livre e civilizado, motivo de orgulho para seus cidadãos patriotas.
Reduzir o papel asfixiante do estado na economia e na vida desses americanos será, portanto, o grande desafio. Voltar a respeitar o federalismo, em vez de atropelar as leis e a Constituição para impor suas vontades de cima para baixo, como vem fazendo Obama, é a grande meta. O mais alinhado com essa  visão parece ser Rand Paul, o mais liberal (no sentido clássico) entre os conservadores. Em certo momento disse que quer resgatar o “Bill of Rights” dos “pais fundadores”, um objetivo sem dúvida nobre – e gigantesco.
Meu amigo Paulo Figueiredo fez uma síntese perfeita da situação: “Resumo do debate presidencial republicano nos EUA: é exatamente o oposto de uma corrida no Brasil. Do time deles, qualquer um que ganhar está muito bom. No Brasil, a gente fica escolhendo o menos pior. Meu candidato favorito? O ideal seria juntar o preparo do Jeb Bush, a ideologia do Rand Paul e os colhões e energia do Donald Trump”. Seria imbatível mesmo!
Mas qualquer um deles, como colocou Paulo, estará de bom tamanho. É impressionante que mesmo aqueles que têm alma menos conservadora, como Chris Christie, de New Jersey, e o próprio Jeb Bush, o melhor do clã e ex-governador da Flórida, seriam vistos como “ultra-conservadores” pelo Brasil, dominado pela hegemonia de esquerda em seus 30 tons de vermelho, como disse Bruno Garschagen. São pessoas que não temem defender o legado de Reagan, por exemplo, e condenam sem rodeios os “progressistas” que criam cada vez mais dependência do estado na população mais pobre.
Vou acompanhar com curiosidade o desenrolar dessas prévias Republicanas, torcendo para que os Estados Unidos tenham um próximo presidente mais conservador, voltado para aquilo que a América tem de melhor a oferecer ao mundo: o “sonho americano”, os valores de meritocracia, responsabilidade individual e oportunidade para todos que queiram arregaçar as mangas e realmente trabalhar, correr atrás de um futuro melhor, com as próprias pernas, em sua legítima procura pela felicidade. O mundo precisa dessa guinada americana rumo às suas tradições louváveis.
Rodrigo Constantino

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

As Maiores Palavras das Escrituras (Paul Washer)


“Nós temos diante de nós, o que muitos eruditos e pregadores, ao longo do tempo da igreja, disseram ser a “Acrópole da Fé Cristã”, “a cidade Fortificada do Cristianismo”, “a Grande Estrela Brilhante das Escrituras”. Há palavras aqui que, possivelmente, são as palavras mais importantes em toda a Escritura e nós não podemos entender o Evangelho de Jesus Cristo, se não entendermos algumas destas palavras, algumas coisas que são ditas, nesse pequeno texto.” (Paul Washer)
Convido você a considerar a glória do Evangelho, nesta, a qual considero, a melhor pregação de Paul Washer. Nela, ele fala sobre a morte e ressurreição de Cristo, justificação pela fé somente, conversão e outros assuntos, expondo textos como Romanos 3 e Salmo 24.
Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus; sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus. Ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para demonstrar a sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus; para demonstração da sua justiça neste tempo presente, para que ele seja justo e justificador daquele que tem fé em Jesus. Onde está logo a jactância? É excluída. Por qual lei? Das obras? Não; mas pela lei da fé. Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé sem as obras da lei. (Romanos 3:23-28)
Bem-vindo a “Acrópole da Fé Cristã”.

Fonte: http://voltemosaoevangelho.com/blog/2015/07/as-maiores-palavras-das-escrituras-paul-washer-serie-um-verdadeiro-discipulo/

Pornografia: O Novo Narcótico


O novo narcótico. Morgan Bennett acabou de publicar um artigo com esse título. A tese:
Uma pesquisa neurológica revelou que o efeito da pornografia na internet sobre o cérebro humano é tão potente — se não mais — do que substâncias químicas que viciam, tais como cocaína e heroína.
Para piorar as coisas, existem 1,9 milhões de usuários de cocaína, e 2 milhões de usuários de heroína, nos Estados Unidos, comparado a 40 milhões de usuários regulares de pornografia online.
Aqui está o porquê do poder viciante da pornografia poder ser pior:
Cocaína é considerada um estimulante que aumenta os níveis de dopamina no cérebro. Dopamina é o principal neurotransmissor que as substâncias mais viciantes liberam, enquanto causa uma “alta” e um subsequente desejo por uma repetição da alta, ao invés de uma sensação posterior de satisfação por meio de endorfinas.
Heroína, por outro lado, é preparada com ópio, que tem um efeito relaxante. Ambas as drogas provocam tolerância química, que requer quantidades cada vez mais altas da droga para atingir a mesma intensidade de efeito.
Pornografia, ao fazer ambos o despertar (o efeito de “alta” via dopamina) e causar um orgasmo (o efeito “relaxante” via ópio), é um tipo de “polidroga” que provoca ambos os tipos de substâncias químicas viciantes no cérebro de uma vez, aumentando sua tendência viciante.
Mas, Bennett diz, “pornografia na internet faz mais do que apenas aumentar significativamente o nível de dopamina no cérebro por uma sensação de prazer. Ela literalmente altera a matéria física dentro do cérebro para que novos caminhos neurológicos necessitem de material pornográfico, a fim de provocar a sensação de recompensa desejada.”
Imagine o cérebro como uma floresta onde trilhas são desgastadas por caminhantes que caminham pelo mesmo caminho de novo e de novo, dia após dia. A exposição a imagens pornográficas cria caminhos nervosos parecidos que, com o tempo, se tornam mais e mais “bem pavimentados” conforme eles são repetidamente trafegados com cada exposição a pornografia. Aqueles caminhos neurológicos eventualmente se tornam trilha na floresta do cérebro pela qual cada interação sexual é enviada. Portanto, o usuário de pornografia, seja homem ou mulher, “criou inconscientemente um circuito neurológico” que faz sua perspectiva padrão em relação as matérias sexuais dominada pelas normas e expectativas da pornografia.
Esses caminhos viciantes não somente nos fazem filtrar todo estímulo sexual através do filtro pornográfico; eles despertam o desejo por “mais conteúdo pornográfico como mais prática de tabus sexuais, pornografia infantil, ou pornografia sadomasoquista.”
E isso piora:
Outro aspecto do vício em pornografia que supera as características viciantes e nocivas do abuso de substâncias químicas é sua permanência. Enquanto substâncias podem ser metabolizadas para fora do corpo, imagens pornográficas não podem ser metabolizadas para fora do cérebro, porque imagens pornográficas são armazenadas na memória do cérebro.
“Em resumo,” Bennett escreve, “pesquisas no cérebro confirmam o fato crítico que a pornografia é um sistema de distribuição de droga que tem um efeito distinto e poderoso sobre o cérebro humano e o sistema nervoso.”
Nada disso pega Deus de surpresa. Ele projetou a interação entre o cérebro e a alma. Descobertas de dimensões físicas para a realidade espiritual não anulam a realidade espiritual.
Quando Jesus disse, “Eu, porém, vos digo: qualquer que olhar para uma mulher com intenção impura, no coração, já adulterou com ela” (Mateus 5:28), ele viu com clareza cristalina — da maneira que um inventor vê sua invenção — que o olho físico tinha profundos efeitos no “coração” espiritual.
E quando o sábio do Velho Testamento disse em Provérbios 23:7, literalmente, “Como imagina em sua alma, assim ele é,” ele viu com clareza similar que os atos da alma criam realidades. Pensar na alma corresponde a “ser.” E esse “ser” inclui o corpo.
Em outras palavras, funciona em ambos os sentidos. A realidade física afeta o coração. E o coração afeta a realidade física (o cérebro). Portanto, essas notícias horríveis da pesquisa do cérebro sobre o poder escravizador da pornografia não é a palavra final. Deus tem a palavra final. O Espírito Santo tem o maior poder. Não somos meras vítimas dos nossos olhos e dos nossos cérebros. Eu sei disso de ambas, Escrituras e experiência. E eu vou escrever mais sobre isso na próxima terça-feira.

Fonte: http://voltemosaoevangelho.com/blog/2015/07/pornografia-o-novo-narcotico/