Os jornalistas que trabalham nos veículos do grupo de comunicação venezuelano, Cadena Capriles, realizaram nesta segunda-feira umamobilização protestando contra a censura imposta pela própria direção desse grupo empresarial.
A informação é do Sindicato Nacional de Trabajadores de la Prensa (SNTP) - (Sindicato do Nacional dos Trabalhadores da Imprensa)
A Cadena Capriles é um importante conglomerado de comunicação da Venezuela que edita o jornal Últimas Notícias, a revista Dominical e os jornais de economia El Mundo e o de esportes Líder. Segundo informações que circulam na Venezuela, a família Capriles teria vendido a empresa recentemente.
Faço esta postagem para chamar a atenção para um fato que fica muito evidente: na Venezuela, o sindicato nacional dos jornalistas, equivalente à Fenaj (Federação Nacional dos Jornalistas) do Brasil, atua em defesa da liberdade de imprensa e denuncia a censura.
No Brasil a Fenaj é totalmente controlada pelos esbirros do PT e vinculada à CUT, central sindical que é um dos braços armados do PT. Além disso, todos os sindicatos de jornalistas do Brasil são vinculados à CUT.
Os jornalista dirigentes sindicais no Brasil em vez de denunciar a censura e a auto-censura são eles mesmos os censores. Tanto é que a Fenaj foi uma das principais entidades articuladoras da tentativa de criar o Conselho Federal de Jornalismo e também da Confecon, aquela conferência de comunicação comunista organizada pelo Franklin Martins.
Só para terem uma idéia, essa gente que está à frente dos sindicalismo jornalístico brasileiro pretende ser mais comunista do que qualquer partido comunista no mundo! Tanto é que o circo está pegando fogo na Venezuela, jornalistas são agredidos e ameaçados, as sucursais de diversos veículos internacionais foram expulsas pela ditadura venezuelana, entre os quais a CNN e a NTN24, emissora de TV a cabo e internet da Colômbia, e a Fenaj e seus sindicatos pelegos não emitem um pio.
Lembrem-se que o defunto caudilho Hugo Chávez, reverenciado pelos semoventes da FENAJ, fechou a principal emissora de TV da Venezuela, a RCTV, que se assemelhava à rede Globo, inclusive na área de entretenimento, com novelas de excelente nível. Só que o jornalismo praticado pela RCTV era jornalismo de verdade o que Chávez não admitia. Com o fechamento da RCTV centenas de jornalistas, artistas, técnicos simplesmente viram evaporar de um dia para o outro os seus empregos. Essa maluquice assassina chamada comunismo havia sequestrado o futuro daqueles profissionais. Das entidades de classe do jornalismo brasileiro não se ouviu um pio, nada!
Por isso mesmo é que há anos não vejo mais televisão brasileira. Me causa engulhos ver o tal de William Bonner com aquele ar contrito, metido a sério, lendo aquela bosta de noticiário.
Os jornais impressos leio pela internet por obrigação do ofício. Todos mentem e tergiversam todos os dias, escamoteiam informações, distorcem, fazem o diabo para defender os comunistas do PT e seus satélites.
Por isso mesmo, contam-se nos dedos jornalistas que produzem algo similar ao trabalho que desenvolvo há quase uma década em nível jornalístico digital.
E, para concluir, quero manifiestar a minha solidariedade aos colegas jornalistas da Venezuela que são tratados a pontapé por uma ditadura comunista assassina.
Fonte: blog do aluizio amorim
Nenhum comentário:
Postar um comentário