Juiz federal entende que mensagem de Malafaia não foi contra o homossexualismo, mas contra ofensa da Parada Gay aos símbolos católicos
Julio Severo
O
Pr. Silas Malafaia, presidente e fundador da Igreja Assembleia Vitória
em Cristo, experimentou vitória contra ações do Ministério Público
Federal incitadas pela ABGLT (Associação Brasileira de Gays, Lésbicas e
Transgêneros), a maior organização homossexual do Brasil.
No
entender da ABGLT, Malafaia incitou violência e ódio aos homossexuais
quando disse: “É para a Igreja Católica ‘entrar de pau’ em cima desses
caras, sabe? 'Baixar o porrete' em cima pra esses caras aprender”.
Silas Malafaia: juiz lhe deu vitória por entender que sua mensagem não foi contra o homossexualismo |
A ABGLT pediu punição para o pastor
e para a rede de televisão que transmite seu programa. Um procurador
atendeu à incitação da ABGLT e, desde então, Malafaia ficou na mira do
Ministério Público Federal.
A questão era: Malafaia pregou ou não violência aos homossexuais? Ele pregou ou não contra o homossexualismo?
Na
interpretação do juiz federal Victorio Giuzio Neto, da 24ª Vara Cível
de São Paulo, Malafaia não pregou nem violência nem contra o
homossexualismo.
O juiz Victorio declarou:
Malafaia “não se dirigiu a uma condenação generalizada através de um
rótulo, ao homossexualismo, mas, ao contrário, a determinado
comportamento ocorrido na Parada Gay… no emprego da imagem de santos da
Igreja Católica em posições homoafetivas”.
Sendo
assim, o juiz deu vitória ao pastor assembleiano, por entender que sua
indignação e atitude forte não foram contra o homossexualismo, mas
contra uma ofensa específica da Parada Gay contra a Igreja Católica.
Aparentemente,
o juiz só viu a parte onde Malafaia condena energicamente a profanação
anti-católica, pois ao isentar Malafaia de culpa por não fazer “uma
condenação generalizada através de um rótulo, ao homossexualismo”, o
juiz deixou claro que se Malafaia tivesse feito tal condenação
generalizada ao rótulo homossexualismo, aí sim haveria algum problema.
E
se o juiz assistisse aos outros programas de Malafaia onde, com base na
Bíblia, ele deixa claro que todo e qualquer tipo de homossexualismo é
pecado?
Pelo
fato de que o pastor assembleiano defendeu a Igreja Católica de uma
profanação de suas imagens santas — e a inviolabilidade do culto
religioso é assegurada pela Constituição, tornando crime a
homoerotização dos santos católicos feita na Parada Gay —, o juiz não
teve alternativa senão cumprir o que já está determinado na
Constituição. É tristemente evidente, porém, que nem o juiz nem o MPF em
nenhum momento cogitaram de tratar de punição para os autores da
profanação.
É evidente também que tudo o que chegou ao conhecimento do juiz foi a reação de Malafaia à profanação aos santos católicos.
Paira
no ar, pois, a dúvida do que o juiz faria se chegasse até seu tribunal o
conhecimento de que Malafaia citou uma “condenação generalizada ao
rótulo homossexualismo”, como:
“Não se deite com um homem como quem se deita com uma mulher; é repugnante”. (Levítico 18:22 NVI)
“Vocês
não sabem que os perversos não herdarão o Reino de Deus? Não se deixem
enganar:… nem homossexuais passivos ou ativos… herdarão o Reino de
Deus”. (1 Coríntios 6:9,10 NVI)
O
que o MPF e os juízes federais farão quando perceberem que a mensagem
cristã, quando verdadeiramente baseada na Bíblia, condena sem rodeios os
atos homossexuais em si?
Autoridades de Ribeirão Preto removem à força outdoor bíblico em 2011 |
“Se também um homem se deitar com outro homem, como se fosse mulher, ambos praticaram coisa abominável.” (Levítico 20:13 RA)
“Por
causa disso, os entregou Deus a paixões infames; porque até as mulheres
mudaram o modo natural de suas relações íntimas por outro, contrário à
natureza; semelhantemente, os homens também, deixando o contacto natural
da mulher, se inflamaram mutuamente em sua sensualidade, cometendo
torpeza, homens com homens, e recebendo, em si mesmos, a merecida
punição do seu erro.” (Romanos 1:26-27 RA)
“Portanto, arrependam-se e voltem para deus, a fim de que ele perdoe os pecados de vocês.” (Atos 3:19 BLH)
O
pastor Antônio Hernandes Lopes, responsável pela colocação dos
versículos bíblicos nos outdoors, declarou para a Folha de S. Paulo que
não teve intenção de ofender ninguém. “Apenas pus a Palavra de Deus que
está na Bíblia.”
Mesmo
assim, de forma autoritária, os outdoors foram removidos. Desde então,
as autoridades continuam ameaçando a igreja que ousou dar testemunho
público do que está patentemente registrado na Bíblia.
Talvez
apenas por causa de suas importantes conexões políticas, Malafaia
obteve uma vitória num capítulo interessante, mas a novela politicamente
correta de uma sociedade obrigada a engolir a obsessão gay está longe
de terminar.
Fonte: www.juliosevero.com
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