| 30 Julho 2013
Artigos - Movimento Revolucionário
Artigos - Movimento Revolucionário
IMAGENS
MACABRAS como essa podem ser instrumento do bem, se compreendidas.
Ofendem, escandalizam, agridem, mas – sobretudo – educam. Já há algum
tempo que a única ocupação de muita gente, no país, consiste em
protestar contra certo ‘estado de coisas’: político, cultural, ético,
religioso.
Criminosos
ou simplesmente idiotas, os manifestantes – bárbaros redivivos –
passaram a fazer parte do cenário urbano. Contamos com eles todos os
dias, todas as semanas, a partir das 18h. Exigem tudo: de tarifas grátis
a casamento gay; do fim da corrupção política ao fim da Igreja
Católica; ora exigem mais estado, ora exigem estado nenhum.
Todos
diferentes entre si e, a um só tempo, todos rigorosamente semelhantes.
Como títeres demoníacos, só lhes interessa destruir, vandalizar,
incendiar, profanar. É evidente aos olhos de quem não seja mau caráter
ou irreparavelmente burro que a intenção desses grupos não é aquela
declarada em amistosas entrevistas.
Ateus
militantes, gays e feministas radicais não querem o reconhecimento
jurídico de sua condição, nem mesmo proteção às liberdades de expressão e
consciência. Eles querem destruir uma civilização e colocar outra coisa
qualquer no lugar.
Imagens
como essa servem como exemplo e como lembrete. Não se pode debater com
monstros assim. Não se pode capitular, não se pode transigir, não se
pode aceitar que a bestialidade satânica de canalhas como esses,
miseráveis, almas deformadas cuja única vocação na vida parece ser a de
exibir suas sordidezes em praça pública, seja considerada meio legítimo
de atividade política. Definitivamente, não. Eles sabem o quão
simbolicamente violento foi o ato. Eles sabiam que aquilo não seria
entendido como 'arte', mas como a afronta que de fato foi.
Eles
não são adversários intelectuais. Eles não são atores numa discussão
pública racional. Eles não são agentes mais radicais dentro de outros
tantos movimentos pacíficos e razoáveis. Eles são a conseqüência lógica
desse ativismo.
Eu
lhes agradeço do fundo da alma pelo favor que me fazem. Gosto de saber
quem são meus inimigos, e eu nunca tive tanta certeza disso. Muito
prazer, senhoras e senhores: sou seu mais fiel inimigo. Contem sempre
comigo.
*
Os
parágrafos acima, sobre a sacrílega e – não nos esqueçamos – criminosa
manifestação das vadias foram RETIRADOS PELO FACEBOOK por conta de
denúncias acerca de seu ‘caráter ofensivo e de incitação ao ódio’. Eu,
obviamente, como bom cidadão observante das leis correntes, REPUBLIQUEI O
TEXTO, sem a imagem. Agora, no blog, torno a anexar a imagem.
Mas
essa é a liberdade que nos exigem, entenderam? É a liberdade de não
denunciar, de não reagir, de não discordar. Um crime é um crime é um
crime. Mas dizer que o crime é crime,
pelo jeito, isto sim é sério. Estamos perdendo a possibilidade mesma do
debate público, e a linguagem já não serve mais para descrever as
coisas, mas para acobertá-las.
Há
quem pense que eu exagero e escreva: “Opinião interessante”.
Interessante é a pasmaceira, a sonsice, a preguiça moral que acomete uns
e outros. A linguagem ideológica é exatamente isso: dizer as coisas
‘para não dizê-las’. Dizer as coisas com a intenção de escondê-las.
Se
é com a linguagem que descrevemos (e pensamos) a realidade, a
deterioração dessa linguagem e seu uso politicamente correto provocam
uma espécie de esvaziamento semântico. Depois de não muito tempo, as
palavras não passam de sons carentes de sentido. Feito isso, basta
‘recarregar’ os signos com os significantes/significados que interessem e
está feito: um crime não é um crime. Dizer que um crime é crime é que
passa a ser ‘o’ crime.
A
situação é gravíssima, e só mesmo dois tipos de pessoas podem alegar
desconhecimento: os canalhas e os... canalhas. Ignorância já não se
justifica mais. O tempo da ignorância já passou.
Publicado no site Ad Hominem.
via midia sem mascara
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