segunda-feira, 14 de abril de 2014

As feministas e a cultura da castração


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Vejamos a história de Jackson, um jovem de 25 anos que mora no interior, em uma cidadezinha de não mais que 30 mil habitantes. Um local onde todos se conhecem. Namorando Angela, com a mesma idade que ele, ambos compõem um casal invejado por ambos os lados. Os homens invejam Jackson por namorar Angela. As mulheres invejam Angela por ela namorar Jackson.
Após três anos de namoro e mais 8 meses de noivado, um casamento é marcado. Entretanto, o relacionamento desmorona e poucos dias antes do cerimônia Jackson decide declinar do compromisso. Revoltada, Angela contrata dois capangas para castrar Jackson em uma emboscada sua própria casa às 4 horas da manhã. Seu pênis decepado é completamente destruído no liquidificador, para evitar qualquer possibilidade de reimplante. O objetivo de Angela estava atingido: destruir por completo a vida de Jackson.
Humilhado, Jackson decide viver como anônimo, enclausurado para sempre na casa dos pais. Não tem mais vontade de trabalhar, nem coragem de sair às ruas. Vítima de chacota, sua família é conhecida como a “família do castrado”. Nem sequer seus pais saem às ruas sem serem motivos de piadas e ridicularizações diversas.
Angela, por outro lado, vive para comemorar o sofrimento abominável ao qual condenou Jackson por toda sua existência. Sem a menor fibra e coragem para se vingar de Angela, Jackson hoje em dia não é mais nem sequer uma sombra de um ser humano. Sem coragem para se matar, ele sabe que cada dia de sua existência humilhada significa um dia a mais de regozijo para sua ex-noiva. Tudo poderia se resumir a uma história de sadismo inacreditável, mas ela não termina nos arredores do relacionamento do casal.
Angela é condenada a ridículos 6 anos de prisão em regime semi-aberto, tudo por causa de uma cultura de guerra de classes criada pelas feministas. Por isso, hoje em dia se uma mulher recebe um soco de homem, isso pode gerar para ele uma pena muito maior do que a de uma mulher que destrói a vida de um homem pela mutilação genital. (Na verdade, em uma sociedade com uma ética sadia, homens e mulheres deveriam sofrer penas similares por crimes similares)
Nada se compara, no entanto, à diversão descomunal que a castração de Jackson causa nas redes sociais. Muitas feministas, e outras tantas influenciadas por esse discurso, comemoram a emasculação de Jackson como se fosse um troféu. Piadas sádicas e desumanas são lançadas em quantidades descomunais.
Como podemos julgar uma sociedade na qual esse tipo de tratamento desumano a Jackson é incentivado? Como podemos avaliar um momento no qual seu sofrimento é tratado como um deleite para uma legião de pessoas influenciadas por um discurso de ódio? Como pode ser possível que uma parte dos formadores de opinião tenha se tornado tão orgulhosa de propagar um discurso somente cabivel para psicopatas?
Se você sentiu ânsia de vômito com essa história, saiba que ela não passa de um plágio descarado de um evento real, relatado recentemente na notícia do UOL falando de uma médica levemente condenada por mandar cortar o pênis do ex-noivo em Minas Gerais.
Na caixa de comentários da notícia, vemos a sensação de euforia de várias mulheres com o sofrimento de Jackson, ops, com a vítima da médica Myriam (foto). O ex-noivo de Myriam hoje é obrigado a viver anonimamente, diante de não apenas uma quantidade inacreditável de humilhações automáticas em sua cidade, como também a satisfação psicopática de pessoas que hoje entendem os homens como não merecedores de respeito.
Em tempos onde temos a Lei Maria da Penha, não existe nenhuma lei para fazer justiça ao relação ao ocorrido com ex-noivo de Myriam. Ao contrário, ele é obrigado a ver Myriam “curtindo a vida adoidado”. Coisa que ele jamais vai poder fazer de novo.
A reação na caixa de comentários da notícia é apenas a reprodução de um padrão duplo criado pelas feministas, no qual um estupro contra uma mulher é condenável (com justiça), mas a castração de um homem é não apenas tratada como engraçada, mas também motivo de inacreditável euforia. Estou exagerando? Então veja abaixo um vídeo da TV norte-americana:



Jackson (nome fictício) é mais uma vítima da cultura da castração criada pelas feministas. Por exemplo, quando o Pagu Funk lançou um vídeo dizendo que as mulheres deveriam cortar a genitália dos homens que elas não gostassem, Lola Aronovich saiu em defesa exacerbada do grupo. Em outras palavras, as feministas promovem esse tipo de barbárie intencionalmente.
Já passou do momento de uma campanha mostrando que os homens não merecem ser castrados e que todas as feministas que apoiarem essa ideia (e que hoje vibram com o “sucesso” de Myriam) não passam de monstros morais, dignos de rejeição social e denunciações nos termos mais fortes possíveis.
Fonte: http://lucianoayan.com/2014/04/04/as-feministas-e-a-cultura-da-castracao/

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