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Governo  
Se os comunistas tivessem vencido em 64, Marighella e Lamarca seriam 
considerados heróis nacionais. Escolas, ruas e viadutos estariam 
recebendo seus nomes. Os livros de história e os cursos universitários 
apresentariam Che, Fidel e Mao como grandes defensores da liberdade.
Invasões e desapropriações de fazendas produtivas aconteceriam com 
frequência. O BNDES e a Caixa financiariam manifestações do MST. Quase 
50 milhões de pessoas dependeriam de mesada estatal para sobreviver.
Antigos companheiros de viagem da esquerda seriam hoje considerados 
inimigos do povo. Os oligarcas tornar-se-iam amigos do governo desde 
criancinhas.
Se os comunistas tivessem vencido em 64, correríamos o risco de ser 
governados por ex-informantes da ditadura ou ex-terroristas. A história 
do País seria reescrita apenas por um lado. Todos os crimes desse lado 
seriam esquecidos e apagados para sempre. Seria criada uma Comissão da 
Verdade para humilhar e punir os reacionários.
Era até capaz de o governo fazer um mensalão! Talvez o Judiciário 
viesse a sofrer ataques maciços quando alguma de suas decisões 
desagradasse o partido dominante. Grande parte da imprensa estaria 
mergulhada na autocensura. Vozes críticas seriam atacadas por militantes
 raivosos.
A gente nunca sabe do que os comunistas seriam capazes se tivessem 
vencido em 64. A maior parte dos governos da América Latina, a esta 
altura, poderia estar sob o controle de uma instituição chamada Foro de 
São Paulo.
Os crucifixos seriam banidos das repartições públicas. Grupos de 
pressão fariam esforços descomunais para a liberação do aborto e da 
maconha, mesmo contra a vontade da maioria da população. A Petrobras 
perderia 30% do seu valor de mercado e despencaria da 12ª para a 120ª 
posição entre as maiores empresas do mundo. A atividade empresarial 
seria criminalizada através de um mar de impostos e burocracia. E Paulo 
Freire seria considerado o Patrono da Educação Brasileira.
Nossa! Ainda bem que os comunistas não venceram em 64, né?
Paulo Briguet, jornalista, edita o blog Com o Perdão da Palavra.
via msm
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