sábado, 2 de julho de 2011

Imagens blasfemas na parada gay: provocação e vilipêndio público do culto católico



A Parada do Orgulho Lésbico, Gay, Bissexual e Transgênero de São Paulo ontem decidiu utilizar imagens blasfemas para promover o uso do preservativo nas relações homossexuais.

Em 170 cartazes ou banners distribuídos em postes ao longo da avenida Paulista, doze modelos masculinos representavam santos católicos como se fossem homossexuais, seminus e em posturas eróticas, ao lado das mensagens: "Nem santo te protege" e "Use camisinha".

Entrevistado pelo jornal O Estado de São Paulo, Ideraldo Beltrame, presidente da Associação da Parada do Orgulho Lésbico, Gay, Bissexual e Transgênero de São Paulo, afirmou que a intenção dos cartazes é "mostrar à sociedade que todas as pessoas, seja qual for a religião delas, precisam entrar na luta pela prevenção das doenças sexualmente transmissíveis. Aids não tem religião".

O argumento de Beltrame não cola. A ação é uma clara provocação à Igreja e às práticas religiosas de 155 milhões de brasileiros que professam a fé católica. Por que Maomé, Buda ou Lutero não aparecem representados nos cartazes blasfemos? Por que se encarniçar com a Igreja?

Se os únicos alvos foram os santos canonizados pela Igreja Católica, fica claro então o desejo de atacar, debochar, vilipendiar e zombar do ensinamento moral oficial da Igreja, que considera - sendo fiel à Revelação - os atos homossexuais intrinsecamente maus.

Com a divulgação dos banners, a arrogância, a intolerância e o preconceito do homossexualismo político ficou evidenciado. Os organizadores fizeram escárnio público da fé católica, deformando a memória de vários santos canonizados ao apresentá-los como sodomitas. Para nós, católicos, que acreditamos na comunhão dos santos, trata-se de um verdadeiro ultraje, diante do qual as autoridades públicas presentes no evento ficaram indiferentes.

O Código Penal, no artigo 208, assinala que é crime "escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa; impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso; vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso. Pena – detenção de um mês a um ano, ou multa".

O que houve na Paulista ontem foi a toda vista vilipêndio público do culto católico. O fato se torna ainda mais grave pelo fato de a Parada receber financiamento público, especialmente dos ministérios da Cultura e da Saúde, da Petrobrás e da Prefeitura de São Paulo. Cabe às autoridades religiosas pedir ao poder público que o crime seja punido. Deve-se também investigar se houve aplicação de recursos públicos na elaboração da sacrílega campanha. Se permitirem que este episódio passe despercebido, outros mais graves virão.

O ataque à fé cristã perpetrado pela Parada Gay deste ano estava já prefigurado no próprio tema do evento: "Amai-vos uns aos outros: basta de homofobia!". Ninguém fez nada. Noticiamos o fato mostrando que as palavras do Evangelho estavam sendo manipuladas e consideramos que se tratava de uma claríssima provocação. Ontem tudo isso foi confirmado.
Fonte: publicação do blog Voto Católico, do dia 27 de junho.

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