domingo, 17 de março de 2013

O NOVO PAPA, A CRISE DE VALORES MORAIS E ÉTICOS E AS OPORTUNIDADES PARA A SALVAÇÃO DA CIVILIZAÇÃO OCIDENTAL.

Dura crítica de Bergoglio a crise de valores

Este vídeo (acesse acima) mostra o então arcebispo de Buenos Aires, agora Papa, D. Jorge Mário Bergoglio, proferindo um sermão durante missa de final de ano, quando endereçou duras críticas aos políticos. Referiu-se, nesse evento, ao futuro das crianças.
 
O que se sabe é que D. Bergoglio foi crítico dos governos dos Kirchner, conforme assinala matéria postada nesta tarde pelo jornal argentino Clarin.
 
Em geral, pelo que se nota, o novo Papa não está ligado à chamada "teologia da libertação", marcada pela aplicação de conceitos marxistas em discursos, análises sociais e ações de prelados latino-americanos.
 
Embora não seja religioso sempre reconheci e reconheço o impacto do cristianismo e do judaísmo na formação dos valores que tipificam a a civilização ocidental. Aliás, de forma recorrente em vários textos aqui no blog já me referi a este fato. Nunca hesitarei, portanto, em defender cristãos e judeus da solerte perseguição que vêm sofrendo mundo afora, sobretudo neste século XXI.
 
A Igreja Católica é, sem qualquer dúvida, a organização mais antiga e sólida que o mundo conhece até os dias de hoje. Não fosse isso a grande mídia em todos os cantos da Terra não estaria dando esse fantástico destaque, noticiando e comentando à farta todo o processo de eleição do novo Papa.
 
Não sou versado em matéria de religião mas não posso, como jornalista, ficar alheio aos acontecimentos do Vaticano.
 
Os fatos me levam a intuir que o novo Papa não costuma comer cru. É público e notório que, quando prelado maior em Buenos Aires, teve um relacionamento tenso com os governos dos Kirchner. Isso, por si só, indica que o novo Papa não seria um militante da nefasta "teologia da libertação", já que esta ala da Igreja costuma abençoar todas as tiranias esquerdistas ou anti-católicas.
 
Combinando-se a sua elevação ao Papado aos recentes acontecimentos políticos latino-americanos, dentre eles a morte do caudilho Hugo Chávez e o inelutável enfraquecimento do chavismo, bem como o crescimento da oposição argentina manifestado nas recentes marchas contra Cristina Kirchner e o impeachment do ex-bispo comunista Fernando Lugo no Paraguai; a derrota do esquerdista López Obrador no México e a moderação de Olanta Humala no Peru, pode-se inferir que a farra bolivariana vem perdendo seu ímpeto.
 
Evidentemente que são conjeturas superficiais que faço no calor desses acontecimentos. O que sobressai dessa eleição do novo Papa, todavia, pode ser o primeiro sinal a clarear o horizonte da civilização ocidental, obscurecido pela dominância do pensamento politicamente que tem elevado à virtude as maiores iniquidades.
 
Oxalá não passe de um sonho o que declinei nesta modesta análise. Entretanto, esse conjunto de eventos estão interconectados e têm implicação de ordem política. O tempo dirá.
 
Fonte: blog do aluizio amorim

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