Em nota pública, o setor gayzista do Partido Socialista
Brasileiro (PSB) disse:
“Prezados
Companheiros Socialistas, A Executiva Nacional LGBT do PSB vem, por meio desta
nota, repudiar a indicação do nome do Deputado Pastor Marco Feliciano (PSC)
para a Presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara
Federal. Considerando que o PSB é um partido de esquerda e socialista… entendemos
que os Parlamentares Socialistas devem votar contra a indicação do nome desse
parlamentar para a Presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara.”
Mas o PSB não está sozinho. O PT e
todos os outros partidos socialistas do Brasil estão expressando o mesmo azedume
ideológico.
Afinal, qual é a bronca dos
socialistas do Brasil? É por que Marcos Feliciano tem ficha suja? De fato, há
alguns problemas na ficha dele, mas nada que se compare à ficha de notórios
militantes socialistas do Brasil.
Se o PSB e todos os outros partidos
esquerdistas quisessem a cassação de todos os políticos com ficha suja, todos
os políticos acusadores de Feliciano estariam em maus lençóis. Todos eles iriam
para o espaço.
O problema não é Feliciano, que já
cometeu a tolice de apoiar Dilma Rousseff e as próprias esquerdas que o querem
enfocar agora. O problema não é sua ficha.
Aborto e homossexualismo
O problema é sua postura cristã
contra o pecado homossexual e contra o pecado de matar crianças em gestação
(aborto).
Por isso, os ataques das esquerdas
não se restringem a Feliciano. Qualquer parlamentar que sustentar posturas
contra o aborto e o homossexualismo sofrerá de todas as esquerdas o mesmo ódio
que Feliciano está sofrendo.
Em nota pública, o setor gayzista do PSB oficialmente
questionou também “a indicação do Deputado Pastor Eurico/PSB-PE para a
composição da Comissão de Direitos Humanos, na cota do PSB, considerando o fato
de que suas falas e posicionamentos poderão se tornar um óbice [obstáculo] quando
da apreciação de temas polêmicos, temas estes defendidos pela militância e
pelos segmentos sociais do PSB, quer sejam as bandeiras do LGBT.”
Por que a união deles com os socialistas?
Não me perguntem como o Deputado
Pastor Eurico, sendo ministro do Evangelho, consegue ser parte de um partido e
de um movimento ideológico cuja principal pretensão é substituir Deus na vida
das pessoas. O socialismo impõe sua ideologia como o Grande Deus Pai de todos.
É a religião obrigatória do Estado que controla a tudo e a todos.
Não me perguntem por que Feliciano
fez campanha por Dilma Rousseff na eleição presidencial de 2010. Ela achou útil
o apoio bobo dele. A postura dele contrária ao aborto e ao homossexualismo não
incomodava, enquanto ele não tivesse um cargo importante para defendê-las.
Contudo, a partir do momento em que
Feliciano foi escolhido como presidente da Comissão de Direitos Humanos (CDH),
tudo mudou. Ele virou empecilho. E enquanto a eleição presidencial de 2014 não
chega, Feliciano continuará apenas empecilho. Quando a eleição chegar, ele
novamente ouvirá o canto da sereia Dilma e o coro da esquerda maléfica o
chamando para fazer campanha por eles.
Neste momento, ele não ouvirá
nenhum doce canto de sereia. Tudo o que ele ouvirá são gritarias de ódio, pois
as esquerdas odeiam o Deus que rivaliza com a religião ideológica deles, com o
Deus-Estado deles.
E como toda falsa religião, o
socialismo tem seus falsos profetas e pastores.
Esquerdismo “crente”
Entre os vários movimentos
protestantes esquerdistas que se juntaram na campanha de ódio da esquerda
secular contra Marcos Feliciano está o grupo Evangélicos
Pela Justiça (EPJ).
O EPJ reconhece, um tanto contente,
que a Comissão de Direitos Humanos sempre esteve sob o domínio do PT. Durante o
reinado do PT nessa comissão, o EPJ nunca protestou contra o PLC 122 ou contra
o infame kit gay.
A postura oficial do EPJ, em
concordância com sua mentalidade relativista esquerdista, é encarar a luta
contra o PLC 122 como uma luta contra os próprios “direitos civis dos
homossexuais”. Em documento recente, em posse de Julio Severo, o EPJ declara:
“Temos observado uma postura dos deputados evangélicos contrária à defesa de
direitos civis de homossexuais, transmitindo uma imagem que os evangélicos
odeiam os homossexuais, apesar de repetidas declarações de que os amam e de que
não são homofóbicos3. Lembremos de que mesmo entre grupos evangélicos as
interpretações bíblico-teológicas sobre homossexualidade são muito variadas.
Além disso, numa sociedade pluralista como a nossa, devemos partir do
pressuposto de que Direitos Humanos são princípios fundamentais e inerentes,
independentemente de orientação sexual e gênero”.
O EPJ também dá uma cotovelada nos
parlamentares da bancada evangélica que se opõem ao PLC 122: “Parlamentares
evangélicos, assim como de qualquer outra religião, devem lembrar que a
liberdade religiosa assegura que regras ou costumes de uma determinada religião
não podem ser impostos a qualquer pessoa. Muito menos podem tais regras ou
costumes serem codificados em lei”.
Traduzindo: se a oposição ao homossexualismo
e ao aborto tem raízes na cultura judaico-cristã do Brasil, deve ser totalmente
rejeitada. Por outro lado, se o favorecimento ao homossexualismo e ao aborto
tem suas raízes no socialismo, deve ser totalmente aceito, pois a religião
marxista é “laica”.
Movimento Evangélico Progressista
Conheci o EPJ antes de sua
metamorfose, quando ainda era o Movimento Evangélico Progressista (MEP), fundado
pelo bispo marxista assassinado Robinson
Cavalcanti.
A ética do MEP era sempre trabalhar
com o PT, e sua linha de raciocínio era: O PT está autorizado, pelo
deus-socialista, a impor suas próprias leis e imoralidades na sociedade.
Mas o mesmo MEP hostilizava toda
tentativa evangélica de competição com o PT na modificação das leis.
O maior evento “ético” do MEP foi
realizado, com o patrocínio do PT, no Congresso Nacional. O
palestrante principal do evento foi Caio Fabio, outrora o maior astro da
Igreja Presbiteriana do Brasil.
O decrépito MEP adorava o MST, um
movimento comunista radical. E o EPJ? Na comemoração dos 25 anos do MST, o esquerdista
Ariovaldo Ramos recebeu permissão de Geter Borges para representar o EPJ e
aproveitou para louvar os desbravadores evangélicos socialistas do Brasil:
Geter Borges, Robinson Cavalcanti, Caio Fábio, Ed Rene Kivitz, Marina Silva,
Valdir Steuernagel e tantos outros.
Mas Ariovaldo sabe também louvar esquerdistas
seculares. Recentemente, ele louvou Hugo Chávez como referência mundial. Esse
é o mesmo Ariovaldo que fez parceria recente entre evangélicos e o governo do
PT, mas ficou de boca fechada contra o representante do PT e sua ficha tenebrosa.
Reforçando essa aliança evangélica,
o EPJ se aliou ao Conselho Latino-Americano de Igrejas para reunir, até o dia 21
deste mês, todas as organizações evangélicas esquerdistas da América Latina
para pedir a renúncia de Marcos Feliciano e a volta na CDH do que eles chamam
de líderes “democráticos”: o PT e sua corja.
Marcos Feliciano e suas reações confusas
A resposta de Feliciano a esses
ataques tem sido confusa. Em entrevista nas páginas amarelas da revista Veja esta semana, ele destacou muito bem
a postura cristã clássica, com relação aos homossexuais, de amar o pecador e
detestar seu pecado. Mas ele se embaraçou todo nas outras perguntas
inquisitórias do entrevistador, parecendo usar qualquer argumento artificial e
pobre para escapar da armadilha dos questionamentos da revista.
Marcos Feliciano |
Com relação ao ódio da esquerda
evangélica, Feliciano manteve ontem um encontro secreto com Ariovaldo Ramos e outros
pastores esquerdistas em São Paulo.
O que saiu desse encontro? Feliciano
“moderará” seu discurso contra a agenda gay e abortista? Honestamente, não sei.
Mas gostaria que Feliciano
entendesse que, exatamente como o PT vê, suas posturas antiaborto e
antissodomia o tornam um empecilho para o avanço no Brasil de um socialismo que
ele mal sabe o que é.
O ódio que ele sofre na pele agora,
vindo igualmente da esquerda secular e da esquerda evangélica, tem a mesma fonte:
a sereia vermelha que o seduziu nas últimas eleições.
No passado, muitos pastores
protestantes, especialmente Caio Fábio, abraçaram essa sereia porque tinham a
mesma ideologia. Eles fortaleceram o canto dela em todas as igrejas evangélicas
do Brasil. Muitos
pastores pentecostais e neopentecostais caíram no canto dela e no conto do
vigário vermelho. Caíram por puro oportunismo.
Não é preciso ser um pastor
pentecostal e ter poderosos dons de revelação para compreender que há algo de
muito errado e podre no canto, conto e encantos do socialismo e dos
socialistas.
Se Feliciano não entender isso, a
sereia vermelha continuará cantando-o — até engoli-lo.
Fonte:
www.juliosevero.com
Leitura
recomendada:
Nenhum comentário:
Postar um comentário