Presidente Vladimir Putin
Federação Russa
23, Ilyinka Street
Moscou, 103132, Rússia
Federação Russa
23, Ilyinka Street
Moscou, 103132, Rússia
Prezado Presidente Putin
No nome de milhões de americanos e
canadenses que estão preocupados com a propagação aparentemente irreversível da
homossexualidade em nossos países e internacionalmente, desejo respeitosamente
expressar minha gratidão sincera que sua nação tem assumido uma postura firme e
inequívoca contra esse flagelo ao proibir a propaganda homossexualista na Rússia.
Você tem dado um exemplo de liderança moral que está envergonhando os governos
da Europa Ocidental e América do Norte. Você tem inspirado os povos do mundo. A
Lituânia, a Moldávia, a Hungria e a Ucrânia já estão começando a seguir seu
exemplo baseado em princípios, e você tem gerado esperança real no movimento
pró-família internacional de que essa agenda sexual destrutiva e degradante
pode finalmente começar a ser freada no mundo inteiro.
Como líder de longa data no
movimento pró-família que fez uma turnê em seu país em 2006 e 2007 defendendo a
própria lei que você sancionou, quero prevenir você a não presumir que você
resolveu totalmente o problema com a sanção dessa lei. A batalha para proteger
sua sociedade da homossexualização apenas começou, e você poderá ficar surpreso
de descobrir nos próximos meses e anos que muitos líderes mundiais começarão a
trabalhar agressivamente para tentar intimidar você e forçar você a se render
às exigências homossexualistas.
Poucas agendas políticas na
história da humanidade tiveram a tenacidade e determinação do movimento
homossexualista. Seus ativistas são movidos por uma militância implacável e fervor
de avançar seus próprios interesses egoístas que rivalizam até com as seitas
religiosas mais fanáticas. Dá para se ver um vislumbre do espírito por trás
desse movimento em Gênesis 19:4-11.
Em apenas cinquenta anos esse grupo
periférico que representa apenas 2% da população tem, por meio de pura força de
vontade e intimidação, ganhado mais influência política nos poderes
legislativos e tribunais do mundo ocidental do que a igreja cristã. A conduta
sexual que define sua identidade como indivíduos e como movimento era quase
universalmente ilegal e proibida durante os anos em que nossas duas nações
estavam aliadas contra a ameaça do nazismo, mas pouco mais de meio século
depois os líderes homossexualistas e seus representantes ocupam a maioria dos
cargos de poder no Ocidente, e estão crescendo no Oriente e nas nações em
desenvolvimento também.
Ao preparar sua sociedade para
reconhecer e confrontar as iniciativas do movimento de militantes gays é
importante compreender que a propaganda e as políticas deles seguem o conto de
que toda censura à homossexualidade leva inevitavelmente ao ódio, violência e
assassinato de homossexuais. Todas as políticas pró-homossexualismo dos Estados
Unidos e da Europa se apoiam nessa premissa implícita e inquestionável, mas
fictícia. Portanto, o movimento homossexualista não está simplesmente buscando
tolerância social, ou aceitação, mas poder e controle politico. Eles querem o poder
de reprimir toda desaprovação à homossexualidade na sociedade russa e forçar
todos os cidadãos (principalmente os jovens) a adotar a opinião de que a
conduta homossexual é boa e normal.
Eles pedem igualdade, mas logo que conseguem
todos os ideais sociais que exploraram para chegar ali, tais como tolerância
social, liberdade de expressão e respeito pela diversidade cultural, vem o
descarte desses ideais. Em lugar desses ideais introduz-se uma nova cosmovisão
e moralidade reversa e invertida que condenam toda desaprovação à
homossexualidade como uma nova forma imaginária de intolerância. Chamo esse
fenômeno de “homo-fascismo” e o defino como uma forma de extremo radicalismo
esquerdista e retrógrado que busca estabelecer rígidos controles autoritários sobre
todos os discursos públicos e políticas governamentais com relação a normas e
boas maneiras sexuais, e sancionar medidas punitivas contra pessoas que
discordam por motivo de consciência, punindo ou suprimindo toda desaprovação à
homossexualidade e condutas sexuais relacionadas (que evidentemente, muito
embora eles neguem, rapidamente incluiriam doutrinação e exploração sexual de
crianças).
Nos próximos meses e anos a Rússia
e seu povo serão cada vez mais retratados por exagerações abusivas e carregadas
de paixão como portadores de ódio e intolerância, decididos a exterminar os
homossexuais. Aliás, a campanha de propaganda sobre esse tema já foi iniciada,
com filmagens de vídeo professando mostrar neo-nazistas russos batendo em
homossexuais agora circulando na internet, junto com a falsa insinuação de que essa
é a intenção da lei russa. Essa mesma máquina de propaganda e metodologia vem
triturando Uganda desde 2009 quando esse país introduziu (mas nunca aprovou)
seu Projeto de Lei Anti-Homosexualidade (PLAH) que concordo foi duro demais,
mas que nunca refletiu nenhuma intenção do governo de Uganda de exterminar
homossexuais, conforme os ativistas gays e seus aliados dos meios de
comunicação continuam a alegar.
Aliás, esse conto gay que iguala
oposição à homossexualidade ao genocídio nazista é em parte uma tentativa de
obscurecer as raízes feias do moderno movimento homossexualista na Alemanha
antes do nazismo. O fascismo alemão era formado e facilitado por homossexuais
do sexo masculino, de orientação masculina, em resposta ao modelo efeminado da
homossexualidade que sustentava que todos os homens homossexualistas eram
realmente almas fêmeas aprisionadas em corpos de homens. Começando na década de
1860, os homossexuais fêmeos, depois de Karl Heinrich Ulrichs, o avô do
movimento de direitos gays, construíram um poderoso movimento social e politico
na Alemanha que focava na revogação das leis contra a sodomia.
Ofendidos pela constante
caracterização da homossexualidade masculina como efeminada, os homossexuais
machos criaram seu próprio movimento fundamentados na filosofia de culto ao
guerreiro exemplificado pela antiga Esparta. Esses foram os primeiros fascistas
alemães e de suas fileiras vieram primeiro os briguentos de uniformes marrons
da 1ª Guerra Mundial e então o Partido Nazista. Essa tese é fartamente
documentada em meu livro “The Pink Swastika: Homosexuality in the Nazi Party”
(A Suástica Rosa: Homossexualidade no Partido Nazista), que co-autorei em 1995
com o pesquisador Kevin E. Abrams.
Junto com essa carta, estou
incluindo um exemplar de The Pink Swastika (Quarta Edição) em inglês que vem
autografado pelo meu co-autor e eu. Logo estaremos completando um processo há
muito atrasado de publicar o livro em russo, e assim nos comprometemos que
dedicaremos a versão russa da The Pink Swastika ao governo russo e a seu povo.
Será nossa honra enviar o primeiro exemplar da versão russa a você.
Mais uma vez, obrigado, presidente
Putin, por permanecer firme na defesa da família natural, que é o alicerce
essencial de toda civilização humana. Talvez por meio da inspiração de sua
liderança, uma aliança das pessoas boas de nossos países com as pessoas boas de
seu país, possamos de novo de alguma forma cooperativa, redimir o futuro da
humanidade de um Leviatã fascista, exatamente como fizemos na 2º Guerra
Mundial.
Respeitosamente,
Pastor
Scott Lively, J.D., Th.D.
Defend the Family International
PO Box 2373
Springfield, MA 01101
Estados Unidos
Defend the Family International
PO Box 2373
Springfield, MA 01101
Estados Unidos
Traduzido
por Julio Severo do documento de Scott Lively: An
Open Letter To President Vladimir Putin
Fonte:
www.juliosevero.com
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