domingo, 15 de maio de 2011

MINISTÉRIO DA FALTA DE EDUCAÇÃO!!!

Na esteira dos absurdos dessa nação tupiniquim, eis que o Ministério que deveria ser Da Educação, lança o livro chamado “Por uma vida melhor”    (que seria de português), onde há afirmação de que não há que se falar em certo e errado no uso da língua.
Eis, então, que o MEC, neste livro que está a ser distribuído para milhares de alunos, diz, por exemplo, que deve ser aceita a frase: “Os livro ilustrado mais interessante estão emprestado".
Aí, em sua página 15, o livro estampa:
“Mas eu posso falar 'os livro'?".
E, pasmem, eis a resposta dos autores:
 "Claro que pode. Mas com uma ressalva, ‘dependendo da situação a pessoa corre o risco de ser vítima de preconceito linguístico’”
(veja matéria do Jornal Nacional sobre o caso: link)
Para onde caminha esse país de analfabetos funcionais, onde o governo, que deveria zelar pela EDUCAÇÃO de seu povo, ao invés de aprimorar os mecanismos de ensino e avaliação, valorizar os professores e buscar o aperfeiçoamento da rede educacional, simplesmente DEMONSTRA SUA INCOMPETÊNCIA e, ao invés de mudar o panorama, vem com essa ‘desculpinha’ sob ‘vestes de uma perspectiva intelectualizada’, para justificar o que está a ocorrer no dia a dia: milhares de alunos saindo realmente a falar: “os livro”, “meus amigo”, “os cara”, “pra mim fazê”, “trais a tauba”, “muito bão os eis-presidenti”, etc
Não bastasse a política vergonhosa de não haver mais reprovação, para se dizer ao mundo exterior que o Brasil possui índices razoáveis de alunos formados no ensino básico ou médio (ainda que se formem sem saber escrever e ler!!!), agora o MEC e seus responsáveis (sim, o governo federal, Sua Excelência o Min. da Educação, os responsáveis pela aprovação dessa abjeta cartillha, todos!!) lançam uma pseudavisão intelectual, para justificar sua incompetência em educar a população!!
E mais: o Ministério da Educação informou que a norma culta da língua portuguesa será sempre a exigida nas provas e avaliações.
Ah é???
E quem vai passar, senhor Ministro?? 
Que absurdo!!
Então, no vestibular para a tão sonhada faculdade, o MEC irá exigir a norma culta... mas ensinará aos alunos da rede pública, a língua NÃO CULTA, que os experts intelectóides do MEC dizem que pode ser dita sim... 
Ah, tenham vergonham!
Tenha certeza, senhor Ministro e demais co-autores desse CRIME à educação, serão os alunos que não estarão na rede pública de ensino que passarão novamente a ocupar as vagas nas faculdades, a obter os empregos, a obter os  acessos que a cultura exige.
É de indignar qualquer pessoa de senso, observar que o governo, que tanto prega a valorização das classes menos favorecidas, além de tentar maquiar a própria incompetência de ensino, criar perverso mecanismo de afastamento da população da rede pública das universidades, setores de produção, comércio, cargos melhor assalariados, etc.
Ou os notáveis do MEC acham que alguém contratará alguém para atender a um cliente, que fale: “e aí mano, os preço tão bão, quer dar umas olhada nos pano?”
Sinceramente, acho que o Ministério Público no mínimo deveria investigar a questão e a população não aceitar essa falência orquestrada da educação nacional!
Depois, nos deparamos com pessoas querendo educar seus filhos por conta própria (como já escrevi anteriormente: link) e vem o Estado a querer punir os pais, dizendo que somente o Estado pode educar... 
Aos que estão a receber alguma sanção por estar a educar seus filhos por conta própria, acredito que deveriam juntar nos processos essa abominável cartilha do MEC, para demonstrar que estão, na verdade, a proteger seus filhos da ação execrável do Estado que, assim, quer levar seus pequenos a serem marginalizados na vida futura.
Não marginalizados por preconceito, como assevera o MEC; mas, sim, pelos meios de avaliação, pelos empregadores, pelo sistema nacional e internacional de ensino que exige norma culta, etc.
Por fim, é preciso que a Justiça pare de ser eufemista com quem pratica tamanho dano à nação: essa conduta de criar danos aos alunos deve ser vedada e seus agentes punidos!
Em meio a tanto ativismo judicial e usurpação de funções legislativa e executiva (como as recentes, externados pelo STF), por que não fazer o mínimo que lhe compete: julgue, nos termos da lei, quem conspurca os direitos e garantias fundamentais das crianças e adolescentes, como seres em desenvolvimentos, lançados ao limbo da hipocrisia e descaso, no seu fundamental direito de educação?
Diz a Constituição Federal:
Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição
Ainda:
Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:
V - proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação e à ciência;
Por fim:
Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
Será que o ‘pessoal do MEC’, por achar que ‘os livro’ é certo, não lêem a Constituição Federal, e, por isso, não viram que a educação visa ao desenvolvimento da pessoa e seu preparo para cidadania e qualificação para o trabalho?
Desse modo, plenamente possível obstar essa ação maléfica e claramente contrária à Constituição Federal, mediante ações e medidas!
E chega de falta de educação, em todos os sentidos!!
Fonte: blog - Fernando M. Zaupa

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