Mais
de 70 mil pessoas lotaram a Esplanada dos Ministérios, em Brasília,
para declarar sua posição em favor da liberdade de expressão, da
liberdade religiosa, da família tradicional e da vida, coordenada pelo
pastor Silas Malafaia. A manifestação atraiu além de evangélicos de diversas denominações, católicos e seguidores de outros segmentos religiosos (veja fotos e vídeo abaixo). O
evento foi o segundo maior já realizado em Brasília, só perdendo para
as Diretas Já, que na ocasião foi favorecido por ponto facultativo.
Segundo a PM, no início da programação,
às 15h, havia cerca de 40 mil pessoas, e por volta das 17h a
manifestação já contava com mais de 70 mil pessoas. Outro detalhe
importante, de acordo com a organização do evento, foi que o mesmo
reuniu o maior número de líderes evangélicos nos últimos tempos.
Lideranças evangélicas e parlamentares
também ocuparam a tribuna para defender os princípios e valores da
Palavra de Deus, e rechaçar o aborto e o casamento gay. Entre os
presentes estavam os pastores Abner Ferreira e Samuel Ferreira, da
Assembleia de Deus de Madureira; o apóstolo Renê Terra Nova, do
Ministério Restauração; o apóstolo Rina, da Igreja Bola de Neve; Estevam
Fernandes, da Primeira Igreja Batista em João Pessoa (PB); pastor Mário
Oliveira, da Igreja Quadrangular; Samuel Câmara, da Assembleia de Deus
em Belém; e o bispo Robson Rodovalho, da Sara Nossa Terra, entre outros.
“Não tem bandeira de igreja. Aqui é
plenário de todos”, disse o pastor Silas Malafia, que mais uma vez
reiterou seu discurso sobre a liberdade de expressão. “O Brasil é um
estado democrático de direito e ninguém vai calar a nossa voz. Para
calar a nossa voz, vai ter que rasgar a Constituição do Brasil”,
enfatizou.
Muitos manifestantes venceram a distância
para marcar presença no ato público. “Vale a pena estar aqui para lutar
pelos direitos das famílias, e mostrar que nós somos um povo unido”,
disse o pastor Adenildo Pereira, de Manaus, no Amazonas. “Viemos aqui
para declarar que a Igreja da cidade de Lins ora pela família
tradicional, pela liberdade de expressão e pela liberdade religiosa”,
declarou Leandro Cardoso, que liderou uma caravana com mais de 60
pessoas da Segunda Igreja do Evangelho Quadrangular, em Lins, no
interior de São Paulo, até a capital federal. Também foram registradas
caravanas do Rio de Janeiro, Goiás, Belém, Minas Gerais, Mato Grosso,
João Pessoa.
A festa dos defensores da família
tradicional e da vida começou às 15h15 e só terminou às 19h. Nem o sol
intenso da tarde desanimou os milhares presentes, que cantaram sucessos
da música gospel com Eyshila, André Valadão, Ana Paula Valadão, Aline Barros, Thales, Cassiane, Nani Azevedo, e David Quinlan, entre outros.
Após as imagens, veja o pronunciamento do Pr. Silas Malafaia na manifestação:
Vídeo: Pr. Silas Malafaia solta o verbo em frente ao Congresso Nacional; confira abaixo!
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Imprensa faz papel vergonhoso cerceando a voz dos evangélicos
Na última quarta-feira (5) mais de 70 mil
pessoas lotaram a Esplanada dos Ministérios, em Brasília, para declarar
sua posição em favor da liberdade de expressão, da liberdade religiosa,
da família tradicional e da vida. Porém, o evento, coordenado pelo
pastor Silas Malafaia e lideranças evangélicas (clique aqui e veja como foi a programação), teve uma cobertura tímida por parte dos veículos de comunicação, que ignoraram ou minimizaram o peso e o valor do protesto.
Em sua coluna no site da Veja, o
jornalista Reinaldo Azevedo, sempre muito lúcido e sincero em suas
colocações, como lhe é de costume, ousou pontuar e destacar o que a
grande mídia não fez por simplesmente não ser a favor dos temas
propostos. “Para mostrar que é isenta e não tem preconceitos, até os
ataques de Dirceu à liberdade de expressão são… livremente expressos!
Mas os 70 mil da praça, que falaram EM DEFESA da liberdade de expressão,
ah, esses foram tratados com menoscabo ou com desrespeito mesmo:
‘Afinal, não pensam o que pensamos; têm uma pauta reacionária…’”,
descascou o jornalista.
“A liberdade é e será sempre o direito de
divergir. Infelizmente, amplos setores da imprensa tentaram cassar dos
evangélicos esse direito. Para estes, a agressão foi irrelevante porque,
reitero, não dependem dessa visibilidade para existir. Para o
jornalismo, no entanto, a coisa é séria: há o risco de que o paradigma
da pluralidade esteja se perdendo. Os cristãos, sempre que julgarem
necessário, voltarão às praças. Espero que essa imprensa de agenda tenha
como voltar a seus leitores”, concluiu Reinaldo Azevedo.
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setores da imprensa tentaram cassar dos evangélicos o direito de dizer
“não”. Agrediram os fatos, a democracia e os seus leitores.
Fonte: verdadegospel.com
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