Milhares
de cristãos tomaram o gramado em frente ao Congresso Nacional nesta
quarta-feira. A manifestação conta com o apoio de diversas denominações,
inclusive de correntes católicas. Às 17h30, os organizadores do evento
anunciavam a presença de 70 mil pessoas; a Polícia Militar do Distrito
Federal estimava em 40 mil. Que outra força consegue reunir tanta gente
num dia útil? Não sei. O que espanta, no entanto, não é isso, não. A
exemplo do que aconteceu com a Marcha para Jesus, no Rio, no último dia
25 (que pode ter levado até 500 mil pessoas às ruas), também a
manifestação de hoje foi editorialmente ignorada pela grande imprensa.
Qualquer protesto de meia dúzia de gatos-pingados merece muito mais
espaço.
Há uma
clara manifestação de arrogância em relação às opiniões e às convicções
de milhões de brasileiros, ali representados por muitos milhares. Parece
que se parte do seguinte princípio: “Se eu não noticio, então não
existe”. A mera comparação pode ser devastadora para aqueles que dizem
seguir um jornalismo isento e independente. Todos os protestos contra o
Marco Feliciano, por exemplo, que reuniam, muitas vezes, não mais do que
duas ou três dezenas de pessoas, mereceram ampla cobertura da imprensa.
Até as manifestações de pura truculência às portas de templos
religiosos em que ele pregaria ganharam ampla visibilidade.
Os que
discordam do ponto de vista dos evangélicos podem achar que esse é, sim,
um bom caminho. Afinal, como consideram “reacionária” a pauta daqueles
cristãos, acham correto que a imprensa abra mão de seu papel, que é
noticiar o que sabe, o que apura e o que vê. Trata-se de um engano
fatal, amigo! Amanhã, essa mesma imprensa pode ignorar algum outro
assunto que você considera fundamental porque está fora da sua (dela)
agenda.
É claro
que sempre se pode adotar o paradigma Luís Roberto Barroso (sim, ainda
falarei de sua sabatina): imprensa boa e isenta é aquela que pensa o que
pensamos; imprensa ruim e parcial é aquela da qual discordamos…
Por Reinaldo Azevedo
Fonte: http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/
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Marcha pela Família reúne 100 mil pessoas em Brasília
Antes do evento, mídia secular apostava um público de apenas 30 mil pessoas, mas no dia a aglomeração foi muito maior, conforme apontou Portal Fé em Jesus
Julio
Severo
“Esse nosso evento é um ensaio, um
exercício de cidadania. Não somos cidadãos de segunda classe, vamos influenciar
a nação,” disse o Pr. Silas Malafaia com entusiasmo a uma multidão estimada em
mais de 100 mil pessoas, de acordo com o Portal Fé em Jesus.
Marcha pela Família em Brasília |
A multidão, composta de gente
simples, ordeira e pacata, estava ali reunida para atender ao chamado do pastor
assembleiano, que havia em seus programas de TV e mídias convocado os
evangélicos e brasileiros pró-família para um manifesto público em defesa da família,
da vida e das liberdades de expressão e religião na tarde de quinta-feira (5 de
maio) em Brasília.
A manifestação foi o primeiro
grande ato contra a resolução ditatorial do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) obrigando
os cartórios de registro a fazer “casamentos” gays.
Marcha pela Família em Brasília |
O deputado João Campos (PSDB-GO),
ex-presidente da Frente Parlamentar Evangélica, disse que o evento foi
necessário porque o PT está tentando colocar uma mordaça na imprensa, ao
pretender impor controles na mídia, especialmente as mídias cristãs. “O Estado
laico não é o religioso nem o antirreligioso. É o que garante a liberdade de
crença,” disse ele.
Outro alvo da manifestação foi a
ameaça do PLC 122, que transforma em crime toda crítica às práticas
homossexuais. A manifestação se tornou mais necessária, pois apenas um dia
antes da Marcha pela Família, Renan Calheiros (PDMB-AL), o presidente do Senado,
afirmou
que, com ou sem consenso, vai fazer com que o Senado priorize a aprovação do
PLC 122.
Teria tentado Calheiros, cuja
eleição para presidente do Senado foi marcada pela exposição de seus escândalos
políticos, afrontar a manifestação pró-família?
Marcha pela Família em Brasília |
Calheiro não é o único que vê com
maus olhos iniciativas em favor da família. A mídia esquerdista brasileira, que
adora inflar os números das paradas gays, fez tudo o que pôde para pintar, para
seus espectadores, um quadro de pequenez para a Marcha pela Família.
De acordo com denúncia
do Portal Fé em Jesus, o CorreioWeb anunciou 8 mil pessoas, mas depois
corrigiu. O Estadão também optou por apresentar um número murcho para o evento.
O Congresso Em Foco, que é a coroa
da mídia pró-PT no Congresso Nacional, apostou em apenas 30 mil pessoas, numa
reportagem que não conseguiu esconder seu azedume por um evento de protesto
contra o aborto, contra o “casamento” gay e contra o ditatorial PLC 122.
Marcha pela Família em Brasília |
Anos atrás, ao tratar da Marcha
para Jesus, o Congresso
Em Foco retratou o evento como igual à Parada Gay, como se ambas as passeatas
fossem marcadas por farras, bebedeiras, violência e sexo anal. Mas na hora de
entrar na questão dos números, a igualdade foi zero. O veículo pró-sodomia fez
questão de atribuir números estratosféricos às paradas gays. A Marcha para
Jesus ou a Marcha pela Família? O Congresso Em Foco não viu e, mesmo antes de
ver, já pode garantir: foi pequena.
A
realidade da força desses eventos
ou os sentimentos pró-família do povo brasileiro pouco mexem com o senso
do Congresso
em Foco em particular ou da grande mídia geralmente. Eles preferem,
mesmo de olhos vendados e antes do evento, afirmar que uma parada gay
teve 3 ou 4 milhões de participantes. Para todo o resto, especialmente
para o povo que está vendo, eles são completamente cegos.
Num artigo sobre comportamento
homossexual, feito com sua notória parcialidade designada para produzir nos
leitores reações de apoio às causas gays, o Congresso Em Foco se deparou com um
fato inédito em seus anos de propaganda esquerdista: os
leitores manifestaram seus sentimentos pró-família discordando da descarada
propaganda pró-homossexualismo. O artigo acabou se tornando, até aquela
ocasião, o mais comentado de Congresso Em Foco, que não teve outro recurso se
não acusar seus próprios leitores de “homofobia.”
É muito difícil praticar jornalismo
honesto no Brasil. Mas é fácil, em cargos políticos ou jornalísticos, adulterar
dados, números, estatísticas e fatos, com apenas uma canetada maliciosa, em
favor de agendas destrutivas, como a agenda gay, e em desfavor dos sentimentos
da maioria do povo brasileiro, que é pró-família.
Tais sentimentos não são
respeitados nem mesmo quando são manifestos por seus próprios leitores e
eleitores.
O Congresso Em Foco preferiria, é
claro, passeatas
evangélicas mais alinhadas com os objetivos da ONU. Elas existem, mas não
foi o que aconteceu no evento em Brasília.
Marcha pela Família em Brasília |
O fato é que o povo compareceu em
massa à Marcha pela Família em Brasília. Sua mensagem foi clara: Queremos vida, não morte nem aborto.
Queremos família, não falsificações grosseiras, inclusive o “casamento” gay. Queremos
liberdade, não opressão.
Um recado poderoso foi passado aos políticos
e à mídia: com ou sem canetadas maliciosas, o povo está de olho e vai lutar pela
família.
Com
informações do Portal Fé em Jesus e do Congresso Em Foco.
Fonte:
www.juliosevero.com
Leitura
recomendada:
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