2012 (LifeSiteNews.com) — A
prefeitura de Moscou recusou dar uma licença para a parada do orgulho gay pelo
sétimo ano consecutivo, desafiando uma decisão do Tribunal Europeu de Direitos
Humanos contra a cidade em 2010 que resultou em dezenas de milhares de dólares
em multas.
Prometendo que “recorreria no tribunal na
segunda-feira”, o ativista homossexual Nikolai Alexeyev acrescentou que
“realizaremos a parada de qualquer jeito”.
Em anos anteriores ativistas gays buscaram desafiar a
proibição às suas paradas, mas a polícia rapidamente os prendeu ou dispersou.
O site homossexualista Rússia Gay informa que a
prefeitura de Moscou respondeu à petição deste ano declarando que tal parada
provocaria “uma reação negativa na sociedade”.
“Na opinião dos cidadãos, atividades associadas ao
debate de relações sexuais, abertas em áreas públicas, é uma provocação,
causando danos morais às crianças e adolescentes”, declarou a prefeitura,
acrescentando que tais paradas “insultam o senso religioso e moral” dos
cidadãos e mostram “condições abjetas e desumanizadoras”.
O local proposto para a parada, comentou a prefeitura,
está “no centro histórico de Moscou, que é um lugar favorito para crianças e
famílias de moscovitas e visitantes. Nesse aspecto, a realização de eventos
públicos pode provocar ações ilegais contra os indivíduos que não compartilham
suas opiniões”. A prefeitura avisou que se a parada gay for em frente conforme
está planejado, os participantes “poderão ser levados a juízo do jeito prescrito”.
Os organizadores da parada prometeram excluir palavras
obscenas e nudez, mas não conseguiram convencer as autoridades a permitir o
evento. As paradas de orgulho gay no mundo inteiro são muitas vezes cenários de
nudez, gestos e sinais obscenos, zombaria aos símbolos religiosos e atos
simulados e até mesmo reais de sodomia, à vista de todo o público.
Tanto o atual prefeito de Moscou, Sergei Sobyanin,
quanto seu antecessor, Yury Luzhkov, são conhecidos por sua firme oposição às
paradas gays desde que os ativistas gays propuseram pela primeira vez tais
paradas há sete anos, e Luzhkov de modo particular chamou-as de “satânicas”.
Uma oposição semelhante foi expressa pelos líderes de
todos os grandes grupos religiosos da Rússia, inclusive do patriarca ortodoxo
russo Alexis II, o rabino-mor da Rússia Berl Lazar e o mufti Talgat Tajuddin,
cabeça da Junta Muçulmana Espiritual Central.
Oposição à propaganda homossexual na Rússia é uma
posição que a vasta maioria dos cidadãos tem, de acordo com pesquisas de opinião
pública.
Uma pesquisa de opinião pública deste ano conduzida
pela agência estatal de pesquisa de opinião pública VTsIOM mostrou que 86 por
cento dos 1.600 entrevistados na Rússia inteira disseram que apoiam leis
proibindo a promoção das relações homossexuais. Uma pesquisa de opinião pública
de 2010 revelou que 74 por cento dos russos disseram que os homossexuais são
“moralmente depravados ou aleijados” e acreditam que a homossexualidade é “uma
perversão mental amoral”.
Traduzido por Julio Severo do artigo de LifeSiteNews: Despite threat of fine from eurocrats, Moscow government again
prohibits ‘gay pride’ parade
Fonte: www.juliosevero.com
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